Prólogo

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Meu coração estava prestes a sair de minha boca. Ando apressadamente pelas ruas escuras da minha nem tão querida Dinamarca, hoje, enfim terei liberdade.

Avistei a pequena porta de madeira já acaba, me apressei mais ainda, a cada passo mais meu coração acelerava-se, certifiquei de que ninguém estava em meu encalço.

Coloquei minha mão sobre a madeira que rangeu um pouco, abri a porta de vagar.

-Fred-chamei meu amado- Fred, Fred onde estás?- nada absolutamente nenhum ruído

-Não brinques Frederick, temos pouco tempo- disse a procura de meu amado, num corredor escuro apenas a luz da vela iluminava fracamente, o corredor! Como fui burra, lógico: fugiremos pela a passagem no corredor.

Caminhei cautelosamente para não fazer muito barulho, quando cheguei mais perto e percebi o que ocorria a ardência em meus olhos foi inevitável.

-Fred, responda-me- disse atirando-me em seu corpo gélido, não, todos menos o meu Frederick- Kærlighed, acorde- a lágrimas corriam por meu rosto e pingavam no corpo de Frederick - por favor, não abandone-me

Olhei para seu pulso coberto pelos seus trapos, mesmo com medo, arrastei minha mão até seu pulso e tirei seus trapos de lá, arregalei meus olhos e as lágrimas se cessaram e o medo tomou conta de meu corpo. A marcação: o coração de Frederick com cinco madeiras ultrapassando-o, sendo a do meio estando com uma divisão em seu eixo. O assassino.

-AHHHHHHHHH- gritei não mais preocupando-me com o barulho

Segurei seu pescoço e beijei-o pela ultima vez.

- não se preocupe meu amado, juro-te minhas próprias mãos farão justiça, não descansarei até acha-lo- disse olhando-o pálido- nunca mais amarei ninguém, serás o único em meu coração- disse por fim e as lágrimas voltaram a tomar posse de meu rosto. Mas o juramento estava feito.

Blue Blood: o assassinatoOnde histórias criam vida. Descubra agora