Eu tenho vinte e dois anos... Sou casada há dois anos e tenho um filho de seis meses.
Eu me arrependo muito de ter me casado cedo, me arrependo mais ainda de ter sido mãe.
To cansada de ter que trabalhar para ficar pagando contas sozinha. A Camilly fica o dia todo naquele escritório e nunca sai com algo que preste, algo que faça sucesso.
Eu quero sair, quero viajar, conhcer lugares e pessoas novas. Não ficar dormindo com a mesma pessoa todo os dias e ficar trocando fralda de bebê. Se eu pudesse, eu abandonaria tudo e sairia pelo mundo a fora...
Narrador:
Suzan está em casa nesta quarta feira.
Ela se levantou cedo e foi para sala assistir TV.
-Bom dia Srª Suzan.- Amanda.
-Bom dia Amanda. Tudo bem?-Suzan.
Amanda balançou a cabeça e sorriu fechado.
-Minha mãe só vai trazer o Miguel depois do almoço. Se quiser sair para fazer alguma coisa, está liberada.
-Ta bom. Obrigado! Eu vou ficar em meu quarto estudando umas coisas... -Amanda se retirou da sala e se trancou em seu quarto.
Suzan continou na sala. E de repente recebeu uma mensagem em seu celular.
Mensagem:
"Se você não tomar uma atitude hoje em relação ao dinheiro, nosso relacionamento acaba aqui!"
Suzan viu essa mensagem e bufou.
"Relaxa, eu vou dar um jeito. Eu só preciso de mais uns três dias!
Suzan bloqueou o celular e subiu para seu quarto com raiva.
-Camilly acorda agora!!- Entrou no quarto gritando e puxando a coberta de Camilly.
A moça acordou assustada.
-O que foi?- Camilly pergunto enquanto coçava os olhos e se ajeitava na cama.
-Vai para aquele escritório agora e só saia de lá quando tiver uma história boa e que faça sucesso!-Suzan gritou.
-Ta ficando louca?-Camilly.- Desde quando você manda em mim?
-Desde quando você ficou irresponsável.
Eu to pagando as contas sozinha, to fazendo tudo sozinha nessa casa e você só sabe dormir!-Suzan, todos os dias eu escrevo, eu preciso de inspiração! -Falou calma.
-Então se inspira em alguma merda e vai escrever!-Gritou e saiu do quarto.
-Você não manda em mim sua louca! Quer dinheiro vai trabalhar. - Camilly gritou.
Suzan pegou as chaves do carro de Camilly e saiu de casa.
Camilly se levantou e foi até a cozinha. Amanda saiu do quarto e parou de frente para Camilly.
-Eu não pude evitar de ouvir a conversa... Se você quiser, eu posso te emprestar um dinheiro para calar a boca dela -Amanda.
-Não precisa, muito obrigado! -Camilly disse com a cabeça baixa.
-Eu faço questão! -Amanda levantou a cabeça de Camilly e deu um selinho na mesma.
Camilly sorriu toda boba.
(...)
Miguel chegou depois do almoço. Amanda deu um banho no bebê e colocou o mesmo para dormir.
-Você sabe aonde a Suzan foi?-Camilly.
-Não, eu nem vi ela saindo.
-Podemos conversar no meu escritório?
-Sobre o que?- Amanda.
-Sobre a grana que você vai me emprestar.
-Ah, podemos sim!
As duas foram até o escritório.
-Então...-Amanda.
-Quanto você pode me emprestar? Eu quero calar a boca dessa filha da puta!
-Não fala assim, ela é sua esposa.
-Ela não deixa de ser uma filha da puta!
-Enfim! Eu posso te emprestar cinco mil. E eu ainda posso te ajudar a escrever um bom livro.
-Nossa, cinco mil?- Falou assustada.
-Sim!
-Mas eu não sei como posso te pagar depois...
-Não se preocupe com isso agora!
Pega três mil e faça tudo o que tem que fazer, adianta umas contas, compra coisas para o Miguel. Faça tudo! Com os dois mil que sobrar, investe no seu livro.-Tem certeza disso?
-Sim! E se você quiser, eu posso te ajudar em tudo.
-Aceito sua ajuda sim!- Sorriu.
-Podemos começar a fazer as coisas a partir de amanhã. Já que ela vai trabalhar.
-Pode ser... E hoje nós podrmos fazer o que? -Camilly.
-Podemos focar no seu livro. Eu vou te dar uns conselhos.
-Ok. Let's go.
Camilly pegou seu notebook e foi para seus livros.
-Você pode fazer um romance gay... O nome pode ser "eternos namorados". Faz alho bem clichê, faça algo que adolescentes gostam... -Amanda.
Amanda ficou no escritório dando boas dicas para Camilly...
The end... ❤
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This can not happen
FanfictionUm romance totalmente proibido. Duas mulheres de diferentes idades. Sexo sem compromisso? Impossível! Não da para evitar o amor e a traição.