42. obsidian and onyx

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Oiii gente, voltamos! Aleluia! Desculpem a demora, não tem perdão. Mas enfim, espero que façam uma boa leitura, este capítulo tá bem grandinho haha.

Aproveitem! ~Chie

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Jimin estava encharcado quando chegou à casa de Jungkook, a chuva começou a cair cerca de cinco minutos antes de chegar à rua certa. E então ele correu o resto do caminho, o capuz sobre a cabeça, embora não fizesse muito. E antes que ele pudesse pensar sobre isso, antes que seus pensamentos pudessem chegar até ele, ele já estava batendo na porta.

A porta se abriu depois de um momento, e Taehyung estava olhando para ele com os olhos arregalados. E por um segundo, Jimin quase pensou que eles continuariam ali, congelados. Olhando um para o outro, Jimin se deslocando desajeitadamente, imaginando o que Tae estava fazendo.

Mas então Tae estava correndo para ele, puxando-o para um abraço esmagador. Segurando-o como se eles não se vissem há anos. O apanhou e o levantou do degrau da frente para dentro da casa, fechando a porta e apenas apertando-o.

Jimin ofegou, suas costelas rangendo com a força do abraço, sentindo como se ele nunca fosse respirar novamente. "TaeTae", Jimin tossiu, batendo no ombro de Tae, tocando fora. "Não consigo respirar."

Tae soltou Jimin, gentilmente colocando-o no chão para que seus pés pudessem tocar o chão mais uma vez, segurando-o no comprimento do braço. Sorrindo, apenas sorrindo. "Jimin-ah!"

Jimin se encontrou sorrindo apesar do pesado peso em seus ombros, a aura brilhante de Tae sempre certa para fazê-lo sentir-se quente e amado. Sempre o fazia se sentir um pouco menos cansado, um pouco menos perturbado com o mundo. "Taehyung-ssi", cumprimentou Jimin.

Tae sorriu e sorriu, mostrando todos os seus dentes, olhos fechados enquanto ele abraçava Jimin novamente. "Senti sua falta."

Jimin engoliu em seco, a culpa formigou ao longo de sua nuca quando ele voltou o outro abraço do 95 liner. Porque ele sentia muita falta de Taehyung também, e ele não deveria se sentir tão feliz, tão aliviado que Tae não tinha se esquecido dele. Aquele Jin tinha dito a verdade, que ele estava realmente perdido enquanto ele estava fora.

"Só tem uma semana ou duas."

"Duas semanas", Tae fez beicinho, puxando de volta novamente para olhar Jimin no olho. "E você está completamente encharcado. Você escolheu voltar para casa em uma tempestade."

Casa.

Jimin não achava que Taehyung tivesse dado uma segunda intenção a essa palavra. Mas atingiu Jimin, acertou-o com tanta força que seus pulmões se recusaram a trabalhar, seu peito apertando e doendo e latejando com uma percepção surpreendente que o empurrou.

Porque enquanto ele olhava em volta, os olhos esvoaçando do sofá em que ele dormira há alguns meses para seus próprios quadros pendurados acima da mesa da sala de jantar, e depois para a pessoa em pé na frente dele: isso, era o lar. Não seu apartamento solitário com suas paredes vazias e noites silenciosas. Claro, era a casa dele onde ele tinha escolhido viver, e ele trabalhou muito duro para ganhar...

Mas não estava em casa.

Casa era tomar café da manhã com um Yoongi morto, olhando para ele por cima da boca de sua caneca de café, sonolento e rabugento, mas todo macio e mole olhando como Agust D tocava ao fundo. (Yoongi sempre sorria mais quando Jimin tocava suas músicas, e era um sorriso de auto-satisfação que fazia valer a pena ouvir rap pesado tão cedo).

Casa afagar o lado de Jin enquanto eles assistiam ao Titanic pela centésima vez, reencenando uma nova cena que certamente faria todos os outros na sala revirarem os olhos, mas deixando Jimin rindo tanto que ele praticamente se jogava no lado de Jin.

Love and Hate Sound Just the Same to Me || Jikook || {pt-br}Onde histórias criam vida. Descubra agora