Natasha Romanoff.
Não queria ter que partir pra essa tática com Elizabeth, ou Shadow como ela gosta de ser chamada, mas ela não vai ceder se não for do jeito difícil. Conheço Elizabeth a muito tempo pra saber que ela não gosta do jeito fácil das coisas e sempre opta pela pior alternativa.
- Vamos começar com 500 flexões. - Ela olha pra mim com ódio mas mesmo assim me obedece. Parece que ela cansou de levar choque. Não me achem uma má pessoa por fazer isso, eu apenas quero o seu bem, e se pra isso ela tiver que me odiar, que seja.
Comecei a observar Elizabeth a uns anos atrás quando finalmente conseguimos descobrir aonde ela estava, Tony ficou louco querendo tirar Elizabeth o mais rápido das mãos da hidra, mas eu e o resto dos vingadores conseguimos colocar juízo em sua cabeça, na medida do possível Claro. Ele concordou em deixar que eu me infiltrase na Hidra e observasse Elizabeth, tivesse certeza de que era ela e quem ela era. Já tinha se passado anos que ele tinha recebido a mensagem da irmã pedindo ajuda, então não sabíamos quem era a Elizabeth de agora.
Fiquei infiltrada na Hidra por um ano, completamente disfarçada, eram raras as vezes em que eu recebia ligações dos vingadores, decidimos que seria mais seguro se eu só mandasse informações e eles as recebessem, se comunicando comigo só quando fosse extremamente necessário, e foi assim por um ano, até o dia em que eu resolvi que era a hora de tirar ela de lá.
Tudo que aconteceu na Hidra foi um simples acidente, tudo por culpa do Clint que foi esquecer uma das flechas dele depois que eu havia dito que a hidra estava projetando armaduras do homem de ferro. Depois dele ter completado sua missão e roubado as armaduras eu tive que limpar sua barra e roubar a flecha da sala de evidências, e foi aí que tudo começou a desandar, mas no final deu tudo certo, na medida do possível.
- Pronto. - disse Shadow se erguendo do chão. Mesmo sem seus poderes ela era um mulher forte. Não parecia nada cansada, mesmo depois da cessão de choque e os exercícios. Era difícil admitir mais a hidra fez uma boa soldada, mas isso foi o único acerto deles.
- Vai para as argolas. Vamos testar a sua resistência sem os seus poderes.
Shadow me obedeceu sem contestar, mas pelo seu semblante eu tinha certeza de que ela estava nutrindo um ódio maior do que oque já nutria por mim. Ela saltou e agarrou as argolas, uma em cada mão. Ela ficou pendurada por longos minutos, se se mexer, sem fraquejar. Ela era realmente uma mulher forte, e não era só por causa dos seus poderes, Shadow tinha determinação. Ela não se deixava fraquejar, sempre querendo se mostrar ser forte, mas eu mais do que ninguém sei que não da pra ser forte o tempo todo.
Ela me lembra a mim mesma, quando mais jovem, sem família, sem ninguém, só uma pessoa criada pra ser uma assassina, uma arma.
Sempre achei que iria ser só eu, sozinha até os meus dias finais de vida, mas em uma missão conheci o Clint, e depois que a gente tentou matar um ao outro ele conseguiu me salvar de mim mesma. Eu consegui o mais perto que eu poderia ter de uma família hoje e tudo graças a uma pessoa que acreditou em mim, mas ao contrário de Shadow não é só uma pessoa que acredita no potencial dela. Ela não tem só o meu apoio mas como o de todos os outros vingadores, não sabemos exatamente o que ela passou em toda a sua vida na Hidra, mas sabendo que não foi um mar de rosas, muito pelo contrário, deve ter sido um mar de Espinhos.
Shadow continuava na mesma posição nas argolas. Braços abertos, pernas juntas e corpo ereto. Ela estava na posição da cruz, umas das mais difíceis de se fazer, ela estava nessa mesma posição a muito tempo. Já tinha se passado meia hora ou mais. Podia ver o suor escorrendo por seu rosto, rosto que se encontrava vermelho por sua pele ser bem branca isso era bem visível. Suas mãos também se encontravam vermelhas pela força que tinha que fazer para segurar os aros, seus braços estavam rígidos com algumas veias aparentes, mas mesmo fazendo todo esse esforço ela não fraquejava, continuava firme e forte na mesma posição.
- Pode descer - Ordenei. Ela já estava ali a muito tempo, não queria esgotar ela no primeiro dia. Além do mais já tinha visto que ela era muito resistente mesmo sem poderes.
Shadow soltou as Argolas caindo direto no chão, flexionou os joelhos para que o impacto da queda não fosse tão forte e respirou fundo após ter seus braços e mãos finalmente livres e mais relaxados.
Cheguei perto dela e estendi a minha mão para ajudá-la a se levantar mas ela me ignorou e se levantou sozinha. Ela estava com muita raiva de mim, e eu não diria que é sem motivo.
- O que mais você quer de mim? - disse ela com raiva.
Observei ela, reparando o quão cansada já estava, e não quis mais testar seus limites. Mesmo com a pose de forte eu pude perceber que estava cansada. Não iria tão longe ao ponto de fazer ela desmaiar.
Andei em direção a um canto do cômodo enorme que era aquela sala de treinamento, entrei dentro da cabine de controle que ficava responsável por controlar a sala de treinamento. Liguei o microfone para poder me comunicar com Shadow pelo alto falante que reproduzia a minha voz por todo o cômodo. Ela continuava parada no mesmo lugar, no meio da sala de treinamento me observando mexer nos controles que eu já conhecia tão bem.
- Pegue uma arma. Quero ver como vai a sua mira - Em um passe de mágica várias armas surgiram da parede, que até aquele momentos não era nada senão apenas uma parede, mais só em apertar alguns botões o compartilhamento secreto na parede foi revelado.
Shadow andou em direção onde estava algumas armas, ela nem esperou que eu posicionasse os alvos ou mandasse atirar. Não tive tempo pra nada, não tive tempo de reagir antes que ela atirasse em minha direção.....
************************************
IAI PESSOAL!!!!! VOLTEI POW!!!! DEMOREI MAIS TÔ AQUI 😅
Mil anos pra escrever esse capítulo... Mas enfim... Ele tá aí. Ignorem os erros. Kkkkkk
Comentem e votem pelo amor de Deus. Bjs e Bay.
E não desistam da história, os capítulos demoram eu sei... Mas não desistam por favor. kkkkkkkkkkkkkkkk
VOCÊ ESTÁ LENDO
SHADOW
ActionA vida de Elizabeth nunca foi fácil; sua jornada difícil começou aos sete anos, quando testemunhou a morte de sua mãe diante de seus olhos. A partir desse trágico episódio, Eliza nunca mais foi a mesma. Ao longo dos 15 anos seguintes, muitos eventos...