↬ 0.8 | I will show you a sick that I am

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[Eu vou te mostrar a doente que sou..]

Horas antes do ocorrido...

LARISSA SE SENTIA IMBATÍVEL, potente a todos aqueles soldados que lhe cercavam e tentavam inutilmente ferir seu corpo. Ela sabia os macetes corretos das batalhas, a malícia de confrontos e guerras estava em seu sangue.

E ela, nunca, jamais, iria ousar perder em uma batalha como aquela. Até então, a com mais significado, com tudo pra ser pessoal e extravasar sua raiva no campo de combate. E bem, é isso que ela tem feito.

Seus olhos fervilhando num azul intenso se escureceram em pura maldade, os músculos de seu corpo trabalhavam fervorosamente e ela lutava contra o cansaço, e seus ferimentos que sangravam.
As mãos seguravam firmemente o longo cabo da espada reluzente e ela com dentes cerrados se esquivava e protegia o corpo de possíveis ataques, os movimentos eram habilidosos e rápidos, sua lâmina cortava o ar com tanta rapidez que era impossível acompanhar, somente o ruído metálico de espadas se chocando era capaz de se ouvir.

— Pensa que vai sobreviver? — vocifera ferozmente um soldado Kree, com a característica pele azul e os olhos escuros.

Haviam homens por todos os lados, Kurt tinha razão quando chamou o plano de suicida. Se ela sobrevivesse a aquele exército, contaria a todos com bravura. De como somente eles cinco derrotaram um exército inteiro.

"Nos somos lendas vivas". Ela pensa em meio a um sorriso sutil, usando aquilo como sua motivação mental.

Não foi atoa que ela correu atrás dos melhores para seu reforço, se Larissa não tivesse certeza que eles cinco conseguiriam vencer, nem teria entrado naquela nave.

— Eu sobrevivi até aqui. Acho difícil vocês me derrubarem agora. — sorrindo ela rebate ao Kree, que irado parte para cima da guerreira, que com seu reflexo aproveita a velocidade do soldado para o acertar com um gancho de direita, movendo seu corpo para bem longe de si.

Ela libera sua magia flutuando no ar, destruindo aqueles lacaios de dentro pra fora, com a aura azul de seu poder invadindo suas mentes insanas e as destruindo de seu oco crânio.
O rastro de luz azul era visto a todo momento, atacando a todos e sem piedade e invadindo seus corpos, que falecidos caiam já endurecidos no chão frio de metal.

Mas mesmo com esforço, ela ainda podia ver mais krees se aproximarem, eles eram como insetos, quanto mais se matava, mais deles apareciam.

Ela elimina alguns daqueles com sua pistola guardada na cintura, um, dos, três, quarto tiros e o fluxo havia diminuído.

E mais uma vez os Krees surgem no corredor.

Mas o intrigante daquele pelotão era o número, eles vieram em maior quantidade e diferente dos outros, não correram eufóricamente em sua direção com sangue nos olhos. Aqueles só estavam caminhando normalmente enquanto olhavam sua silhueta ficar cada momento maior. Como se estivessem sido enviado para lhe transmitir uma mensagem, ou a avisar de algo sério.

E ela os esperou ofegante, recuperando sua sanidade e respiração, enquanto limpava de sua monocelha uma corrente de sangue que escorria pelo canto de seu rosto.

O pelotão se abriu e deu passagem a um indivíduo maior. Que abre um largo sorriso ao contemplar os olhos flamejantes de Larissa.

Ele estava ali. Kassaius estava bem a sua frente. E ela já queria lutar.

— Então, é a maldita asgardiana que tentou me destruir.

Ela estreita seus olhos, tombando levemente a cabeça para o lado. O fuzilando, e já mentalizando em sua cabeça a maneira perfeita de matar aquele miserável.

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