Capítulo 13~A esperança.

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Achou que eu tinha morrido, não foi? Pois então, a loira mais amada deste Brasil está de volta (é piada?). Ok, eu devo sim um pedido de desculpas por toda essa demora desnecessária, mas realmente não esperei que fosse demorar tanto quanto demorou para que conseguisse me organizar.

Passou um bom tempinho, hein? Ainda tem alguém acompanhando essa fanfic?

Bom, se tiver, logo vou parar de atrapalhar sua leitura, mas acho melhor ler o capítulo 12 novamente para dar uma recapitulada. Espero que goste do capítulo (por mais que algumas partes estejam preguiçosas na minha opinião). E, pelo amor de Ayatin, vota porque esse capítulo me deu um trabalho que você nem tem ideia.

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   Meus olhos resolveram deixar de focar nos arredores, dando toda a atenção ao homem que nunca sequer tinha visto antes – pelo menos eu não lembrava da sua presença. O gozado é que o indivíduo nem parecia ter alguma característica marcante, no entanto vi uma similaridade irritante com algo ou alguém. Tão familiar...

   Bem, talvez ter o seu coração sendo feito de tambor também deixasse difícil para relembrar qualquer acontecimento, pensei em um momento de amargura. Ao menos fui capaz de ser rápida para me apoiar na parede antes que acabasse me desequilibrando. Era quase como se o meu corpo estivesse enfraquecido, mesmo que sem motivos. Minha cabeça latejou, como um aviso de que aquela poderia ficar ainda pior.

   – Ei! – Ayato chamou com ênfase nervosa – Você não está se sentindo bem? – ele segurou os meus pulsos com firmeza, me levando para longe daquele canto – O que há com isso...

   Engoli o seco, seriamente me empenhando para endireitar minha coluna, sem tanto sucesso.

   – Desculpe, foi só uma tontura, acho que já estou melhor – respirei fundo, desejando que isso fosse capaz de me acalmar

   – Isso é obviamente uma mentira, – Ayato disse, me dando um olhar intenso – óbvio que não está melhor. Você mal tá aguentando com o peso da cabeça – Observou, curvando as sobrancelhas para baixo como se estivesse incomodado – Ah, que se danem as roupas, estamos voltando para casa, Yui

   – Sério, eu já estou melhor! – me apressei em dizer, por mais que tivesse sido inútil já que ele apenas me ignorou e foi para o caixa

   E aí foi o exato momento em que notei que algo tinha mudado.

   Percebi que o moço cujo eu estava olhando há pouco tempo tinha feito algo: o homem desaparecera do nada. Será que eu teria acabado de ver uma alucinação ou o quê? Pode até parecer exagero, porém não fazia nem um minuto desde que ele esteve parado ali, no mesmo lugar em que estávamos pisando.

   Independente da situação, aquilo me fez mal de alguma forma.

   Confusa, apenas observei Ayato pagando as compras e trocando poucas palavras com o atendente e só falei de novo quando o ruivo começou a me arrastar até a saída.

   – Não precisa de tanta pressa assim... – sussurrei assim que passamos pela porta

   – A partir do momento em que há um contratempo, deve-se ir para casa logo – ele enfim parou de andar e me olhou – , isso é óbvio para todo mundo. – Afirmou, apoiando a mão esquerda preguiçosamente no quadril

   Queria conseguir explicar claramente pro Ayato o que tinha acontecido, mas apostava que mesmo se tentasse soaria incompreensível. O motivo era simples: nem eu sabia o que acontecera direito, mas além disso continuei atônita depois do susto. E tudo isso dificultava mais.

Choices~A escuridão não cessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora