Na Inglaterra

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Oi batleitores amados! Eu sei, eu demorei, ando merecendo ter uma conversinha com o Bruce sobre responsabilidade e deixar vocês esperando kkkkk. Me desculpem de coração, as vezes a vida é mais corrida do que eu consigo acompanhar.

Pois bem, está aqui o capítulo de continuação, as coisas se acalmaram um pouco, acho que vou voltar para o meu ritmo de postagem habitual. Saibam que cada comentário me faz lembrar de vocês, não esqueçam de favoritar e comentar. Beijos e obrigada por esperarem

Dick continuava andando tranquilo, estavam perto, não era necessário correr.

- Kate, relaxa, tudo bem. Já estamos voltando.

- É verdade, exagero meu, é que meu padrinho foi tão enfático ao telefone que acabei ficando preocupada.

Eles andavam trocando ideias sobre os criminosos que tentariam encurralar naquela madrugada, quando Dick avistou algo que o fez parar na vitrine da livraria estatificado.

- Eu não acredito! Finalmente chegaram as HQS que eu estava esperando!

- O que é "HQ"?

Dick revirou os olhos.

- Histórias em quadrinhos, Kate. Veja, o homem de ferro!

- Aff, essas coisas não tem graça nenhuma Dick.

- Você não entende nada Kate. Vou lá comprar.

- Mas você está louco, fortaleza? Temos dois minutos para chegar na mansão.

- Pois eu compro em um minuto, veja.

Dick andou altivo até o caixa, esperando na fila. Tinham umas cinco pessoas na sua frente e o garoto que fazia as cobranças não parecia muito rápido.

Não tardou para Kate andar até o amigo para levá-lo até a mansão. O dia havia sido intenso, arrombaram armários, invadiram sistemas de segurança, não precisavam de uma passagem de ida ao colo de Bruce.

- Dick, sério, vamos. Você sabe que o meu padrinho vai ficar uma arara se nos atrasarmos! Ele avisou antes de sairmos e ainda ligou cara...

- Eu não estou te segurando aqui Katerine!

A adolescente torceu o canto da boca, ele a chamara pelo nome inteiro, copiando Bruce e Gordon quando chamavam sua atenção.

- Quer saber, eu vou porque não sou suicida que nem você, seu idiota. O que eu digo para eles?

- Que você é uma boa menina, Kate.

Dick sustentou o olhar altivo, Kate naquele momento ficou com raiva do parceiro que parecia mais preocupado em desafiar Bruce do que lhe fazer companhia.

Chegou a pensar em dizer que seria bem feito se ele levasse uma surra quando chegasse, mas não o fez. Ela então deu de ombros e virou as costase, levantando uma das mãos em desdém.

- Tanto faz, herói.

Kate caminhou sozinha até a casa de seu padrinho, abrindo a porta e caminhando até a sala de jantar de forma discreta. Foi então alarmada pela voz grossa de seu padrinho.

- Kate.

- O-oi tio Bruce.

Ela sorriu amarelo, sabia que tinha atrasado dois minutos. Aquilo nem era muito nem para ela e nem para o Bruce, mas ambos sabiam que para Alfred era o fim do mundo atrasar sequer um minuto.

- Me desculpe pelos dois minutos, Alfred.

O mordomo que sustentava uma postura dura, com os braços cruzados no peito, logo desfez a carranca e disse.

Meu Menino ProdígioOnde histórias criam vida. Descubra agora