Sempre haverá Paris

O Livro

No final do dia, Jacqueline esperava por Andrea, passo por elas rapidamente, mas claro que Jacqueline, tem que me cutucar .
- Vou levar Andrea para jantar...
Ela diz, enquanto envolve os braços em uma Andrea muito desconfortável.
- Pelo menos vai dar algo bom para ela comer essa noite.
Andrea arregala os olhos, enquanto vou saindo, deixando Jacqueline sem entender nada, o ciúmes batia forte. Era sexta-feira, eu não veria ela até segunda, quando encontraríamos com Valentino, não queria nem imaginar como ela passaria o fim de semana com aquela mulher.
Vou para casa, e como um costume recém adquirido, começo a beber. Passava das dez, quando alguém bate em minha porta.
- Andrea? – Falo um pouco arrastado. – O que faz aqui? Não devia estar com, Jacqueline?.
-  Na verdade deveria estar aqui, a não ser que queira que eu vá embora.
- NÃO.
- Pois bem, Emily me pediu pra trazer o livro, houve um imprevisto, então desmarquei com Jacqueline.
- Achei que o namoro estava bom.
- Eu não me lembro do que aconteceu, não sei nem como é o beijo dela, não tem namoro.
- Eu vejo...
- Miranda, você está estranha. O quanto você bebeu?
- O suficiente.
- Suficiente pra que?
- Pra isso.
A empurro contra a porta, seguro em sua cintura e como se minha vida dependesse disso, a beijo. Ela se agarra a mim, sua boca querendo domínio, suas mãos se mostravam fortes, enquanto percorriam meu corpo, arfo.
- Muita roupa...
Viro-a de costas pra mim, beijando seu ombro, vou abrindo o zíper do seu vestido.  Me desfaço de sua lingerie, ela com as mão hábeis faz o mesmo, nossas roupas espalhadas pelo chão, os beijos e as carícias mais urgentes. Pego em sua mão, guiando-a para meu quarto, minha cama parece combinar tanto com ela. Nossos corpos emaranhados, os suspiros de prazer, as mãos, as bocas conhecendo caminhos novos, mais gemidos. Lábios entreabertos, gemidos. O ápice do prazer atingido pelos dois corpos em sintonia, se relaxam juntos, encolhidos e acolhidos em uma espécie de abraço, enquanto adormeciam.