Estranhamento

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Meus amores, me desculpem, eu sei que demorei. Estou lutando pra me organizar nessa quarentena para conseguir postar capítulos com frequência para entreter vocês. Vamos ver se consigo.

Agora, estava lendo os reviews e preciso dizer (novamente) que isso é uma ficção, uma spankfic, que tem como mote a questão da disciplina. Repudio qualquer tipo de violência na vida real.

Como praticante de algumas práticas sadomasoquistas com meus parceiros e parceiras, eu sempre falo que o consentimento é ESSENCIAL. Qualquer violência real contra quem quer que seja: chame a polícia, meta a colher, ofereça ajuda, não se cale.

Fui clara? Sim. Conversados? Sim. Não gosta, não leia. Beijos, titia Sara.

Bruce levantou nervoso, abriu a porta com fúria e seguiu caminhando até o quarto de Dick. Porém, antes de chegar, a raiva pela intromissão e pela porta quase derrubada diminuiu.

Ele sabia que algo tinha acontecido, então decidiu esfriar a cabeça. Foi então que desceu as escadas e foi preparar um café.

Alfred, obviamente, quando viu Bruce preparando um café, torceu o nariz e ofereceu um chá. Ele não entendia a razão dos americanos tomarem tanto café.

- Você sabe o que houve com Richard?

- Não faço ideia, Master Bruce. Mas acredito que seja algo na escola...

Bruce olhou no relógio.

- Talvez eu devesse ligar para o coordenador... Ou talvez deva esperar o garoto me contar...

- Ah, certamente ter pego você você na cama com a Srta. Kyle não o deixou feliz também.

Bruce retorceu o lábio quando sentiu o tapa de Alfred na parte de trás de sua cabeça.

- Ai!

- Tranque a porta da próxima vez, Master Bruce!

- Você conhece a Selina, Alfred, eu fui praticamente atacado. E esse moleque tem que aprender a bater na porta antes de entrar!

- Vocês dois me deixam louco. Pois bem, dê um tempo ao garoto e tome um banho, sabemos que os hábitos de higiene da Srta. Kyle são duvidosos.

- Alfred! - Disse Bruce com indignação.

- Nunca aprovei essa relação de vocês, Master Wayne.

- Não me diga...

Bruce revirou os olhos, deixando Alfred para trás. A irritação que sentia com Dick era palpável.

Já Dick ouvia música em seu celular, como há muito tempo não fazia. Acabou dormindo em menos de dez minutos com os fones no ouvido, pois vinha treinando com muita frequencia e havia se irritado demais com o professor.

Em quinze minutos, Bruce entrou no quarto de Dick para conversar, mas o encontrou dormindo. Ele, com muito carinho, tirou os fones do protegido e o cobriu.

Passou cerca de uma hora observando o protegido dormir, pensando sobre os desafios de ter assumido a paternidade de um garoto e também sobre a alegria que aquilo trouxera para a sua vida.

Decidiu se levantar e deu um beijo na testa de Dick.

- Te amo, filho.
- Te amo, pai.

O garoto respondeu dormindo, baixo, enchendo o coração de Bruce de alegria.

Na manhã seguinte, Bruce havia se organizado para estar com Dick e tentar conversar, mas houve uma emergência na empresa e ele teve que sair anter de Dick descer para o café.

Meu Menino ProdígioOnde histórias criam vida. Descubra agora