ESTIGMA

CAPÍTULO 15

Tudo naquele quarto tinha um clima erótico, cada detalhe da decoração, a iluminação, tudo me deixava ansiosa pelo que poderia acontecer ali. Todavia, o principal motivo de toda minha excitação, do meu coração acelerado e de minha vontade, era Kim TaeHyung.

ㅡ Tem algo aqui que te deixe desconfortável? ㅡ perguntou assim que fechou a grande porta dupla de madeira escura.

Meus olhos prenderam-se em inúmeras coisas estranhas. As paredes cobertas por um papel de parede vermelho com detalhes dourados. Argolas penduradas em uma parede e no teto havia correntes que sustentam outras. Vejo do outro lado, itens que acredito servirem para outras práticas de Bondage que nunca sequer já imaginei na vida. A cama era redonda, coberta por lençóis vermelhos e ficava no centro do quarto com um lustre a iluminando-a estrategicamente. Uma espécie de trono, posicionava-se logo à frente da cama. E enormes vitrôs ocupavam uma das paredes, deixando com que a luz do luar iluminava minimamente o quarto e nos privilegia com a vista da cidade de Seul um tanto afastada daquele bairro isolado. Era tudo muito curioso, mas até o momento não havia nada que me deixasse desconfortável. Então eu simplesmente neguei com um balançar de cabeça.

ㅡ Há um banheiro logo naquela porta, se você quiser usar. ㅡ ele disse aproximando de mim.

ㅡ Estou bem, Tae. ㅡ falei e de repente uma tapa estala contra minha bunda, me fazendo ter um sobressalto.

ㅡ Me chame de senhor enquanto estivermos aqui dentro. ㅡ murmurou rente ao meu ouvido, ainda pressionando minha carne.

ㅡ Sim, senhor.

ㅡ Abra a bolsa para mim. ㅡ ordenou e se afastou em seguida caminhando até a cadeira.

ㅡ Sim, senhor.

Observou-me sentado dali, daquela espécie de trono na cor preta, lustrado, enfatizando ainda mais sua postura dominadora. Sorriu sádico ao ver minha reação quando abri a mala e ver o dildo anal que tinha ali. Caralho, esse negócio tem quantos centímetros?

ㅡ Coloque tudo sobre a cama. ㅡ ordenou ainda com aquele sorriso pecaminoso em seus lábios.

Então eu fiz, primeiro o dildo rosa, depois um plug anal metálico, um vibrador vermelho, cordas da mesma cor, algemas de couro, três chicotes com flagelos diferentes, mordaça, vendas, lubrificante, camisinhas e por último uma caixa de veludo rubra. Após os itens estarem expostos sobre a cama, eu volto a encará-lo.

ㅡ Tem algo aí que lhe deixe desconfortável? ㅡ Novamente, neguei ㅡ Agora, tire a roupa.

Sem pressa, acatei sua ordem ficando apenas com o conjunto da minha lingerie favorita.

ㅡ Traga a caixa.

A entreguei em suas mãos. Em seguida, ele tocou meu ombro forçando-me para baixo e então eu me coloquei de joelhos entre suas pernas. Suas mãos não tardam em destravar o feicho de aço da mesma, revelando a coleira, Dom. Kim.

ㅡ Essa coleira é símbolo de sua submissão, para se lembrar que enquanto estivermos aqui, eu sou seu dono. ㅡ disse pegando o objeto de couro vermelho desafivelando sem pressa. Eu tomei proximidade, antes de me virar de costas para ele. Em seguida sinto meu pescoço ser envolvido pela peça gélida e pesada, me arrancando um suspiro de pura satisfação. Voltei a ficar de frente para ele e o vejo sorrir satisfeito, seus olhos são tomados pelo brilho da paixão e do pecado simultaneamente.

ㅡ Você ficou linda. ㅡ disse colocando na argola da peça encouraçada a corrente contida na caixa de veludo, a guia.

Através da guia, puxou-me para ele e sua mão livre emaranhou-se entre minhas mechas, direcionando meu rosto até o seu e assim iniciou um beijo lento e molhado. Rendi-me completamente ao toque íntimo das nossas bocas, todavia, ele interrompe o ósculo. Inconformada, avancei a sua boca em busca de mais.