Um tempo com o bandido

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UM MIMO ESSE CAPÍTULO

Puxa, consigo acabar em 2 ou 3 capítulos agora :((( aff é tão gostosinho de escrever que saco >:(

boa leitura, obrigade pelas estrelinhas e cada comentário, eu sempre leio tudo e caio na risada vcs são mt comédia

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Hwasa estava dormindo de cabeça pra baixo no sofá, depois de quatro filmes da Disney seguidos, ressonando alto de boca aberta.

Faz dois dias desde que beijei Park Jimin, é domingo à noite, e ele não deu as caras de nenhuma maneira.

Eu sou crescido o suficiente pra entender que um beijo não atrela pessoas. Mas que infelicidade: me atrelou.

Meu coração acelera sempre que lembro dele, ou que alguém fala seu nome, ou simplesmente quando estou sozinho, dançando, lendo ou estudando, é como se ele ainda estivesse aqui, me beijando e me roubando o ar, porque pasmem: eu sou um romântico incurável.

Todos os livros e narrativas que li na minha vida, agora parecem fichinha diante da pequena experiência que acabei de ter, simplesmente porque eu de fato vivi, ao vivo, a cores e toques.

Encarei meu reflexo na televisão que tinha acabado de desligar. Ir de Jeon pra escola foi uma completa loucura, e completamente em vão, porque Park sequer me viu daquele jeito, só me causou notificações de desconhecidos nas redes sociais, e até gente pensando que eu era um aluno novo ou coisa do tipo.

_Eu tava assistindo...! _Hwasa se levanta do nada, meio dormindo, meio babando, apenas pra cair de novo no sofá. Ri baixinho, antes de pegar a menor com seu urso velho no colo, para levar ao andar de cima.

E antes mesmo de entrar em meu quarto, ouvi meu celular vibrando. Não tenho sossego mesmo. Puxei o aparelho em cima da escrivaninha, ligando a tela. Era Tae, me ligando.

Suspirei, antes de puxar o aparelho. _Ah, lembrou que tem primo?

Jeon Jungkook! — ele berra alto em meu ouvido, e afasto o celular por causa disso.

— Meu Deus, o que foi?

Seu estrupício, onde você se meteu? Desde cedo estou te ligando!

— Meu Deus, quanto desespero. Eu estava com a Hwasa, vendo uns filmes.

E não podia levar o celular?!

— Não. As pessoas têm se tornado cada vez mais ausentes, porque não conseguem se desligar das redes sociais. Sabia disso?

Hã?

— Enfim, o que aconteceu pra estar tão afobado assim?

Ah... O que era mesmo? Fiquei tão concentrado em te xingar que acho que esqueci... — Bato na testa, vendo como o garoto era avoado. — Mas, de qualquer jeito, amanhã é o primeiro simulado do vestibular, e eu não sabia que essa porcaria valia ponto! Tipo, se não valesse, tudo bem, porque é só um simulado, mas vai contar tipo uma avaliação!

Ah, não.

— Amanhã? — Olho o calendário de papel na escrivaninha. Como assim estamos no final de agosto e ninguém me disse?

Claro, ué. Espera... Você esqueceu? — questiona, abismado.

Pigarreio antes de responder, sentindo o suor frio na testa.

— Claro que não.

Você esqueceu! Como assim? Você nunca esquece nada!

— Eu só não sabia que dia é hoje...

De pernas pro ar | REPOSTANDO CORRIGIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora