Desculpa!

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AVISOS IMPORTANTES

1: a partir desse capítulo vão ser tratados assuntos delicados como: doenças, drogas, vícios etc

2: talvez eu demore um pouco mais pra postar as att's porque a história começa a ficar bem complexa e vai precisar do dobro da minha atenção!"

Espero que gostem :3


"Que porra tá acontecendo?" - dei um berro e Cas me puxou para o meio da casa

"Dean, não grita.. que merda! Nos vamos achar ele, relaxa!"

Eu encostei minhas costas na parede jogando minha cabeça para trás fazendo ela bater na parede também. Cás andava de um lado para o outro pensando no que fazer.

Pov Castiel

Okay. Eles eram irmãos, mas, Sam não era mais uma criança! Dean precisava entender que eu também estava muito curioso pra saber o motivo de todo aquele ódio gratuito mas, era muita preocupação!

Eu tinha muita dó de Dean, sinceramente. Sam era muito sem noção de ter feito aquilo! Ele sabia o estado de Dean em relação ao acidente e, quando ele pensava que não podia piorar, o próprio irmão faz uma merda dessas. Que tipo de irmão faria isso?

Mais que só irmão do Dean, Sam era meu melhor amigo! Eu estava sim preocupado com ele, mas, Dean era o foco naquela hora! Só Deus sabe o quão bravo eu estava naquele momento.

Depois de alguns minutos ali, apenas pensando no que fazer, Dean liga para Sam - oque ele poderia ter feito bem antes ma enfim. Foram umas 20 ligações perdidas. Saímos da casa.

Procuramos em cada bar, cada esquina, tudo. Rodamos a cidade inteira e nada de Sam. Voltamos para a casa umas 23:48 e Dean não estava nada bem. Até a porta ele estava serio, mas quando eu fui entrar com ele, falou que precisava ficar um pouco sozinho.

Pov Dean

Eu estava serio. Quando entrei em casa, me desmontei. Me joguei no sofá e comecei a chorar. Acho que nunca chorei tanto na minha vida.

Sendo meu irmão mais novo, Sam era a coisa mais importante na minha vida. Quando éramos pequenos, abri mão de tudo para cuidar dele. Eu e ele contra o mundo, como sempre. Nos tivemos sim nossos altos e baixos mais, pela primeira vez, senti que não tinha mais um irmão. A ausência dele me matava, mesmo que só por algumas horas. Era horrível! Uma sensação horrível.

Sairia quebrando qualquer coisa que visse pela frente, mas não fiz. Também não sei porque. Só.. não parecia certo. Não naquela situação. Mesmo sentindo muito a falta de Sam, fui pedir desculpas por ter mandado Cas embora da minha casa.

Tentei conter as lágrimas mas não consegui. Estava tudo melhor - apenas na aparência - até Cás abrir a porta.

"Desculpa..." - falei com uma voz de choro já avançando para abraçar ele

Cas se afastou de mim e segurou minha mão me levando para dentro. Lá sentamos no sofá e ainda chorando eu deitei no ombro dele. Cás mexia no meu cabelo.

"Amanhã, nos vamos procurar Sam de novo, e vamos encontrá-lo!"

"Não Cas, não tenho mais esperanças! Eu desisto! Não quero correr atrás dele! Ele pode fazer oque quiser!"

Sem falar uma palavra sequer, Cás levantou minha cabeça e me abraçou. Mesmo com a minha cabeça cheia daquela merda toda, eu me senti seguro.

Sábado 31 de dezembro de 2005

Era véspera de Ano Novo eu e Cás íamos passar juntos. Estava chovendo muito e a luz do bairro inteiro havia acabado. Desde o desaparecimento de Sam, eu andava tendo sonhos estranhos com ele. Eram todos iguais.

Sempre estávamos eu, ele e Cas viajando no Impala, quando eu parava para abastecer. Eu e Cas sempre falávamos que iríamos sair do carro, mas, antes que eu pudesse abrir a porta, ele sempre segurava meu braço e dizia:

"Se não pode ser meu, também não pode ser seu!"

Nunca soube oque isso realmente significava mas também nunca realmente me importei. Já eram quase 22:00 horas quando Cas bateu na porta.

"Feliz ano novo!"

"Ainda não é ano novo bobinho!" - falei e beijei Cas

"Ano novo ou não, eu trouxe uma coisa pra você!"

"Huum.. interessante!"

"Porque?" - ele falou rindo

"Porque eu também tenho uma coisa pra você!"

"No 3?"

"No 3!"

"1.. 2.. 3!"

Cas me deu um colar e eu dei a fita com a musica de quando eu havia pedido ele em namoro. Cás amou. Nos fomos para a sala e, como estava sem luz, eu fui acender algumas velas.

23:59

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Alguém bateu na porta. Na mesma hora, eu e Cas olhamos para trás - em direção à porta - e tombamos a cabeça pro lado sem entender nada.

Para um Ano Novo, a rua estava bem quieta. Esperávamos fogos e gritaria, mas não, ouvíamos apenas o barulho da chuva caindo.

Quando fomos abrir a porta, Cas quase desmaiou.

Ele estava todo molhado por conta da chuva. Eu não conseguia saber se ele estava rindo ou chorando. O olho dele estava vermelho e havia sangue decendo a rua junto com a água da chuva.

"Sam? Oque aconteceu?"

"Uhm.." - ele falou rindo de um jeito debochado - "Eu vou contar tudo oque aconteceu!"

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