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Thon me leva até ao escritório e estranho quando ele tranca a porta

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Thon me leva até ao escritório e estranho quando ele tranca a porta. Uma pasta está sobre à mesa de madeira escura. Pego o que me parece ser arquivos e algumas fotos de um homem que desconheço.

— O que aconteceu? — Questiono.

— Hoje pela manhã recebi uma ligação do Tobes. Alguém entrou no escritório dele ontem à noite e estava atrás disso. — Em silêncio, continuo a abrir a pasta, tirando alguns papéis de dentro.

— São as informações sobre o acidente dos meus pais. — Folhando as próximas páginas do arquivo, fico ainda mais confuso. — As investigações não deram em nada, por que estariam atrás disso?

— A questão é quem está atrás disso? — A última folha é uma fotografia da câmera de segurança. É um homem, magro e pálido. Ele sorri para a câmera como se soubesse que eu estaria olhando-o. — Achamos que é com ele que Ivan está trabalhando, mas ainda é suposição. A pior parte não é essa.

— E qual é?

— Esse da foto é Declan Schmitz. Saiu da cadeia há duas semanas, alguém pagou a fiança dele. Foi preso há dois anos por tráfico de drogas, violência doméstica, violência psicológica e... estupro. — Arqueio a sobrancelha.

— Ainda não entendi. Eu não me lembro de ter feito nada contra esse merda.

— Investiguei ele à fundo e acho que sei o motivo de ele estar ajudando o Ivan. — Continuo olhando para Thon, ainda esperando a resposta. — Mackenzie Paris é a ex-namorada a quem ele abusava.

Essa informação veio como um soco. Sinto minha barriga gelar e algo primitivo tomar conta do meu corpo. Raiva, uma raiva que nunca senti antes. Olho novamente para a foto e o vejo sorrindo para mim, provocando.

— Ele passou por alguns testes psicológicos que consegui acesso. É fissurado nela. Eu poderia te entregar trechos da conversa com a psicóloga, mas é nojento demais.

— Sabe onde ele está? — Quase rosno. Tudo que quero agora é matá-lo.

Ele está atrás dela. Ele batia nela. Por Deus, que ele tenha sorte de nunca aparecer na minha frente. Uma vibração no meu bolso chama minha atenção. É o celular de Mackenzie.

— Ainda não. Estamos monitorando tudo, compras no cartão, caixas eletrônicos, transações bancárias.... Até agora, nada.

— Mantenha-me atualizado. — Jogo os papéis sobre à mesa e passo por Thon, abrindo a porta e saindo em direção ao meu quarto.

Imaginar o que Mackenzie passou nas mãos daquele verme me deixa aflito. Agora tudo faz sentido... porra, como fui filho da puta ao oferecer a ela um sexo vazio, apenas para satisfazer meu desejo. A lembrança de Mackenzie chorando no meu escritório quando peguei em seu pulso voltam com tudo e minha barriga revira.

Ela lembrou dele...

Eu a fiz lembrar ele.

Cacete!

The CEO's - Talvez Seja VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora