the killed

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Não preciso nem dizer o quanto fui taxada de louca por todos eles né?! Agora todo o pessoal está reunido novamente na sala de visita da grande casa de Jungkook, todos contando o que aconteceu consigo dentro do hotel e como escaparam, sendo a minha história a mais interessante por todos.

— Você dizendo que o carro te obedeceu para fazer todo aquele estrago com os polícias, foi hilário. - V ria de mim e da minha cara emburrada.

— Não querem acreditar? Beleza. Mas, eu livrei vocês da prisão só com essa "piadinha" - Fiz aspas com o dedo debochando de todos ali.

— Você também se livrou de ficar presa, ou acha que só por que tem um rostinho bonito iria se safar? - Suga me alfineta.

— Pode ter certeza que eu não passaria uma noite na cadeia, ao contrário de vocês. - Ri debochada apontando para cada um que me observava. — No final, descobriram o motivo de quererem levar o carro?

— humm.. não, nada. - Jimin comentou.

— Sério isso? - Bufei. — Eu arrisco minha vida, ajudo vocês a acharem o carro que por sinal, obedece ordens minhas, uma renca de policiais vem atrás de mim e ainda consigo livrar todos da cadeia e vocês ainda não conseguem confiar em mim? - Falo totalmente ofendida.

— Não. - Jungkook responde secamente e se retira do cômodo.

Olho para o resto do pessoal que tinha seus semblantes meio caído e percebi que o que Jungkook diz, é lei. Pelo jeito é o chefão daqui, como desconfiava.

Respiro fundo e dou as costas, saindo daquela casa.
[...]

O sinal indicando o nosso horário de almoço toca estridente por todo colégio. Estava na boca de todos o assunto da noite passada da perseguição dos polícias atrás de um carro branco de corrida e um preto. Eu sorria com cada comentário que ouvia de alguns alunos sobre como o  piloto do carro branco era um máximo e dentre outras coisas.

Fui em direção ao banheiro afim de lavar minhas mãos após ter sujado com um pouco de tinta da aula de artes em que estava.

— Você é Kyle Morris? - Me virei com a mão no peito pelo susto, bem à frente uma garota de semblante sério e vestes pretas justas que realçava suas curvas, seus cabelos longos e pretos me encarava, ali mesmo, no banheiro da minha escola.

— Sou eu sim. - Ergui minha sobrancelha em direção da moça desconhecida. — Posso ajudar em algo? - Perguntei enquanto secava minhas mãos.

— Pode sim. - Ela abriu um sorriso meio diabólico enquanto andava em minha direção. — Onde está o dispositivo?

Antes que eu pudesse respondê-la a garota pegou em meus cabelos fortemente e bateu com meu rosto na quina da pia, cai no chão com meu nariz e testa sangrando.

— Anda vadia, responde logo para acabarmos com isso. - A olhei com raiva, passei meu dorso pelo sangue que escorria do meu rosto, no meu pico de fúria, peguei a lixeira de metal do banheiro ao meu lado e ataquei na cabeça dessa pirua. Ela caiu no chão pelo impacto e consegui fazer um ferimento em sua testa, sorrindo vitoriosa. — Eu gosto do jeito difícil. - Eu digo, passando o dedo no ferimento, que ainda sim não era pior que o meu.

Estralei meus dedos e parti para cima dela com toda força que tinha. Ela chutou meu estômago e me deu um soco no rosto. Dei a volta por cima pegando em seu cabelo e socando sua cara na porta de uma das cabines, em seguida,  chutei sua perna que a fez cair com tudo no chão. Eu andava um pouco croque em sua direção e, aproveitei seu momento de fraqueza e comecei a bater com sua cabeça no chão com tamanha raiva.

SPEED (JEON JUNGKOOK) Onde histórias criam vida. Descubra agora