𝘐.

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a amarra
do meu lápis
na sua pele
nem se compara
ao quão gostoso
é te querer
despir
a alma
com toda a calma.

te sentir
te amar
lentamente
no suor
na lágrima
no prazer
da gritaria
muda
do mundo
que fala
sem se fazer
ouvir.

aqui
a cantar
meu amor
por ti
sigo
chorando
em meio
a poesia
buscando
refúgio
num amor
que não é real.

por fim
afogo-me
no que é sentir
sem tocar
ou amar
sem pensar.
no irracional
que não é nacional.
e coloco um ponto final
em nós.

-Fran

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