Os rapazes pararam o carro e fui a primeira a descer, desesperada. As chamas eram fortes, não havia como sobreviver a um acidente como esse.
As lágrimas saiam sem permissão. Até que uma sombra se fez presente e, por fim, seu corpo inteiramente bem saiu do meio daquele desastre. Continuava a chorar mas agora, de felicidade, sorrindo igual boba. Corri em direção a Jungkook, quando cheguei perto o abracei com força. Uma mão sua passou pela minha cintura e a outra estava no meu cabelo, me retribuindo o abraço.
— Achei que tivesse morrido. - falei, separando o abraço.
— Isso quase aconteceu, se não fosse por você. - mostrou o dispositivo na sua mão. — Obrigado por salvar minha vida. - me entregou o pequeno chip vermelho.
— Como escapou? - perguntei curiosa.
— Eu mandei freiar o carro, e quando fez, peguei o dispositivo da mão do Blueman. Quando o carro começou a capotar eu pulei pela janela e cai no mato. Pedi para que explodisse e, quando aconteceu, percebi que não estava longe o bastante e quase fui atingido. - riu da tragédia que quase foi seu plano. O acompanhei na risada. Realmente não havia sido um plano bem efetuado mas era compreensível.
Com um braço em volta do meu ombro, andamos em direção aos meninos.
— Por enquanto, podemos ter paz. - Falei, mostrando o pequeno chip.
[...]— Amanhã voltaremos para casa pessoal. - JK anunciou quando atravessamos a porta da sua residência.
Passamos no hospital e buscamos a pequena Jihyo e Jin, que já poderia se recuperar totalmente em casa.
— Achei que fosse ficar um pouco por aqui, tomar conta dos negócios e tudo mais. - adentrei seu quarto junto a si e Jihyo.
— Aqui não é responsabilidade minha. - respondeu, sem olhar-me.
— Mas seu pai iria querer isso. - tentei mais uma vez.
— E o que você sabe do meu pai se nem ao menos o conheceu? - disparou grosseiro.
— Tem razão, desculpe. - fiquei sem saber onde enfiar a cara, então, sai do quarto.
Sentei na cama e fiquei observando as ondas que a cortina fazia quando era atingida pelo vento frio que adentrava.
— Desculpe. - Jungkook me assustou quando apareceu de repente na porta.
— Tudo bem. - sorri sem transparecer meus dentes, um sorriso seco.
— Quando falam do meu pai eu... eu não penso antes de agir, desculpe! - suspirou — Mas você tem razão, ele iria querer isso.
— Eu disse. - fiz uma pose superior com o olhar o fazendo rir. — Você é capaz pra fazer isso e, até mesmo, muito melhor que seu irmão foi. - o olhei falando muito sério.
— Não sei se consigo em dois lugares. Em Seol é tudo muito calmo, o pessoal lá já me conhece e sabem quem sou, aqui, não passo de um morto. - sentou-se na ponta da cama. — Em Busan as coisas são mais diferentes, mais pesadas.
— Você consegue, sabe que consegue. - peguei em sua mão, fazendo um leve carinho no dorso.
— Não consigo sozinho. - frisou bem a última palavra, me olhando firmemente.
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SPEED (JEON JUNGKOOK)
ActionComo um tolo sonho de criança mais a determinação de um avô pode causar tantos problemas? Me pergunto como apenas isso me fez entrar na vida daquele ser de olhos tão tarados por velocidade e cheios de amarguras. Jungkook, o mafioso, ama o êxtase de...