Capitulo Cinco

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" Temos que agradecer o sofrimento que nos mostra piedade, à dor que nos ensina coragem e ao mistério que continua sendo um mistério "

- desconhecido

O sol não mais nos dava o prazer de sua companhia, a lua agora tomara seu lugar e iluminava as ruas desertas de Copenhague, ás três horas da manhã os únicos seres os quais preenchiam as ruas eram gatos cinzas cuidando de seus filhotes protegendo-os dos ventos uivantes daquela noite.

A lua minha fiel escudeira, a única que nunca me abandonou...nem ao menos na fatídica noite, continua acompanhar-me, como de costume, mais alguns passos e ela não é mais a única luz, a única lembrança, preenchendo as ruas de Copenhague, as velas iluminavam os vãos da porta de madeira já desgastada, pelos anos e pelas chuvas. Direcionei-me, empurrei-a com cuidado para que não fizesse barulho.

- Senhorita, tomei a liberdade de já começarmos- disse Leonard, um senhor com suas cãs e barba brancas, forte e bem vestido, escudeiro fiel do rei, porém mas honesto que muitos na Dinamarca.

- Perdoe-me andei distraída- disse retirando meu casaco colocando-o pendurado em um prego, e sentei-me na em minha cadeira junto aos sete.

- Um pedido, o qual sabes que não é necessário fazer-me, pequena Liza, mas Perdoar-te-ei apenas por honra a ti- Leonard, respondeu-me e lancei-lhe um sorriso

- Pois bem, Prossigamos...- disse e olhei para o restante dos presentes

- Estávamos passando o que temos até agora, Senhorita Elizabeth- Disse Soren, jovem de 21 anos, já casado e com filhos, da classe mais baixa, os quais na pirâmide da realeza recebem por nome Borboletas, devido o seu pequeno período de vida, não conseguem emprego, são vistos como inúteis, como refugo. - a ultima pista que conseguimos foi os pedaços de madeira que foram cravados no coração do lorde Bayron. Percebo, senhorita Elizabeth que o peito de cada vítima é costurado com cuidado, com o pouco de conhecimento que os senhores me deram, em minha opinião pode ser alguém que já teve certo treinamento em medicina.

-Ótimo pelo menos é algo- disse baixo e anotando o que Leonard acabará de nos informar

- Basta!- Sophia, uma Francesa de 23 anos,a qual veio morar na Dinamarca e não conseguiu o que queria, vivia como camponesa, bateu na mesa, a qual nos acomodávamos- temos que entrar numa busca ferrenha, a mais de 3 anos tentamos descobrir esse assassino, e a única coisa que sabemos é que ele guarda revolta para com os da cora de nossa Dinamarca e todos que se aproximam dela, e isso são apenas suposições Knut, não poderemos continuar com suposições.

-Acalme-se senhorita Sophia- disse olhando-a nos olhos

-Muito fácil a senhorita pedir-me calma, goza da vida boa, e para ti não é suficiente ainda vai atrás de nosso futuro rei- disse-me com calma, cada palavra, cada letra, cada frase, fazia-me subir o furor- A demais, já esqueces-te que tal assassino tirou a vida de quem tu disse-nos que ama? Posso lhe dizer com convicção que não o ama, não é mesmo senhorita Landrup?- disse Sophia com seus olhos de águia cravados e suas garras já ia furando cada parte de meu corpo deixando uma dor insuportável jorrado sangue e abrindo feridas que já cicatrizavam, minha fúria já havia tomado conta de mim.

-BASTA, QUEM ERES TÚ PARA FALAR DE FREDERICK E DE MEU SENTIMENTO POR ELE? ESTOU PROCURANDO PISTAS PARA MATAR ESSE CANALHA AGORA TÚ NEM AO MENOS ISSO FAZ- quando dei por mim já havia levantado e estava apontando para o rosto de Sophia que sorria vitoriosa.

- BASTA!- disse Leonard, dando-me um susto, olhei-o - Senhorita Sophia, saiba que qualquer mínimo detalhe deste a hora e segundos, partículas de poeira dos assassinatos até quem é o assassino, tudo é importante. E senhorita Elizabeth, aja como a líder que em meu ínterim sei que és. Uma líder age com graça e calma em todas as situações.- repreendeu-me com um olhar de pêsames- mesmo sendo delicada- suspirou, por fim. Leonard, era meus segundo pai, cuidava-me,amparava-me e corrigia-me, quando meu pai não estava ali para isto. E como sempre, ele estava certo já fazia 2 anos...

- Perdão Senhores e Senhoras, perdão senhorita Sophia, não deveria ter me alterado. - disse olhando-a nos olhos e percebendo que não era do seu agrado ouvir minhas palavras. - se me permitirem, podemos continuar?!- suspirei pesadamente com a cicatriz de suas palavras ainda expostas por meu corpo, escancaradamente abertas.

- Bem, senhora Anika, se puderes, por favor, busque em todos os registros médicos que desapareceram, se mudaram ou até mesmo morreram desde o primeiro assassinato- disse a uma senhora com um pouco mais de 1,50 de altura e rechonchuda, a qual trabalhava no cartório.

- Claro, farei isto, o quanto antes, minha senhora

-Liza, por favor, senhora Gravesen- lancei-lhe um sorriso de conforto.- Até termos a lista de médicos e mais provas ou pistas este assunto estará parado por aqui. Prossigamos...

- Pela manhã encontraram o senhor Thomas furtando duas frutas do castelo, pois seus dois filhos estavam morrendo de fome já seria a ultima vez que respirariam, jogaram-lhe na prisão e marcaram a execução para daqui a dois dias- Disse Leonard, dando-me um aperto no coração e tendo ainda mais repugnância por Christopher, o qual não deveria ser muito diferente de seu pai.

- Como estão seus filhos?

- Estão melhor, assim que soube tratei de ir até a casa de Thomas e dar-lhes o que comer- Disse o senhor Allan

- Ótimo, faremos assim: daqui a um dia depois de sua ultima tortura até deixarem-no em paz até a hora de sua morte o levaremos dali, Martin, por favor nos de todas as falhas da guarda real para que possamos leva-lo da li, Michael precisaremos que uma embarcação leve Thomas e sua família á Noruega e trate, por favor, de que tenham uma vida boa para lá, falarei com a princesa Annalise e ela cuidará disso para nós, lá Thomas estará em boas mãos. - disse a Martin, o qual servia de guarda no palácio e Michael sabia de algumas embarcações clandestinas que fariam um bom trabalho. Precisávamos libertar Thomas daquela angústia.

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Depois de aproximadamente 2 horas resolvendo outros afazeres , o sol já estava acordando para nos avisar que já não podíamos mais estender a reunião.

- Já ficará perigoso para continuarmos, vamos, recolhemo-nos cada um á sua moradia- disse levantando-me, despedi-me de todos e voltei sendo acompanhada pelo calor do sorridente sol que espantava a lua se sua gloriosa noite.

Nota da autora:

Primeiramente MILLL DESCULPAS perdãomeus objetivos era postar ontem mas não consegui terminar a tempo pois estava passando mal, desculpas. E me deu crise para continuar a estória a criatividade tava zero.

Segundamente gente seja pra falar nossa amei a sua estoria continua me passa seu whats que tenho umas ideias legais seja pra me xingar me chamar de filha da mãe mas COMENTEM serio vocêsnao sabem como isso ajuda só peguei animo pra fazer esse capítulopor que minha amiga comentou brigada lilly amor da minha vida esse cap é dedicado á você princesinha. Kkkk

Enfim comentem dêem ideias me xinguem mas comentem.

Bjs amo vocês. Se vocês comentarem vou ser mais rapida na postagem prometo.

Blue Blood: o assassinatoOnde histórias criam vida. Descubra agora