VANESSA P.O.V
Enquanto ajudava a mãe do delegado com o bolo, conversamos bastante. Expliquei toda a minha situação e tudo o que me angustiava. Dona Lisa pareceu ser bem compreensiva e me deu muitos conselhos.
Eu ainda não sabia se ela acreditava em mim ou não, mas a conversa tinha sido boa.
Depois, fizemos a janta e comemos. Não esperamos pelo delegado, porque ele ligou avisando que tinha tido um imprevisto na delegacia e por isso teria que ficar até mais tarde em Boston, mas que ele iria para Hyannis hoje ainda.
Dona Lisa falou que achava melhor o filho ir só no dia seguinte, por causa do horário (já era tarde, o delegado estava cansado e pegaria a estrada sozinho), mas ele fez questão de vir hoje; então ficamos na sala assistindo televisão e esperando o delegado chegar.
Por volta das 23h o delegado chegou, aparentemente exausto. Ele esquentou a comida e se junto a nós duas na sala, onde assistíamos televisão. Ele jantou e ficamos papeando por um tempo.
Hyannis, sábado
Casa da mãe do delegado - Louis St, 46
23:22
—A conversa está muito boa, mas já passou da minha hora –dona Lisa falou levantando do sofá —Boa noite para vocês e até amanhã. Chris, não esquece de guardar o bolo na geladeira –a senhora falou olhando para o filho.
—Tudo bem, mãe –o delegado falou e se levantou do sofá onde estava sentado —Dorme bem –ele falou e deu um beijo na testa da mãe.
—Boa noite, dona Lisa –falei assim que a senhora apareceu na minha frente —Muito obrigada por estar me recebendo em sua casa –agradeci.
A senhora me puxou para um abraço, pegando-me de surpresa.
—É um prazer te receber aqui –ela falou me soltando.
Sorri para a senhora, que saiu da sala e me deixou sozinha com o delegado.
—Eu vou comer bolo, você vai querer? –o delegado perguntou atraindo minha atenção.
—Sim –respondi olhando-o.
Evans desviou dos sofás e foi até a cozinha, que ficava quase na sala.
A casa era assim: quando passava pela porta de entrada, você se deparava com um corredor de circulação (de uns 10m) que dava em uma porta. À direita, estava a sala de televisão com 3 sofás. Seguindo em frente. Estava a sala de jantar (à direita) e cozinha (à esquerda).
A sala de jantar era separada da cozinha por uma bancada (presente na cozinha) e o corredor de circulação. Já a sala de jantar, separava-se da sala de televisão por uma parede que ficava atrás da rack da televisão.
Passando a sala de jantar, havia o recorte de uma porta, de onde surgia o corredor dos quartos. Nesse corredor, tínhamos a opção de ir para a direita e para a esquerda. À direita, ficava o quarto do delegado e ao lado uma porta que dava para a varanda externa.
À esquerda, ficava meu quarto e o banheiro de frente para ele. Depois do meu quarto, ficava o quarto de dona Lisa.
—Posso desligar a televisão? –perguntei.
—Sim. Comemos aqui na bancada da cozinha mesmo –o delegado falou.
—Tudo bem –respondi e desliguei a televisão.
A lâmpada da sala já estava apagada, então, já que não precisei apagar, só segui para a cozinha, onde estava Chris.
Dei a volta na bancada e parei ao lado do delegado, que cortava pedaços do bolo de chocolate com cobertura de chocolate que a mãe dele tinha feito.
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Ben Daddario, o marido infiel
Fiksi PenggemarUm marido infiel, uma esposa louca, uma garota inocente e um delegado debochado. Essa é a história de Vanessa Audi, uma publicitária que estava com a pessoa errada, na hora errada. Agora o que resta é aguentar as consequências. Capa feita por @Tokyo...