Capítulo 8: Onde tudo começou...

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{Manuel narrando}

Eu conhecia muito bem aquele sorriso, era o único que já tinha tocado meu coração e ela apareceu na hora certa.

Chiara: OI MANUEL, OLHA BIA, O SEU AMIGO.

Não sabia se eu ria, mas primeiro pensei: então ela falou de mim para as amigas dela. Isso pode ser um sinal. Talvez...

Ouvi a Bia susurrando algo para Chiara e depois de muito silêncio, as amigas dela saem e finalmente ficamos sozinhos no terraço, onde tudo começou.

Bia: Achei que não iria te ver hoje. Ah e desculpa por tudo isso...
Manuel: Eu estava te procurando. Está tudo bem?
Bia: Sim, sim. Ainda não te agradeci direito por ontem.

Eu queria muito dizer tudo o que sinto para ela, mas era muito cedo e dessa vez, quero fazer tudo certo.
Então resolvi pelo menos tentar algo.

Manuel: Você sabe que não precisa me agradecer por nada. Seu sorriso já basta para mim. Mas, que tal irmos ao parque e sei lá, fazer alguma coisa.

Senti ela dando um leve sorriso, mas fica calada por um tempo.

Bia: Manuel... Me desculpa. É que... Eu não posso desculpa.

Cada palavra parecia um soco. Eu não sei o que fiz de errado. Achei que ela tinha sentido o que senti quando olhei em seus olhos pela primeira vez.
Depois de falar, ela saiu, sem mais nem menos, sem nenhuma explicação. Não estou com raiva dela, eu nunca poderia sentir isso por alguém que amo tanto. As palavras ficaram rodando na minha cabeça o resto do dia.

{Bia narrando}

Chiara estava muito estranha. Ela não tinha falado nada sobre o Manuel o caminho inteiro... Só podia estar planejando algo. E isso é o que tenho medo...

Chegando no Fundom, reconheci sua voz de longe. Não sabia se ficava feliz por ouvir aquela voz que me ajudou tanto, e que eu queria do meu lado para sempre, mas ao mesmo tempo, o medo. Medo de me apaixonar e perder mais alguém que amo. Tinha que me afastar. Era o melhor a fazer. Infelizmente...

Ele estava conversando com a Celeste, e já sabia porque ela estava estranha...

Eu não queria ter que fazer o que fiz. Realmente não queria. Mas era o que tinha que fazer. Não podia me machucar mais. Eu não quero passar por tudo de novo. Só consegui pedir desculpas. E sair correndo. Sim, fui covarde, mas seria melhor, para os dois. Não quero meter ele na minha vida cheia de problemas.

Depois de estragar completamente todas as minhas chances com o talvez amor da minha vida, precisava ficar sozinha. Saí escondida das meninas. O que eu menos precisava agora eram de perguntas. Eu precisava esquece-lô.

O único lugar onde eu gostava de ir quando estava triste era o parque. Ia com minha mae quando era menor. Ficávamos horas cantando. Hoje, tudo aquilo havia virado lembranças boas.

Me sentei no banco para pensar quando alguém senta ao meu lado. Não estava prestando muita atenção, mas a pessoa parecis estar falando comigo.

xXx: Ei, tá tudo bem? Eu disse que sempre poderia contar comigo. Eu to aqui.

Para Siempre, BinuelOnde histórias criam vida. Descubra agora