Capitulo 4

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Quando acordei na manhã seguinte meu rosto estava marcado e roxo. Entrei no banho e chorei deixei a água lavar minhas tristezas.

Eu conheço o Caio a vida toda a gente é vizinho, sempre estudamos juntos. Achei que realmente o conhecia, mas me enganei e muito, ele é o famoso lobo em pele de cordeiro.

Entrei na cozinha minha mãe estava fazendo café.

— Bom dia mãe. — Digo e me sento na mesa ela nem olha para mim.

— Bom dia Olivia, falei com a mãe do Caio. Ela me disse que se você pedir desculpas ele te aceita de volta.

Sinto um nó na garganta, não posso estar realmente ouvindo isso.

— Não vou pedir desculpa por algo que não fiz, ele me bateu ele que me peça desculpas.

Ela finalmente me olha

— Tem outro não é Olivia, quem é ele?

Olho para ela.

— Não, mãe, não tem.

Sei que estou mentindo, mas ela nunca vai aceitar meu romance com o Callum. Sei que a gente vai sofrer muito ainda. Voltei para o quarto e me deitei minha cabeça está girando, ouço um barulho na porta é o Callum.

—     Oi. — Ele diz ele entra tranca a porta e vem até a cama

— Você está bem? — Pergunta.

—Chateada, mas bem na medida do possível.

Ele me abraça

— Te amo.

Digo o apertando, logo sua boca está na minha em um beijo intenso, ele, segura minha cintura e aperta me deito e ele se deita sobre o meu corpo suas mãos estão por todo meu corpo, solto um gemido.

— Shh Liv sua mãe vai ouvir — Sorrio e ele também.

— Melhor a gente parar por aqui. —Digo

— Ok.

Ele diz e volta a me beijar depois se deita ao meu lado e adormecemos juntos.

— Olivia abre essa porta, vamos Olívia, porque está trancada, Olivia.

A voz da minha mãe me faz despertar... Droga balanço Callum até ele acordar

— Callum é minha mãe se esconde vai. — Ele sorri.

— Sério? Não tenho mais idade para isso Liv, qual o problema de eu estar aqui com você?

Ele tem razão, abro a porta e ela entra feito um raio. Ela olha pra Callum e para mim.

— O que...o que vocês estavam fazendo trancados aqui? — Pergunta nervosa.

— Nada Karen estávamos conversando só isso.

Callum responde a ela

— Não precisava trancar a porta, conversem com a porta aberta.

Ele olha para mim

— Tudo bem mãe, o que você quer? — Pergunto

— Nada...nada não quero nada. — Ela nos olha de um jeito estranho, como se soubesse de algo. Ela sai do quarto, em seguida vou até a porta e olho ela descer as escadas.

— Ela está estranha — Digo a Callum.

—Também acho.

Ele diz e beija minha testa

— Vai ficar tudo bem Liv. — Diz.

Não vi minha Mãe o resto do dia, Como não fui para a faculdade fiquei em casa e arrumei meu quarto, retirei tudo o que me lembrava o caio, tudo que ele me deu coloquei em Uma caixa e levei para a sala voltei no quarto para buscar outras coisas quando cheguei minha Mãe mexia na caixa.

— O que é isso Liv? — Pergunta.

— São todas as lembranças do caio vou doar.

Digo orgulhosa e firme na minha decisão.

— Você Vai se arrepender disso ainda Olívia.

Diz e Sai da sala Callum desce as escadas correndo com a chave do carro na mão.

— Pronta? — Pergunta.

— Sim, vou avisar minha Mãe. — Caminho até o jardim e ela está molhando suas Flores.

— Mãe vou sair com o Callum, vou levar umas coisas para a doação.

Ela me olha com a Cara fechada

— Não demora... — Quando viro as costas para sair ela diz.

— Não esquece que ele é seu irmão.

As palavras batem feito uma bomba em mim saio dali sem olhar para ela, entro na camionete do Callum.

— O que foi Liv? — ele pergunta.

— Minha mãe sabe do que sinto por você.

Proibido (conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora