Uma nova amizade

500 24 46
                                    

°•°•Marinette on•°•°

-Ah...Olá?(Príncipe)
-O-olá!
Porque que eu estava a gaguejar?
-O quê que a donzela estava a fazer, aqui no meio da floresta a esta hora da noite?(Príncipe)
-Bem...eu estava a observar as estrelas. Eu custumo fazer isto todas as noites. E o que a alteza faz aqui?
-Também vim observar as estrelas. Assim posso pensar e repensar e colocar as minhas ideias em ordem.Custumo também estar todos os dias aqui. (Príncipe)
-Eu também! É bom estar aqui. É muito sossegado.
-É verdade!(Príncipe)
-Qual é o seu nome?(Príncipe)
-Marinette, Marinette Dupain-Cheng.
-Prazer Marinette.(Príncipe)
Ele beija-me as costas da minha mão e eu coro (porquê que eu estou agindo assim).
-Prazer também, Príncipe Adrien.
Faço uma vênia e ele diz:
-Chama-me só de Adrien... Espera aí, Marinette...tu e a tua família tem a melhor padaria de toda Paris!
-Sim sou eu!
-Uau, eu custumava às vezes comer o vosso pão e os vossos croissants, e são deliciosos!
-Bem obrigada!
-És tu que fazes?
-Às vezes,...mas eu faço todas as entregas de pão a todas às casas de Paris a pé! E acho que vou também começar a fazer entregas de pão e croissants ao castelo real!
-Uau a sério?
-Sim, o seu pai, a sua Magestade, chamou o meu pai para conversarem sobre esse assunto.
-Ah ok.
Deitamos-nos na relva e continuamos a conversa.
-Posso fazer-lhe uma pergunta, sua al- quer dizer Adrien?
-Claro.
-Como é ser príncipe? Ser um membro da realeza deve ser ótimo?
-Mais ou menos, às vezes mais menos do que mais.
-Porquê?
-São regras para cá e para lá, tenho de ficar no castelo quase sempre trancado, e infelizmente tenho que escolher uma princesa para minha futura esposa. Como já tenho 18 anos, tenho que me casar rápido. Para me tornar rei.
-Ah...
-Mas se te queres que te diga uma coisa é que eu não quero casar com alguém que nem sequer conheço, quando me casar quero que seja por amor. Mas o meu pai obriga-me a casar-me a qualquer custo!
-Que horror!...Eu também no futuro quero me casar com alguém que ame.
-É, e para eu conseguir vir todas as noites para aqui eu tive de sair às escondidas, para puder ficar um pouco em paz.
-Também eu, mas eu só faço isso para que ninguém saiba que eu faço isto.
-E...como é que é ser uma camponesa?
-Bem... é ter de trabalhar de manhã à noite, ter pouca comida ou pouco dinheiro, e trabalhar mais!
-Chissa, deve ser muito cansativo!
-E é, mas eu já habituei-me a esta vida!
Ficamos em silêncio a observar as estrelas, deitados na erva, deixando com que a brisa quente fizesse com que alguns fios dos nossos cabelos flutuassem ao vento, era muito agradável.
-Sabes Marinette, estou a gostar de estar contigo.
-Também eu, Adrien.
-Tu queres ser minha amiga? É que eu não tenho muitos amigos, só tenho os jograis, o meu treinador de arco e flecha e espada e uma soldada.
-Claro que aceito ser tua amiga! Eu estou a gostar de estar contigo, ter alguém com quem falar numa noite tão bela como esta.
-É, mas esta noite não é tão bonita quanto a donzela.
Eu ri-me e ele beijou a minha mão, e eu corei.
-Sabias que eu sempre quis aprender a usar o arco, a flexa e a espada.
-Se quiseres eu ensino-te algumas coisas sobre usar o arco, a flexa e a espada.
-A sério, tu fazias isso por mim?
-Sim. E até tenho aqui o meu arco e a minha espada, e eu posso-te ensinar a usar.
-Se não se importar.
-Claro que não me importo!
Depois de dizer isto, ele levantou-se, foi ao seu cavalo e tirou da sela o arco, a flexa e a espada. Levantei-me e foi ter com ele.
-Tu queres começar com o arco ou a espada?
-Arco.
-Então eu vou buscar as flexas.
Ele foi buscar as flexas e voltou rapidamente.
-Então o quê que eu devo fazer?
Ele entregou-me o arco com a flexa nele.
-Escolhe o teu alvo, puxa a flexa para trás e solta.
Eu estava a puxar a flexa para trás e enquanto puxava, ele colocou a sua mão em cima da minha puxando também. Fiquei vermelha e nervosa, meu Deus, o que está-me a acontecer?
Ele segurou na minha mão com força e disse:
-Solta agora.
-Agora?
-Aos 3.
-1, 2 3!(dissemos os dois em uníssono)
E largamos, fazendo com que a flexa atingisse uma árvore, bem no centro.
Eu virei-me para ele e os nossos olhares cruzaram-se.
-Muito bem! Sim senhora!
-Obrigada!
-Agora tenta sozinha.
-Está bem!
Eu foquei em uma árvore, perto da anterior, puxei a flexa e por fim soltei-a, e ela vôo rapidamente para a árvore.
Eu fiquei estupefata, como é que eu consegui acertar? Ainda por cima sou tão desastrada!
-Muito bem! Estou impressionado!
-Obrigada!-enquanto dizia isso corei.
-Queres tentar com agora com a espada?
-Pode ser.
Ele foi buscar a espada, que estava a pousada na erva, foi buscar outra espada da sela e veio ter comigo.
-Então o quê que eu faço?
-Bem...tu tens de segurar no cabo da espada, mas tens de estar confiante e forte, e mover a espada em direção do adversário, e se o adversário ir com a espada em tua direção, tu mandas a tua espada em direção da espada do adversário para o empurrares para trás.
Eu agarrei com as duas mãos o cabo da espada e ele agarrou a minha espada por cima das minhas mãos, as suas mãos eram macias e quentes, fazendo com que eu fizesse alguns movimentos com a espada, como se fosse a cortar o ar com a espada.
-Muito bem. Agora tentemos um duelo.
-Um duelo?
-Sim! É tal como eu te tinha dito antes!
-Ah ok.
Ele ergueu a sua espada, e começamos devagar e começamos a aumentar a velocidade, eu esgueirava-me dos ataques dele e eu tentava-o acertar.
Estava tudo a correr bem até, sem querer eu tropeçar e cair em cima dele. Ai que vergonha! Fiquei vermelha como um pimento, porque a minha cara estava a poucos milímetros da sua cara. Comecei a ficar hipnotizada pelos lindos olhos verdes esmeralda dele, e comecei-me a aproximar como ele. Fechei os meus olhos, abracei-me ao seu pescoço e ele à minha cintura, ficando peito com peito, conseguia ouvir o seu coração bater. Aproximamos-nos mais e...BEIJAMOS-NOS. Meu deus! O seu beijo era tão doce, eu beijava-o mas ele beijava-me também, retribuindo o beijo. Era um beijo suave, doce aconchegante, como se nós nos conhececemos à muito tempo. Separamos-nos do beijo pela falta de ar, eu estava vermelha como um pimento, levei as mãos à boca, apavorada. Levantei-me apavorada.
-Meu deus, desculpa Adrien, e-eu foi levada pelo calor do momento!
Ele levantou-se também.
-Não Marinette, a culpa é minha, peço desculpa, eu não quero que te sintas culpada.
-Meu deus...se alguém souber disso eu ainda posso ir parar na masmorra ou ainda pior...na forca!
Eu comecei a tremer, ele colocou as suas mãos nos meus ombros para me acalmar.
-Não te preocupes, ninguém vai saber disto. Isto vai ficar como as nossos passeios na floresta à noite, em segredo.
Fiquei calada, olhei preocupada para ele.
-Desculpa.(Eu)
-Não peças desculpas, não te culpes. Foi o calor do momento, não te preocupes.
Abraçamos-nos e eu senti-me mais protegida e feliz.
Separamos-nos do abraço.
-Bem...tu foste muito bem no duelo de espadas.
-A sério?
-Sim!
-Muito obrigada!
-De nada! Tu tens talento!
-Obrigada!!
-Parece que já é de madrugada.
-É melhor eu voltar para casa.
-Eu também.
-Será que vamos encontramos outra vez?
-Espero que sim! Fazemos assim: amanhã encontramos-nos aqui à mesma hora, para por a conversa em dia e poderes treinar um pouco com a espada e com o arco.
-Ok, então até amanhã!
-Até amanhã, dorme bem, donzela!
Eu acenei um adeus, montei no meu cavalo, ele montou no dele e foi-se embora. Eu também foi para casa a pensar em tudo o que tinha acontecido.
Eu foi para a cama, parecia que daqui a 3 horas o sol nasceria. Fiquei algum tempo acordada a pensar nele.No nosso doce beijo e nos seus doces lábios cor de pêssego. O seu abraço tão aconchegante. O seu toque da sua pele na minha, era tão...mágico.Será que eu estou apaixonada por ele? Ele é tão simpático e simples. Não, não pode ser possível, porque ele é um príncipe e eu sou uma plebeia, uma simples padeira!
Eu não conseguia dormir, mas quando pensei no doce beijo que demos eu sorri e consegui adormecer tranquilamente.

°•°•Marinette of•°•°

°•°•Adrien on•°•°

Quando ia cavalgando até ao castelo só ia pensando no meu encontro com a Marinette.Aquelas doces mãos, calejadas por causa do trabalho mas quentes, aconchegantes e ao mesmo tempo delicadas, como o seu abraço (aconchegante). O seus lábios eram tão doces, o seu toque na minha pele era...mágico. O nosso beijo foi mágico. O quê que eu estou para aqui a pensar? A Marinette é só uma amiga!
Foi para o meu quarto, e não conseguia adormecer de forma alguma, só de pensar no que tinha acontecido, mas quando me lembrei do nosso doce beijo, eu sorri e consegui adormecer tranquilamente.

°•°•Adrien of•°•°

👑-❤-🗡-⚔-🏹-❤-👑-❤-🗡-⚔-🏹-❤-

Oiii!! Espero que tenham gostado do meu primeiro capítulo da minha nova fanfic de miraculous!!!

Digam o que acharam deste capítulo nos comentários!! E aproveitem e leiam as minhas 2 fanfics de miraculous e as minha 2 fanfics de eddsworld!!

E leam a história porque a história tem muita história para contar!!!!😀

Bjs!!!!😀👑❤🗡🏹

Um Romance MedievalOnde histórias criam vida. Descubra agora