Capítulo 14 ~ Más notícias.

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Oioi perdidos ♥, finalmente o famigerado capítulo 14 saiu! Desculpa pela demora, mas em compensação ele está maior do que o normal, mais ou menos do tamanho do 13 como vocês devem estar percebendo pelo tamanho da barrinha de descer a página.

Tive que terminar o final mais rápido para conseguir postar no domingo, então desculpa se ainda estiver meio desleixado :/. A estética sobre a quantidade de falas em comparação aos parágrafos me irrita mais do que a repetição de palavras, mas taí né. Qualquer erro me avisem por favor, espero de coração que o capítulo esteja de agrado \o/

Foi bem chatinho de escrever algumas partes, mas estou muito ansiosa pros próximos dois capítulos… espero vocês lá também ♥ hehe

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   A brisa continua gélida como sempre nesse mundo estranho, mas não vou soltar a mão do Ayato mesmo que ela também seja fria. Faz tempo desde a última vez que apenas caminhamos de mãos dadas com nossos passos sincronizados, voltando para casa com um sentimento de calma. Seria bom se as coisas também fossem mais calmas assim dentro de mim.

   O seu rosto brilhante contrasta com as cicatrizes de garra profundas em seu peito que trazem de volta as dúvidas de antes. Não fico encarando por muito tempo para ele não perceber, mas meus pensamentos vinham furiosos. Ele provavelmente não iria sair vivo sem a intervenção dos irmãos, mesmo que eu não tenha visto muito da luta antes do desmaio, com certeza era o mais perseguido. Aqueles lobos não eram normais, não, eram tão maiores e com aquela aura estranha em volta. Parecia coisa de outro mundo, possivelmente coisa do mundo do Makai e se for esse o caso, será que existem muitas bestas como aquelas espalhadas neste mundo dos demônios? Eu realmente espero que não…

   Eu continuo olhando para frente, tateando a sacola até encontrar algum takoyaki, mas é um pouco difícil porque a caixa está quase vazia, mesmo que eu lembre de ter comido só uns três da minha porção. Viro pro Ayato vendo que ele está de boca cheia e com dois takoyakis na mão livre, sendo que eu só tirei os olhos dele por menos de um minuto.

   – Sabe… se continuar assim não vai sobrar nada para os outros… – comentei, rindo um pouco enquanto ele termina de engolir

   – Não é para sobrar mesmo. Meus takoyakis são meus takoyakis. E é melhor você não dividir a sua porção com os outros – acredite, ele tem mais ciúmes dos takoyakis do que de mim

  As casas começam a ficar mais parecidas na minha cabeça, acho que estamos mais perto de casa agora. Ainda bem, porque consigo lembrar o resto do caminho sem apenas ficar seguindo o Ayato com olhos perdidos.

   – Eu não lembro dessa parte ser sua, mas tudo bem… – eu saio andando na frente antes que ele termine com todos os meus takoyakis

   – Eu sou bom para você o tempo todo, – ele tinha começado a ficar com um tom meio manhoso – é meu direito ter a sua porção também

   Ele fica parado no meio do caminho, provavelmente esperando que eu parasse para ir falar com ele, mas viro a esquina também esperando que ele viesse atrás. No final, eu paro, mas não por esse motivo. Uma voz familiar vem da outra esquina, e eu me aproximo para ver quem é.

   – Eu vou repetir mais uma vez para ter certeza. – Encostado na parede e inclinado na direção do irmão mais velho, Subaru olhava incrédulo para o Laito – Você tem noção de que se esse tiro sair pela culatra, ninguém vai te perdoar, né? Porque se você insistir nessa ideia e algo der errado, eu juro que não vou te ajudar a sair desse buraco!

   – Ei, Yui, o que foi? – eu vejo o Ayato se aproximando pelo canto do olho, mas não respondi, só fiz um sinal para ele esperar. Aquela conversa estava muito estranha

Choices~A escuridão não cessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora