O Desafio

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Karol: Garotas... Por que diabos o Ruggero me daria esse vestido??

Lina: Vai ver ele não esqueceu de você... Ou então foi um presente de boas vindas...

Valen: A verdade é que o Ruggero é imprevisível, ele namorou várias garotas depois que você foi embora e o relacionamento dele com todas elas era algo instável... Nunca sabíamos o que iria acontecer.

Lina: Eu gosto muito do Rugge, de verdade, mas também sei o cafajeste que ele é. Não quero que você sofra nem crie falsas expectativas, vamos pensar no pior, que foi uma brincadeira de algum dos garotos e eles colocaram no nome do Ruggero, já que vocês eram o casalzinho do fundamental.

Karol: É, deve ser isso mesmo... E também, eu já superei o Ruggero, não penso mais nele há tempo e ele não tem nenhuma importância na minha vida. Garanto que ele também não sente mais nada. -uma coisa é o que eu falo, outra o que eu sinto.

Karol narrando:
Pegamos nossas coisas, e entramos no carro da Valen em direção à festa. Quando chegamos lá, o evento já estava bombando: música alta, copos para tudo que era lado, bebidas, casais e muita dança. Entramos juntas, e parece que por um momento o centro das atenções se voltou para nós, tipo aquelas cenas de filme, em que uma luz foca na protagonista, e os cabelos voam graciosamente. Sentia todos os olhares sobre nós, pessoas cochichando "A Karol voltou?" ou "Essa é a famosa Karol Sevilla?". Enquanto avançamos para o centro da casa, as pessoas abrem um corredor para nos dar espaço, até que paramos em frente a três garotos: Michael Ronda, Agustín Bernasconi, e ele. Ruggero Pasquarelli. Dou um passo à frente e ele faz o mesmo, então sinto sua respiração quente e parece que voltamos no tempo, há três anos atrás.

Ruggero narrando:
Estava dançando com meus amigos, enquanto diversas garota vinham em meu encontro querendo ficar comigo. Parece que a notícia do término do meu namoro com a Candelária se espalhou rápido... não imaginava diferente, já que todos falam sobre mim. Dispensava algumas garotas, pegava outras... nada preocupante. Estava feliz, bebendo, aproveitando meus últimos dias de férias, porém também estava atento a porta de entrada, esperando que os boatos de que uma garota em especial viria, fosse real. Continuo dançando ao som das músicas agitadas, até que a música alta é abafada e os sussurros e comentários tomam conta do lugar. De imediato, viro para a entrada tentando entender a situação. Então eu a vejo. Lina, Valen, e ela. Karol Sevilla estava de volta. Dou um passo à frente, assim como ela, e a olho de cima a baixo. Aqueles olhos verdes, brilhantes como uma esmeralda. Me atraíam de forma tão intensa, que seria capaz de beijá-la ali mesmo, na frente de todos.

Karol: Oi Ruggero. -ela fala e sorri. Ah, esse sorriso...

Ruggero: O-oi... -falo, ainda paralisado. Ela estava linda naquele vestido, parece que eu acertei, como sempre. Seu corpo sempre foi lindo, mas estava perfeito. Suas curvas, seu cabelo, seu rosto... ela cresceu, e o tempo só a favoreceu.

Karol: Quanto tempo... como você tá?

Ruggero: Bem, tô bem e você?

Karol: Ah, tô bem também. Ainda me readaptando a cidade, mas tô me virando.

Ruggero: A garota sai de Nova York, mas Nova York não sai da garota. -ela ri, e eu rio junto, contagiado pelo seu sorriso.

Karol: É, parece que sim. Estava com saudades daqui, desse clima, das festas... -ela fala e olha fixamente em meus olhos.

Ruggero: As festas são as melhores não é? Lembra daquelas que eu dava antigamente?

Karol: SIM! Eram incríveis, eu me divertia muito. Estava com saudades disso, dessas pessoas. -ela parece se envolver cada vez mais no assunto, até que alguém nos interrompe.

Xxx: Ei galera, o que acham de jogar verdade ou desafio? -ele fala e eu e Karol nos olhamos. Nós sabemos bem a importância desse jogo em nossas vidas, então falamos juntos: Vamos.