Capítulo 5- Não lembra da noite de ontem?

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Maddie Stevens

Cara.. Que dor de cabeça.
Passo a mão em meu rosto na tentativa de realmente acordar, viro de lado me aconchegando e abro meus olhos, acabo me assustando, e olhando cada mísero detalhe do lugar. O quarto tinha uma pegada meio industrial, ao mesmo tempo que era bem iluminado.
Mas em que c•ralhos eu tô?
Me sento na cama, olhando em direção ao janelão que dava de cara para a praia. Que vista, eu diria. Acabo reparando, em um copo com água e um remédio ao seu lado, junto com um bilhete.

"Beba, vai te fazer se sentir melhor."

Fico o olhando por alguns minutos, até que escuto uma voz masculina ecoar pelo quarto

-Não tô tentando te envenenar. -Ele fala num tom irônico.-
Me viro para ele, o que me fez olhar para a porta. O dono dessa voz, tinha um corpo, de tirar o fôlego, já que ele tá de camisa.
eEe estava encostado nela, olhando em minha direção, com seu cabelo levemente bagunçado, o que dava um charme.

-Claro que não. -rio sem graça-
-Onde estou mesmo? -o questiono-

-Ué, não lembra da noite de ontem? -Ele arqueia um sobrancelha se aproximando, e sentando do meu lado.-

-Noite de ontem? -O olho confusa-

-Como não lembra? Lembro de cada detalhe.. -ele me olha maliciosamente, o que me fez crescer os olhos, e entender o que ele estava querendo dizer-

-PUTA QUE PARIU! -me levanto, colocando a mão na cabeça, e ficando em sua frente"
-Isso não pode ser real!

-Você me falou a mesma coisa ontem. -ele dá de ombros e esbanja um sorriso de lado-

-Ai meu Deus. Cala a boca.
-Eu,eu.. -gaguejo- nem sei seu nome, ou.. Quem, quem é você?!

Ele começa a rir num nível, de doer a barriga.

-Desculpa, não tô entendendo. -o questiono confusa- Qual a graça?
-Será que você não tá entendendo?!

-Eu que te pergunto isso. -Ele para de rir finalmente, e se levanta, ficando a poucos centímetros de mim, ele foi se aproximando cada vez mais, o que me fez ir dando passos pra trás e só parar porque havia uma parede, meu coração bateu mais forte, e podia sentir minha respiração pesar-
-É tudo.. Brincadeira.-diz pausadamente- Eu nunca faria nada contra a vontade de alguém. -diz, fitando seus olhos em mim, depois disso ele se afasta, me fazendo respirar fundo, num tom de alívio, indo em direção a porta-
-Toma o rémedio, e pode ir. -ele me olha por alguns segundos, e sai do quarto.-

-Calma! Você não vai nem me dizer seu nome? Ou o que houve? Ou como vim parar aqui? Ou.. TUDO? -Acabo falando sozinha, já que ele já havia ido embora.-

Fico olhando a porta algum tempo, até que saio do êxtase que me encontrava, e procuro meu celular, vasculho toda a cama, até que lembro que deixei no meu bolso.
Garota esquecida? Temos.
Pego ele, e tento ligar, mas está descarregado.
F•DEU!
Corro, literalmente corro do quarto, e desço as escadas que era quase em frente ao quarto que eu estava, havia algumas pessoas, acho que funcionários, não sei, no andar de baixo. Quando os vejo paro de correr, pra parecer normal com a situação de acordar na casa de alguém que eu nunca nem vi. Cumprimento alguns com um sorriso, e assim que consigo sair de casa, corro como nunca.
Eu não tinha noção de hora, nem de como meu pai reagiria a isso, é só meu terceiro dia aqui, e já dormi fora? Deu a louca mesmo!

Eu não queria te amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora