Amizade verdadeira

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Shaina:

Acordo meia sonolenta, me lembro de ter ido ao médico e de que estou grávida, isso mesmo grávida do meu amor, Milo! Sussurro baixinho seu nome enquanto me viro na cama, passando a mão na outra parte da cama, estava vazia mas ainda continha seu perfume, deixo algumas lágrimas caírem e logo em seguida passo a mão na minha barriga e choro de felicidade, de saudade e por imaginar como Milo ficaria feliz ao saber  que seria pai, imagino como seríamos felizes juntos com nosso bebe, formando uma família como ele sempre quis mas agora era tarde o havia perdido, só me resta agora viver para minha filha, meu tesouro mais precioso  que a defenderei de tudo e de todos queira lhe fazer mal. 

- Eu prometo, que cuidarei de você pra sempre e seu pai sempre estará com a gente! 

Digo enquanto fazia carinho no meu ventre, quando olho um bilhete em cima da meu criado mudo, era da Marin, leio e fico feliz que minha amiga estava ao meu lado, pois ambos sofremos a mesma dor, perdemos nossos amados naquela maldita guerra, quanto sofrimento podia ser evitado se não houvesse ambições daqueles malditos deuses. Me levanto e antes de sair olho mais vez para o quarto e me lembro de tantas noites felizes que passamos aqui, cada toque de seus lábios  quentes na minha pele, me fazia arrepiar e me deixava doidinha por ele.

- Ahhh, Milo! 

Digo abraçando minha cintura com meus braços, tanta era a saudade que sentia dele. Depois de chorar mais um pouco sem que eu pudesse controlar vou até a cozinha e vejo o que Marin.

- Ah, não sopa! 

Resmungo, ao ver  e sorrio ao mesmo tempo quando minha barriga ronca. Tinha que cuidar bem do meu bebe, sei que Milo ficaria uma fera se eu o perdesse, mas isso ão vai acontecer, pois eu ja o amo e não teria oportunidade de ter outro filho do único homem que eu amei e amo de verdade. Pego um prato fundo, uma colher enquanto a sopa esquentava. Era impossível não lembra dele na sua casa, afinal tudo é dele e fazia questão de manter as coisas sempre nos lugares, como ele havia deixado e não deixarei que ninguém tome o lugar dele, nosso filho será o herdeiro da casa de escorpião.

Esta ouvindo, filhote! Essa casa será sua não importa o que aconteça! 

Arrumo meu prato, vou me sentar na sala, ligo a televisão, me sento e enquanto comia assistia um filme de comédia e até consigo sorrir depois de tantos momentos tristes. Tudo ocorria bem quando começo a ficar enjoada me levanto correndo e corro para o banheiro, abraço o vaso sanitário e ico ali por alguns minutos, colocando pra fora tudo que havia comido. Nisso Marin entra e vi até mim, segura meus cabelos e começa a conversar comigo

- Comprei o remédio de vômito que o doutor receitou, vai passa isso quando terminar você toma um e volta a se alimentar o bebe precisa crescer forte e a tia aqui vai pegar no seu pé!

Ela me olha e diz num ton firme porem meigo eu apenas sorrio pra ela, pois sabia que estava certa a minha prioridade nesse momento era o bebe, meu filho ou filha. A vontade de vomitar passa, me levanto com ela, escovo os dentes e volto para a sala me sentando no sofá enquanto ela colocava outro prato de sopa. Quando ela me trás se senta no sofá ao meu lado, eu a olho e sinto o quanto ela esteva sofrendo sem Aiolia ao seu lado.

- Marin, não precisa ser forte o tempo todo! Se permita chorar, sei o quanto sente falta dele! 

Digo a ela com carinho e continuo a olhando, porém ela nao diz nada, se levanta indo até a cozinha e me pergunta qual tipo de suco eu preferiria, eu respondo de uva, ela trás até mim, me entregando. Com aquela reação percebo que não queria conversar, eu fico quieta, comendo e vendo tv. Com o passar das horas, ela acaba dormindo no outro sofá me levanto guardo as coisas na cozinha, vou até o quarto pegando edredom, a cubro e vou lavar a louça, logo em seguida vou para o quarto, me deito e acabo dormindo também. 

Mio AmoreOnde histórias criam vida. Descubra agora