little bit of our soul * (sequel nail paint) PT

laundry and labour.

“Deixa que eu faço.” Harry sorriu, parando Louis de se curvar (o máximo que ele podia) com a grande barriga de nove meses de gestação.

“Estou bem, querido. Eu posso pegar as roupas e colocar na máquina.” Louis suspirou, suas mudanças de humor estavam agindo sobre Harry a cada vez que ele tentava com que o marido parasse de fazer as coisas de casa.

“Lou, pumpkin...” Harry pressionou, tomando a cesta da mão de Louis que estava apoiada no quadril do menor. “O médico disse que você não deveria forçar muito, tem que relaxar, não pode ficar se curvando muito e ficando muito tempo de pé.”

“Eu tô bem, droga!” Louis gritou quando sentiu seus pés doerem, os mesmos estavam inchados.

Ok, talvez ele não estivesse 100% bem, mas Louis era orgulhoso e não gostava de admitir que Harry estava certo, provando que ele estava errado.

“Lou...” Harry insistiu, aproximando-se para acariciar o braço do marido, mas Louis recuou, com uma expressão irritada no rosto.

“Eu estou grávido, não deficiente, ok? Acho que estou apto o suficiente para fazer as tarefas aleatórias da casa! Quem diabos você-” Louis parou, chiando quando sentiu Annah chutar o seu abdômen muito forte.

Harry foi rápido como um gato, deixando a cesta cair no chão e pegando Louis e apoiando suas mãos na costa do marido e na barriga. “Lou, você está bem?”

“Foi apenas um chute muito forte.” Louis falou num tom abafado, esquecendo-se completamente da discussão que estava tendo com seu marido há alguns segundos.

“Você precisa descansar, baby... Por favor, me escute.” Harry implorou.

“Estou bem, Haz-” os olhos de Louis se alargaram quando sentiu outro chute forte na barriga e soltou um grito estridente. “AHHH! AAH-Não muito bem!” ele gritou. “Dói muito, Haz!”

Harry entrou em pânico, porque ainda faltavam duas semanas para a data certa e Louis já estava em trabalho de parto? “Você está bem? Quanto dói de um a dez?”

“Cin-Sete!” Louis gritou segurando a barriga de forma aperta o que era uma prova legal de que ele estava definitivamente em trabalho de parto.

“Louis, nós precisamos ir para o hospital imediatamente! Oh meu Deus-” Harry foi interrompido por causa de outro grito de Louis.

Rapidamente, Harry pegou tudo que era essencial e saiu com Louis de casa, que andava com as pernas afastadas e chorava de tanta dor. O mais velho ajudou o homem a entrar no carro e em fração de dez minutos os dois chegaram ao hospital, e Louis gritava de dor enquanto Harry gritava por ajuda.

Louis foi imediatamente escoltado para um quarto, seguido de um Harry que ligava para sua mãe e a de Louis informando que o marido estava em trabalho de parto e logo eles teriam um bebê.

“Harry!” Louis gritou, suado e ofegante. Harry correu para o seu lado e pegou sua mão.

“Louis, você tem que se acalmar...” Harry choramingou.

“Acalmar? Que porra de acalmar! Seu idiota, eu tô morrendo de dor! Eu não posso me acalmar, caralho!”

“Lou-”

“Você fez isso comigo! Seu idiota! Eu te odeio! Não vou mais ter filhos com você! Vai se foder! Parece que tem uma melancia presa no meu cu e quando ela sair, ele vai estar destruído! Eu tô morrendo! Tirem-na de mim!” Louis agarrava o colarinho da camisa de Harry enquanto balançava o rapaz que estava em choque.

“Louis, querido-”

“Me ajuda!”  Louis gritou, soltando Harry.

“Alguém o ajude!” Harry gritou, parecendo chocado como o inferno, mas em sua mente ele estava literalmente rindo.

Uma enfermeira seguida de um médico entrou no quarto acenando para Harry, enquanto olhava para Louis. “Como você está se saindo?” ela perguntou.

“Como estou me saindo?” Louis riu. “Como caralhos, eu estou me saindo? Eu não sei? Estou morrendo aqui, porra! Tem uma melancia querendo sair da minha bunda e você está me perguntando como eu estou me saindo? O que vai ser depois? Vai me perguntar o que eu quero de almoço?” ele cuspiu, enquanto o suor escorria pelo seu rosto.

O médico riu, obviamente familiarizado com a forma como as pessoas grávidas normalmente reagem a essa pergunta, mas Harry ainda resmungou um pedido de desculpas para as pessoas.

“Bem, tudo parece estar indo bem. Você está oito centímetros dilatado e dentro de uma hora ou duas, você estará pronto para empurrar.”

“Uma hora ou duas?!” Louis gritou, ganhando uma risada da enfermeira e do médico enquanto os dois murmuraram até logo e saíam do quarto.

Você poderia dizer que Harry foi ao inferno quando se sentou ao lado de Louis, que segurava firmemente a sua mão cada vez que ele sentia uma contração e chorava, falando sobre coisas que ele amava e odiava em Harry.

Quando Louis finalmente estava pronto, seus gritos eram os mais altos possíveis e ele apertava tanto a mão de Harry que o homem gemeu chamando o médico que apareceu segundos depois.

“Tudo bem, Louis. Você está pronto agora, quando sentir outra contração quero que você empurre pra mim, ok?”

“Porra, finalmente!” Louis cuspiu revirando os olhos.

“Empurre!” O médico pediu, quando Louis soltou outro grito e empurrou tão forte quanto pôde.

“AAAAH! Eu desisto! Eu quero que ela fique aqui dentro!” Louis chorou após três empurrões.

“Baby, ela está quase fora. Só mais um empurrão!” Harry o motivou, pegando a mão de Louis e a acariciando.

Louis gritou quando outra contração veio e ele empurrou com mais força nesse momento e a sala se encheu com o choro alto. Louis e Harry arregalaram os olhos quando médico sorriu ao levantar o bebê para eles. “Parabéns, rapazes!”

Tanto os olhos de Louis quanto os de Harry se encheram de lágrimas ao ver o bebê, e Harry se apressou para cortar o cordão umbilical. “Nós conseguimos, Lou!”

“Conseguimos, Haz!”

Enquanto limpavam o bebê, Harry ligou para a mãe dele e a de Louis para informar que elas eram avós agora, e ambas choraram de alegria também. Louis estava muito cansado depois de tudo e ficou fracamente esperando pela sua princesinha.

Uma enfermeira foi até eles segurando sua filha envolta de um manto rosa e passou emocionada o pequeno bebê para Louis.

“Qual o nome dela?” ela perguntou.

“Annah Marie Styles.” Harry respondeu, aproximando-se de Louis, sentando-se na beirada da cama enquanto passou a mão sobre a testa do pequeno bebê.

“Belo nome. Parabéns, rapazes. Ela nasceu as 14h37.”

“Obrigado.” Harry sorriu olhando para Louis, que estava completamente perdido olhando sua bela filha.

“Ela é tão bonita, Harry, tão bonita.” Louis sorriu, observando as características da pequena.

Ela tinha o cabelo levemente marrom como o dele, mas eles eram cacheados como os de Harry e mesmo que seus olhos ainda fossem cinza, o médico disse que a cor real apareceria em um dia ou dois, e Louis realmente esperava que fossem verdes como os de Harry.

Harry concordou, balançando a cabeça. “Uma bela adição a nossa família.”