SOLDADO DE TÉRO

Como se Pilota Mesmo?

  Pela Manhã, estava dormindo todo sossegado, quando fui acordado por meu despertador:

  Trimm, trimmm!

  Resmunguei pedindo a Inteligência artificial:

– I.A, desliga isso!

  Então uma  voz feminina, a mesma do armário, falou:

– Você marcou este alarme como critério, ele permanecerá até você levantar de sua cama.

– Ahf, as vezes a tecnologia é muito irritante, está bem, vou levantar – disse com uma voz estressada.

  Me levantei, o despertador parou:

– Ufa, já não aguentava mais esse barulho – pensei alto.

  Me virei em direção a meu armário, mas antes de dar dois passos, bati o dedo mindinho no pé da cama:

– Arh , que inferno! Todo dia isso! – gritei segurando meu pé para passar a dor.

– Então, por que mesmo eu marquei um alarme como prioridade? – pensei – Lembrei!

  Me arrumei de pressa, e corri até a base aeroespacial. Chegando lá, ( uma construção não muito alta, parecia ter apenas um andar, porém, havia uma torre, que se destacava por quebrar o padrão de altura da base, e é claro, tudo com o estilo futurista de Téro) felizmente não me atrasei, na verdade, Kalyra nem havia chegado, me escondi entre alguns arbustos alaranjados que haviam próximos aos muros da base, e esperei um pouco.

  Após alguns minutos, avistei Kalyra próxima ao portão da base, então joguei uma pedrinha para perto dela, pra chamar sua atenção.

  Téc téc

  Kalyra viu a pedrinha quicando no chão, e olhou para a direção oposta de onde a pedra ia, então me viu nos arbustos.

  Ela ergueu o braço direito e acenou para mim, de uma forma extremamente fofa, então ela correu em minha direção:

 – Por que está neste arbusto? Não íamos entrar na base e pegar uma nave? – perguntou Kalyra.

– Sim, e ainda vamos – respondi.

– Então por que está aí ? – perguntou Kalyra, meio irritada.

  Bati minha mão em minha testa e disse:

– Ahf, tem que te explicar tudo mesmo né?

– Ei eu não sou burra! – grita Kalyra.

– Ei ei ei, fala baixo, não podemos ser pegos aqui na base – disse para Kalyra.

– Por que, sou a Imperatriz, futura rainha de Téro, tenho poder ilimitado, posso fazer o que quiser quando quiser! – respondeu Kalyra.

– É, só que se eu tiver razão, e os zulgarianos estiverem infiltrados no planeta, não seria nada bom eles saberem de nossos passos não é? – expliquei.

– Verdade, então, qual é o plano? – perguntou Kalyra.

– Bem, eu escolhi hoje para imvadirmos, porque como é final de semana, não há ninguém na base, então é só entrar e levar a nave – expliquei.

– Tem certeza que vai ser tão fácil assim, não tem nenhum esquema de segunda? – questionou Kalyra.

– Claro que tem, tem uma rede de sensores de movimento ligados ao alarme, mas é só pisar onde eu piso que vai dá tudo certo – falei.

– Tá bem então né – falou Kalyra com o tom de quem não está levando muita fé.

  Juntei minhas duas mãos para fazer um apoio para Kalyra subir o muro, depois pulei para subir com ela, então pulamos para dentro do pátio da base.