Elizabeth on.
Sai caminhando pela base até a sala em que tinha deixado Romanoff. Não fui parada em nenhum momento por ninguém, sinal de que o doutor Niall cumpriu com o combinado. O plano estava dando certo por enquanto.
Chego a sala em que Romanoff deveria estar com Edward, que devia estar em algum lugar daqui desmaiado, mas não vejo nenhum dos dois. A sala em que estou é pequena e não tem nada pra ver a não ser um armário que fica no canto da sala, mas ele é pequeno demais pra esconder qualquer um dos dois alí.
- Legal... - digo estressada passando a mão no cabelo - Aonde se meteu aquela Kenga?
Ouço passos no corredor e pelo som percebo que alguém vem na direção da sala que eu estou. Pego a faca que eu roubei do corpo de Justin e decido por interceptar qualquer pessoa que passe por aquela porta. Depois disso eu procuro a Romanoff. Mas eu tenho que fazer isso sem chamar atenção.
Me posiciono atrás da porta e espero,espero e... Espero. Até que a porta se abre devagar. Quando estou prestes a atacar percebo quem é e recuo.
- Aonde você tava? !?!- digo com raiva. - Eu quase te matei sabia?! - mostrei a faca e a escondi na bota novamente.
- Estava dando um jeito no corpo do Edward. Além de avisar aos meus amigos que o meu disfarce foi comprometido. Eles chegam em poucos minutos. E eu também cansei de te esperar, tava fazendo oque que demorou tanto? - perguntou Romanoff fazendo pouco caso de quase ser morta por mim.
- De nada Romanoff, foi um prazer te ajudar. - disse sarcástica. - Agora pega essa merda e dá o fora daqui. - entreguei o escâner.
- Tudo bem se não quer me contar como conseguiu, o importante é que você conseguiu. Agora nós podemos pegar o quinjet sem chamar tanta atenção. - disse ela mudando de rosto e ficando igual ao Edward.
- Nós? - perguntei confusa.
- Sim. Você não acha que vai ficar aqui... Acha? - Natasha tinha total certeza de que eu ia com ela pra lá seja onde fosse. Mas ela estava totalmente enganada.
- Eu não acho. Eu tenho certeza. O que te faz achar que eu vou ir com você? Eu tenho coisas a resolver aqui, coisas que você e nem ninguém podem entender. - digo com raiva.
- Eles vão te torturar até a morte se você ficar. - disse séria. Eu podia até ter interpretado errado, mas eu senti como se ela estivesse preocupada comigo. Não. Isso é besteira.
- Eles podem até me torturar sim, mas eu já tô acostumada. E além do mais... Eles não vão me matar. Eu sou a melhor arma deles.
- Você pode ter uma vida melhor se vir comigo. - Talvez essa proposta fosse tentadora pra menina que um dia eu fui. A que sonhava em sair daqui. Mas a mulher que eu sou hoje só quer justiça, e eu não vou conseguir isso se fugir daqui.
- Eu agradeço a oferta... mais eu fico. - disse por fim. Era essa a minha decisão, e nada ia me fazer mudar de ideia.
- Ok. Você que sabe. - Disse Natasha por fim concordando com a minha decisão.
Mas alguma coisa me dizia que ela não estava nada feliz com isso e muito menos conformada, Romanoff não parece o tipo de pessoa que aceita ser contrariada.
- Blz. Vou te deixar em algum lugar que os seus amigos possam te buscar sem chamar muita atenção.
Assim que eu acabo de falar o alarme da base começa a tocar e luzes vermelhas se espalham por todo o lugar, as lâmpadas da base começam a apagar nos deixando só com as luzes vermelhas como guia.
- Que merda é essa? - pergunta Romanoff saindo da sala.
- Ou acharam o corpo do Justin... O que eu acho pouco provável - digo nada modesta. Eu sou uma ótima espiã, não daria o mole de esconder um corpo que fosse ser encontrado. - Ou....
- "Ou...." O que? - pergunta nervosa.
- Ou o Niall contou aos agentes que eu peguei o Escâner. - disse com raiva. Começamos a andar mais rápido, desviando dos agentes que entravam em nosso caminho.
- ELA ALI!!!!!!
Viro o meu rosto na direção da voz e vejo o desgraçado que me dedurou. Niall. Esse doutor de merda vai me pagar.
Eu e Natasha saímos correndo da base secreta até a parede que me trouxe até aqui. Natasha vai na minha frente pra que nenhum tiro que venha de trás a acerte, sinto como se fosse bolinhas de papel sendo jogadas em mim. As balas que pegam mas minhas costas ou braços ricocheteiam para todos os lados acertando vários agentes, e isso me faz rir. É uma sensação de adrenalina tão boa correndo mas minhas veias que é impossível eu descrever.
Passamos pela passagem secreta indo em direção aonde íamos encontrar os parceiros de Romanoff pra ela dar o fora daqui. Mas ao chegar ao portão de saída paramos. Há mais de 30 agente posicionados em vários lugares da saida, nos impedindo de sair por qualquer lugar que tentássemos.
- Se rendam agora!!! - disse um agente apontando a arma pra mim e Romanoff, que ainda estava "fantasiada" de Edward. - Ou vamos atirar!!!!
- Você sabe que vai morrer né? - disse a Romanoff, mas fui completamente ignorada.
- Vingadores... É uma boa hora pro meu amigo verde aparecer. - disse ela enquanto estava com um dedo no ouvido direito. Parecia que ela estava com um comunicador.
- Com quem você tá falando? - disse baixo.
- CALEM A BOCA!!!!! PRO CHÃO AS DUAS!!!!
Disse o mesmo agente.
- Da um tempo aí cara. - Disse Romanoff como se não estivesse entre a vida e a morte.
- NÓS VAMOS ATIRAR EM...
-Romanoff... acho bom você ter um bom plano se não quiser virar uma peneira humana. - disse olhando prós agente que miravam suas armas na gente.
- 3... - Gritou o agente.
Olhei pra Natasha que não demonstrava nenhum tipo de sentimento. Medo, raiva... Nada, ela não demonstrava nada.
- 2...
Me pus na frente dela mesmo sabendo que possivelmente ela levaria um tiro, mas comigo na frente o estrago seria menor. Ao olhar pra traz me surpreendo ao não ver mais o rosto de Edward, e sim o de uma mulher ruiva de olhos verdes. Ela é realmente bonita, tenho que admitir.
- Pronta pra conhecer meus amigos? - diz ela com um pequeno sorriso.
- 1!!!!!!!!!!
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Gente nesse capítulo não deu pra introduzir os Vingadores ainda....
Mas eu prometo que no próximo eles vão parecer. É isso aí.
Votem, comentem isso ajuda muito na divulgação e me motiva a escrever mais e mais. Obrigada a todos vlw🤟
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SHADOW
AksiA vida de Elizabeth nunca foi fácil; sua jornada difícil começou aos sete anos, quando testemunhou a morte de sua mãe diante de seus olhos. A partir desse trágico episódio, Eliza nunca mais foi a mesma. Ao longo dos 15 anos seguintes, muitos eventos...