Vitor em casa, arruma as roupas na sua gaveta, o celular dele toca e é Eliza.
- Vitor, sou eu Eliza, tá ocupado?
- Não, tava arrumando umas roupas na minha gaveta. Sabe como é né, casa que não tem mãe, fica uma bagunça!
- Eu imagino!
- E o que você manda de novo?
- Eu queria te convidar pra lanchar comigo.
- Agora?
- É, mas se você tiver muito ocupado, pode falar. Não quero te atrapalhar.
- Não vai me atrapalhar não.
- Você tá a fim de lanchar comigo? - Pergunta Eliza com timidez.
- Claro que eu tô a fim, e amei o convite. Que horas?
- Daqui a uma hora. Tá bom pra você? - Pergunta a tímida Eliza.
- Tá ótimo. Olha Eliza, eu vou, mas sobre uma condição.
- É? Qual?
- Que eu pague o nosso lanche.
- Claro que não! Primeiro que quem convida paga e segundo, eu sei que seu pai tá sem dar aula.
- Eliza, eu tenho meu dinheirinho. Se você não deixar eu pagar, eu nem vou aceitar seu convite.
- Tá ok, pra você não desistir, eu aceito que você pague nosso lanche, seu turrão!
Os dois riem.
Na lanchonete, Eliza e Vitor lancham e conversam felizes. Olívia passa de carro e vê os dois conversando e resolve parar.
- Olha só quem tá ali, dois lesados juntos. Eu preciso parar pra tirar sarro.
Olívia vai até os dois.
- Que casal de pombinhos mais lindos! Devem ser dois virgens em apuros!!! Ou melhor, dois virgens pedindo socorro: Por favor, tira minha virgindade!
Vitor olha com ódio para Olívia.
- Olívia não tem como você tomar um chá de simancol não?
- É, Olívia ninguém chamou você aqui.
- Ué Vitor, até ontem você morria de amores por mim e onde foi parar esse amor, agora?
- Eu descobri a cobra e doente que você é.
- Hummm, tá virando homem descobrindo as coisas? Ou foi o papaizinho que enganou você?
- Cala boca e sai daqui. - Diz Vitor.
- Não vou sair porque a lanchonete é pública.
Eliza chama o garçom:
- Pois não.
- Essa senhorita está atrapalhando meu lanche com meu amigo, tem como o senhor colocar ela pra fora.
O garçom olha pra Olívia de cara feia.
- O que foi? Você que não encoste essas mãos sujas de óleo de cozinha em mim!
- Por favor senhorita, dá pra deixar o casal em paz, ou eu chamarei o segurança.
- Ele vai fazer o que? Me bater?
- Ele vai chamar a polícia e dizer que a senhorita está importunando o cliente da lanchonete.
- Ok, não precisa chamar ninguém, eu já vou. Adeus, casal de mengol!
Olívia sai rindo da cara deles.
- Como um dia eu pude me interessar por essa daí?
- Você tava encantado por essa serpente, espero que esse encanto tenho sido quebrado. Você não merece uma mulher desse jeito, você merece coisa melhor.
- Pode ter certeza absoluta que quebrou. E essa coisa melhor que você disse que eu mereço teria que ser mais ou menos como?
- Ah Vitor, sei lá. Uma menina estudiosa, calma, discreta, que te admire!
- Você me admira, Eliza?
Mais que depressa Eliza responde:
- Muito!!!
- Ah então essa garota que você acha que eu mereço pode ser você?
Eliza fica vermelha.
- Não é isso que eu quis dizer. Apesar de eu ter essas qualidades que falei.
Vitor dá um sorrisinho pra ela.
- Você tá interessada em mim, Eliza? Não mintaaaaa! Não minta que o nariz cresce!
De novo Eliza fica vermelha.
- Eu tô e muito.
Vitor sorri novamente e beija Eliza.
- Você é uma garota muito especial!
Se beijam de novo.
Os dois conversam sobre Olívia e ela conta que Olívia sempre foi estranha. Olívia volta na lanchonete e fica debochando dos dois. Eliza e Vitor decidem ir embora.
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Obcecada
Misterio / SuspensoEle - Um professor bonitão de 45 anos. Ela - Uma sedutora estudante de 25 anos. O viúvo e bonitão Murilo Lopez começa a lecionar numa escola de idiomas fictícia da Barra da Tijuca, a escola se chama Falando Em Línguas, como professor da lingua esp...