What Heavenly Way To Die

1.1K 101 14
                                    

Eu fritava os ovos enquanto Noah passava geleia nas torradas, aquele seria nosso café da manhã/almoço. Enquanto mexia os ingredientes na frigideira, me lembrava do que acontecera com Any poucos dias atrás, assim, acabo deixando cair uma certa quantidade de óleo em minha mão. Me afasto da frigideira.

- Droga! - exclamo pegando um guardanapo para passar sobre o machucado.

- O que foi? - pergunta Noah voltando sua atenção a mim e depois nos ovos fritando na frigideira.

- Espirrou um pouco de óleo na minha mão - falo para Noah que já estava mexendo os ovos antes que queimassem.

- Só você mesmo - ele fala balançando a cabeça negativamente, depois tira os ovos da frigideira e desliga o fogo.

Ele se aproxima de mim e pega minha mão olhando a pequena queimadura que o óleo causara. Ele beija minha mão.

- Pronto, agora vai sarar mais rápido - ele sorri e dá uma piscadinha para mim e eu retribuo o sorriso -No que estava pensando?

- Em nada - respondo rapidamente.

- Sei - ele me encara com os olhos cerrados.

Abro o armário, pego pratos e copos e os deposito na mesa junto com a jarra de suco de laranja que já estava lá. Noah pega os ovos, as torradas e o bacon e os coloca nos pratos. Nos sentamos um de frente para o outro e começamos a comer enquanto conversávamos.

- Posso assistir sua aula hoje? - Noah me pergunta depois de beber um gole de suco.

- Acho que não teria problema - dou de ombros.

- Ótimo - ele sorri satisfeito e eu retribuo.

Depois de tomarmos o café da manhã, nos arrumamos e vamos para o carro. Saímos da garagem e Noah segura minha mão enquanto eu controlava o volante com a outra, me viro para ele e sorrio, ele devolve o sorriso.

- O que somos agora? - pergunto olhando para a estrada.

- Hmm.. digamos que estamos nos conhecendo - ele dá de ombros e ri.

Lanço um olhar fulminante a ele.

- Estou zoando - ele ri - Ei, acho que vou ficar no centro, sempre quis vir pra cá. Você vai dar sua aula e depois nos encontramos e andamos um pouco juntos, pode ser?

- Claro - sorrio para ele.

Em alguns minutos chego no centro da cidade.

- Onde você quer ficar? - pergunto a ele.

- Não sei, pode parar em qualquer lugar.

Paro na frente de uma loja de roupas e me viro para ele.

- Pode ser aqui?

- Sim, está ótimo - ele sorri, levanta nossas mãos que estavam entrelaçadas e beija as costas da minha mão - Tchau - ele sorri.

- Tchau, até daqui a pouco - sorrio de volta para ele.

Ele sai do carro e quando fecho a porta volto a dirigir em direção ao estúdio.

Chego ao estúdio as 2h da tarde. Minha aula começaria as 2h30, então cumprimento alguns outros professores, funcionários e amigos do estúdio enquanto esperava.

Era uma aula para mais de 100 pessoas, eu ensinava a coreografia, os auxiliava nos passos e falava sobre a minha experiência com a dança e sobre técnicas que podiam ser empregadas para melhorar.

Após 3 horas, eu saio do estúdio e combino com Noah de nos encontrarmos na frente da mesma loja em que eu o deixara.

- Oi, Beauchamp - ele sorri enquanto entra no carro com uma pequena sacola de papel.

- Oi - sorrio de volta para ele - o que tem na sacola? - pergunto curioso.

- É surpresa - ele sorri maliciosamente e eu fico com uma cara de confuso - Tem algum lugar que você gosta de ir aqui na cidade, um lugar especial para você?

- Talvez, por que?

- Ah, eu quero te conhecer e quero conhecer também a sua cidade e o que você gosta - ele sorri.

- Tá bom - sorrio e dirijo.

Minutos depois estávamos descendo de carro uma estrada de pedregulhos, paro o carro em um espacinho que dava para estacionar e Noah e eu descemos.

Caminhamos mais um pouquinho até chegarmos a beira de um lago de águas cristalinas, também havia na beira uma árvore grande com um balanço em um dos galhos grossos.

- Minha família vinha aqui para fazer piqueniques, foi meu avô quem fez aquele balanço - sorrio para Noah e ele retribui.

- É lindo aqui - voltamos a caminhar em direção à árvore.

Tiramos nossos tênis, puxamos as barras de nossas calças para cima e entramos na parte rasa do rio. Ele ainda tinha a sacola em sua mão, lentamente tira uma pequena caixa preta de dentro. Ele joga a sacola perto de nossos tênis e abre a caixa, havia duas pulseiras prateadas.

- O que é isso? - pergunto.

- Eu comprei pra gente, eu sei que pode parecer cedo ou clichê, mas eu quero que sejamos namorados oficialmente e isso é só um símbolo do meu amor e compromisso com você - ele sorri meio apreensivo.

- Isso é... - faço uma pausa dramática - clichê e maravilhoso - sorrio e estendo o braço, ele coloca uma em meu braço direito, me entrega a outra para colocar nele e assim o faço.

Nos beijamos ternamente e depois nos abraçamos.

- O que acha de nadarmos? - pergunto a ele, já tirando a camisa.

- Ok - ele sorri e tira suas roupas também.

De cueca, entramos no lago, a água estava fria, mas não nos importamos.

- Eu não sei boiar, isso é triste - ele faz uma cara triste de brincadeira.

- Coitadinho - rio e me aproximo dele - Vou tentar te ensinar, jogo o seu corpo para trás, eu te seguro.

Ele faz isso e eu o mantenho em meu braços.

- Relaxa, inspire e expire fundo e calmamente - digo olhando seu rosto, ele tinha os olhos fechados e tinha uma expressão serena.

Tiro minhas mãos debaixo dele e ele boia naturalmente, sorrio enquanto o observo.

- Pronto, está boiando - rio.

Ele sorri e depois de alguns minutos para de boiar e nada até mim.

- Obrigado - ele sorri e entrelaça suas mãos envolta da minha nuca.

Sorrio para ele e observo seus lindos olhos verdes.

- Eu terminei com Zoe, só para você saber e não ficar se preocupando com isso - ele sorri.

- E como foi? - pergunto

- Ela já sabia que eu ia terminar com ela, foi de boa, acredito que ela também já não tinha os mesmos sentimentos por mim - ele dá de ombros - Pelo menos prometemos que continuaríamos sendo melhores amigos e que conversaríamos mais - ele sorri e eu retribuo.

- Que bom que vocês terminaram bem e isso não estragou a amizade de vocês - sorrio.

- Sim, agora posso ficar com você com a consciência limpa e ter também alguém com quem eu possa contar se algo acontecer - ele sorri e depois os beijamos.

- Eu te amo - falo em meio ao beijo.

- Eu também te amo.

_______________________________________

Olar pessoas, se gostarem deixem uma estrelinha, me deem um feedback e comentem se quiserem. Obrigado por lerem!

Now Together (Nosh)Onde histórias criam vida. Descubra agora