¬ PRÓLOGO ¬

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Dylan

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Dylan

Se eu tivesse que escolher exatamente o ponto de partida que definisse quando toda aquela porcaria começou, poderia dizer que foi aos meus sete anos de idade, quando minha família se desfez, mas daí, até aos meus dezenove eu já tinha de alguma forma superado e aprendido a lidar com o que a vida tinha achado por bem me oferecer. E como uma coisa leva à outra e assim por diante, posso dizer que o momento determinante foi naquela noite em que saí alarmado de baixo da BMW, ao ouvir um pedido sufocado de socorro. Eu estava por muitas horas trabalhando no automóvel, tirando peça por peça. Sentia-me esgotado e no instante que abandonei os fundos do galpão, onde a oficina de desmanche funcionava, e alcancei a parte da frente, senti-me coberto pela fúria, ela foi forte e instantânea. O corpo magricelo de um homem sem caráter algum encobria o corpo de uma garota.

E como eu disse, uma coisa leva à outra. Essa noite em questão levou a uma bem pior, que culminou no demônio trazendo suas chamas do próprio inferno para o meu refúgio, para o único lugar que encontrei paz. Mas então, o fogo destruiu tudo.

— Por que, Deus?! —    u bradava me afogando em lágrimas. — Por que quebraste meu coração uma vez e agora, quando eu   o tinha refeito, vens e o quebra novamente? O que, afinal, queres de mim? Minha fé, minha oração? Eu tenho te dado, e ainda assim não adiantou.

A dor ultrapassava a minha pele ferida, alcançava a alma. E enquanto eu segurava o corpo amolecido de Letícia coberto por uma fina camada de cinzas, perguntava-me, por que afinal, a vida — outra vez — tinha me ferido daquela forma. Tirando de mim alguém que eu amava. E, pior, como fui capaz de acabar com a vida de um ser tão belo. Eu vivia na desgraça, e ao me mudar para a pequena e interiorana cidade de Campo Belo, levei-a comigo.

Eu sou Dylan Vainat, e essa é a minha história e a do meu Lírio do campo.


Eu sou Dylan Vainat, e essa é a minha história e a do meu Lírio do campo

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Ah, Dylan... meu menino sofrido. Espero que vocês o amem tanto quanto eu.

Me digam, gostaram do prólogo? Não esqueçam de comentar (estou ansiosa para saber a opinião de vocês) e não esquece deixar a estrelinha!

Agora vem ler o primeiro capítulo!

Beijos!

Meu Lírio do CampoOnde histórias criam vida. Descubra agora