Capítulo 8

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O dia estava lindo. O sol aquecia meu corpo e brilhava intensamente

Então eu reparei nas minhas roupas... Eu estava de smoking, porque?

Olho a minha volta e vejo um padre atrás de mim com um enorme arco de flores e logo observo as milhares de pessoas sentadas conversando e as vezes olhando para mim ou para a porta no fundo

As portas se abrem para revelar Agatha...

—Ágatha—Seu nome sai dos meu lábios como um suspiro

Ela estava tão deslumbrante naquele vestido branco, porém algo não estava certo

Ágatha não estava sorrindo, ela apertava o braço de seu pai fortemente enquanto andava pelo corredor cheio de pétalas de flores

Assim que ela estava a um paso de mim, me olha com lágrimas a ponto de cair

—Eu não posso...—Ela começa a andar para trás

—Ágatha...—Tento ir até ela, porém ela se vira e sai correndo—Nao me deixe!—Grito com a dor em meu peito

E de repente sinto tudo tremer a minha volta para então eu abrir meus olhos e a ver a minha frente... Era Ágatha e sem pensar a puxo para meus braços, no entanto a voz de outra pessoa fala meu nome e eu a solto para ver que Taylor estava ali e não Ágatha

Assim que ela fala de Serena, lembro da consulta e tento chamá-la, porém não dá muito certo, já que o álcool ainda não saiu completamente do meu corpo

Eu pensei que depois de tudo o que eu tinha feito a ela, Taylor não iria querer olhar na minha cara, porém ainda assim ela está aqui, me dando remédio e fazendo algo para comer

—Que cheiro maravilhoso é esse?—Serena vem toda descabela com Sebastián logo atrás

—Não é Klaus, ele não sabe fritar um ovo—Sebastian fala rindo lembrando da vez que quase coloquei fogo em sua casa

Taylor sorri quando os dois aparecem e se sentam ao meu lado nos bancos da bancada de frente para a cozinha

Taylor manobrava bem as panelas e reparo o quanto eu não sabia dela, sempre a imaginei como uma das garotas mimadas e arrogantes que não deveriam saber fazer nada sem seus pais ou seus cartões de crédito

Ela coloca quatro omeletes na nossa frente junto com sucos de laranja, frutas cortadas e iorgutes

—Você quer morar aqui?—Serena exclama de boca aberta para Taylor

—Isso não é nada—Taylor pisca para ela—Faço coisas muito melhores que isso

Serena começa a comer e logo geme

—Deus, isso é uma das melhores coisas que eu já comi

—Quem diria que a policial sabia cozinhar—Seb comenta tentando não demonstrar que havia gostado, no entanto, o modo que ele devorava cada pedaço o delatava

Olho para meu omelete e depois para ela que me observava com sua maldita xícara de café que não me deu

—Você pode tomar café e eu não?—Junto minhas mãos e apoio meu queixo nelas

—Deixe de ser tão criança e coma logo—Ela revira seus olhos

Como eu odiava que ela fizesse isso, desde que a conhecia ela tinha esse jeito e só havia piorado

Coloco um pedaço em minha boca e assim que o sabor maravilho bate em mim, olho para ela... Quem era essa?

—Bom... me avise quando vocês estiverem prontos para ir—Ela fala olhando para Seb e Taylor—Vou me sentar no sofá para enviar umas mensagens

Atentado ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora