Now Together (Nosh)

Pillowtalk

No dia seguinte acordo para fazer minhas malas e me preparar para partir. A conversa que tivera com Any no dia anterior ecoava em minha cabeça, não que eu sentisse paixão ou algo do tipo por ela, mas sim porque ela era minha amiga e eu não queria magoá-la.

Às 6 horas da manhã, eu estava no aeroporto esperando o avião chegar, eu voaria diretamente para Edmonton. Eu desejava ir para L.A porque sentia muita saudade de Noah, porém não poderia, pois tinha que dar aulas de dança em um estúdio da minha cidade nos próximos dias.

Às 7 horas meu vôo chega, e eu embarco. Foram 9 longas horas de voo de Dakar a Nova York e mais 7 de Nova York a Edmonton.

Por volta das 18 horas o avião pousava em Edmonton. Desembarco, pego minhas malas e me dirijo para fora do aeroporto. Meus pais haviam viajado para Vancouver para visitar meus avós, então peço um Uber para poder ir para casa.

Ao chegar em frente de casa, as luzes estavam apagadas. Entro em casa acendo algumas luzes, deixo minha chave no balcão da cozinha e subo para meu quarto.

Abro a porta do meu quarto e acendo a luz. Noah estava sentado em minha cama sorrindo para mim, fico meio surpreso e ele ri com minha expressão.

– Como assim? – sorrio e me apresso em sua direção, o abraço muito forte.

Nos encaramos por alguns segundos sorrindo, minhas mãos em suas costas e suas mãos em minha nunca, então nos beijamos apaixonadamente.

– Como você chegou aqui? – pergunto me sentando na cama, ele se senta do meu lado.

– De avião, é claro – ele ri.

– Eu sei, mas como você entrou aqui em casa, arrombou a porta? pulou a janela? – rio – Não sabia que tinha essas habilidades.

– Bom, eu mandei mensagem para sua mãe perguntando se eu poderia vir para cá, para te fazer uma surpresa – ele sorri – ela me falou que iria viajar, mas que eu poderia ficar aqui esperando você chegar – ele dá uma piscadinha para mim.

– Uma bela surpresa, eu diria – sorrio para ele – senti sua falta – acaricio seu rosto levemente.

– Também senti a sua – ele sorri e fecha os olhos enquanto sente o meu toque.

– Como está sua cabeça? – pergunto retirando minha mão de seu rosto.

– Muito bem – ele sorri – já retiraram o curativo. – ele se levanta – está um pouco quente aqui.

Ele começa a retirar a jaqueta jeans que estava usando, me levanto e fico parado de frente para ele. Após tirar a jaqueta ele a joga no chão e fica me encarando.

Tiro meu moletom e também o jogo no chão. Então ele tira sua camisa e eu a minha, assim continua até estarmos de cueca, em todos os nossos movimentos nos encarávamos sem parar.

Então nós dois tiramos nossas cuecas e as jogamos no chão. Nos aproximamos lentamente. Noah percorre todos os traços de meu rosto com suas mãos, depois meus ombros, peito e abdômen.

Me seguro para não ficar excitado com seu toque, não queria parecer precoce ou algo do tipo, mas quando olho para baixo, o vejo excitado então não vejo sentido para me segurar e deixo a excitação me tomar.

Seu corpo era uma escultura na minha frente, Noah não precisava dizer uma palavra sobre querer que eu o tocasse porque seu corpo já falava isso. Começo a passar a mão sobre todo o seu corpo que era quente e macio.

Coloco uma mão em sua nuca e o puxo para um beijo voraz e molhado. Logo, beijo seu pescoço, sua clavícula, peito, abdômen, virilha e então...

Acordo e Noah é a primeira coisa que vejo, ele dormia tranquilamente e eu sorrio ao observá-lo.

Depois de algum tempo Noah abre os olhos e sorri para mim, eu retribuo.

– Me observando, Beauchamp? – ele sorri.

– É que é impossível parar de admirar sua beleza – rio e ele também.

– Isso foi clichê – ele morde o lábio.

– Às vezes temos que nos permitir ser clichê, não acha? – sorrio triunfantemente.

– Pode ser – ele sorri e aproxima seu rosto do meu.

– Eu te amo – ele sorri.

– Eu também te amo – nos beijamos.

– Como foi? – ele pergunta depois de nos beijarmos.

– Como foi o que? – pergunto um pouco confuso.

– Você sabe – ele sorri de um jeito sacana.

– Eu diria que melhor do que a primeira – eu rio e ele também.

– Com certeza, vamos melhorar nisso juntos – ele coloca uma mão em meu rosto e começa a me acariciar.

– Quer dizer que vamos nos empenhar? – sorrio de um jeito safado – Gostei disso? – nós rimos.

– Acho que você está se animando novamente – ele ri e vem pra cima de mim me beijando...

A luz do sol inundava o quarto, eu abro meus olhos com dificuldade e me viro em direção aonde Noah estaria, porém ele não estava lá.

Me inclino um pouco para cima para conseguir olhar o quarto inteiro. Noah estava sentado na poltrona, nu e com o violão no colo.

– Bom dia, preguiça – ele sorri.

– Bom dia – sorrio de volta.

– Eu nunca toquei para você a música que fiz, bom, ela se chama goodnight n go e você foi quem me inspirou a escrevê-la – ele sorri e eu me sento na cama observando ele.

Ele começa a tocar e cantar, sua voz era suave, doce e se combinava perfeitamente com a letra da música que era muito boa e poética. Ele parecia um anjo ou uma figura da Grécia antiga enquanto estava ali sentado, era como se tivesse sido esculpido. O sol favorecia o tom de sua pele que agora ganhava um certo brilho. Enquanto tocava ele intercalava olhares entre o violão e eu. Naquele momento senti que minha vida só estaria certa e completa se ele estivesse ao meu lado.

Então ele termina de cantar e volta a olhar para mim sorrindo.

– Gostou? – ele parecia meio ansioso para saber minha opinião.

–  Tá de brincadeira, né? Eu amei – sorrio para ele, estava muito feliz naquele momento – está maravilhosa, você vai ter que cantar mais vezes para mim.

– Tudo bem, mas você deve me recompensar – ele sorri de um jeito safado novamente.

– Com certeza eu vou – sorrio.

Vamos tomar banho juntos.

– Seu corpo é tão sensual – ele fala para mim enquanto esfregava minha bunda, eu rio – Por que você riu? Estou falando sério.

– Eu sei, é que não imaginei que alguém falaria isso para mim algum dia.

– Está falando sério, Josh? – ele vem para minha frente – Por acaso você já reparou na expressão das pessoas quando você dança?

– É só admiração – dou de ombros.

– Sim, admiração, porém não é só isso, as pessoas te desejam porque você é sexy – ele sorri e eu sorrio também – Talvez isso me cause ciúmes.

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