Hi, dad

734 76 2
                                    

— Que merda é essa Jungkook? - Estava em choque com ele apontando sua pistola pra mim. Levantei às mãos rendida, em puro desespero.

— Porque matou aquelas pessoas? - Questionou.

— Que? Você acredita que eu matei eles?! - fiquei incrédula, de todas as pessoas a acreditar nisso, Jeon não passou pela minha cabeça.

— Eles tem provas, fotos de você lá! - Ele se aproximou e, eu sensata, fui andando para trás.

— Eu estava no meu apartamento! Você me deixou na porta. - Falei rápido.

Eu amava Jungkook, amava tanto pra saber que seu instinto assassino é muito maior que o sensato. O medo dele apertar aquele gatilho me consumia cada vez mais.

— Eu não vi você entrando no apartamento. - fez uma cara de quem estava lembrando da noite anterior e, de fato, eu não entrei quando ele estava ali, fiquei esperando que ele partisse. Mas eu havia entrado sim!

— Se não acredita olha a câmera de segurança. - Falei.

— Já fizemos isso... - Jimin falou, com a voz baixinha. — Não consta nenhum registro que você esteve no seu apartamento.

— Mas... tem o senhor Yun da recepção, eu o cumprimentei ontem a noite! - minha voz falhou, eu já estava ficando realmente assustada com toda essa acusação.

— Ligamos para a recepção do seu prédio, disseram que você não aparece lá a dias... o próprio senhor Yun disse... - Tae respondeu, coçando levemente a nuca.

— Voc-ês ... acreditam mesmo que eu fiz isso? - Tentava a todo custo segurar as lágrimas. Ninguém respondeu, o olhar julgador deles respondeu por qualquer palavra.

— Você mexeu com pessoas de alta jurisdição, está fora do nosso alcance. - Suga falou. — Espero que um dia você nos perdoe por isso..

— Isso o que? - Questionei, confusa.

— Eles ameaçaram a pequena Jihyo, sinto muito... - Jin falou, quase não conseguindo me olhar nos olhos.

E no segundo seguinte a porta foi aberta e diversos agentes americanos adentraram, apontando suas armas em minha direção.

Jungkook finalmente abaixou sua arma. Ele não desviou o olhar do meu em momento algum enquanto eu estava sendo algemada.

Aqueles agentes usavam força demais para fazer aquilo, completamente desnecessário.

Quando resolvi cair na real de tudo que estava ocorrendo, ergui a cabeça e adotei uma expressão completamente potente, destemida. Olhei fixamente para Jungkook uma última vez, deixando claro minha repulsa pelo que ele estava fazendo comigo.

Estados Unidos, 12:55

Fui tratada como uma completa terrorista pelo meu próprio país.

Ao sair do aeroporto, um caro estava me esperando. Diversas pessoas estavam ali, repórteres, protestantes; que me xingavam e carregavam cartazes para que eu fosse morta pelo que fiz. Não os julgo, imagino que a dor que estavam sentindo pelos agentes que foram mortos, e tinha suas famílias, é doloroso, no entanto, eu provaria minha inocência.

SPEED (JEON JUNGKOOK) Onde histórias criam vida. Descubra agora