capítulo 1

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  Cabo Verde na capital do país ,Praia no pequeno subúrbio ficava o bairro de onde era o endereço de Maya e sua familia

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  Cabo Verde na capital do país ,Praia no pequeno subúrbio ficava o bairro de onde era o endereço de Maya e sua familia .

Ela estava na escola que ficava em um bairro próximo, dando aulas quando sem querer se viu lembrando da conversa que ouviu entre a mãe e os avós ,foi muito aflitiva se dar conta de que eles  estavam com problemas financeiros e aquilo a preocupava  sentia que precisava fazer algo para ajudar, mas como se seu salário mal dava para as contas do mês e o que eles ganhavam no pequeno comércio da família também não era muito .

Não estava lamento eles  podiam   ser pobre, mas tinham  muito amor de familia envolvido um pelo outro  —  ela pensou voltando a sua atenção para as crianças ,amava ser educadora a profissão que considerava a mais importante do mundo.

 No Brasil exatamente em Porto Alegre Ravi Schmidt Becker descia do carro luxuoso ,cercado de seguranças, despreocupado e arrogante colocou seus óculos escuros e caminhou em direção ao edifício da sede do Banco e entrou sem falar com ninguém ,não estava de bom humor a verdade é que estava furioso com alguns acordos que foram cancelados e tinha certeza tinha o dedo dos Arani, coisa do maldito Henry — pensou vendo um dos seguranças apertando o botão do último andar onde ficava a sala da presidência do Banco o seu amado o RSD fundado pelo seu avô a mais de cinquenta anos atrás  e que agora ele presidia .

Em sua sala que tinha vista panorâmica da cidade ele se sentou em sua cadeira e viu que era a sua mais recente companhia ligando e não estava com paciência para as futilidades de Dominica ,tinha negócios a tratar com esses pensamentos recusou as ligações dela.

 Em Cabo Verde Maya chegou em casa após passar pelo pequeno comércio e cumprimentar os avós  que eram as melhores pessoas desse mundo  que eram em sua vida assim como a mãe que  sempre a incentivaram a buscar seus sonhos.

 Na casa simples ela pensou novamente na sensação que sentiu ao saber que as pessoas que eram as mais importantes em sua vida estavam em perigo de perder a casa e o pequeno comércio que tinham  e mantinham com tanta dificuldade, ficou desesperada, por não poder dizer que já estava sabendo sobre a dívida  e sentiu dentro de si uma necessidade monstruosa de ajudar, a gente estava precisando de muito dinheiro e aquele homem era muito rico, apesar de nunca ter que querido nos ajudar, quando penso que alguém assim tão desprovido de sentimentos possa ser meu o pai, o homem que me deu a vida e que eu se quer cheguei a conhecer, o que sei é que deixou a minha mãe grávida para se casar com outra mulher escolhida por seu pai, ele nunca a quis só podia ter por ele desprezo .

Mas se via na obrigação de agora já adulta ir procura-lo- para pedir ajuda para sua família.

Sabia o quanto a mãe amava aquela pequena loja onde vendia os mais diversos alimentos.
A entrou na cozinha e lhe deu um carinhoso beijo na face dizendo.

— Mamãe  está tudo bem?
—Está sim filha,  daqui a pouco vou servir o almoço e vou até a loja para seus avós virem almoçar também.
—Está bem,  vou lavar as mãos, estou cheia de exercícios para corrigir.  —ela falou indo em direção ao banheiro.

 A vida aqui com eles era simples ,mas cercada de amor e proteção, teve no avô  a figura do pai nunca teve. Mas só de pensar na mãe e neles sem ter onde morar.
Decide fazer o que fosse preciso por eles, ainda que tivesse que ir se humilhar para aquela gente que sinceramente não conseguia ver como sua família.

Mais tarde com aqueles pensamentos ela  deixa a casa simples e pequena e se dirigi para pegar um ônibus para o Centro da cidade, trazia consigo o único presente que ganhou daquele homem ainda estando na barriga de sua mãe ,  alguém  que nunca precisou para nada, sabia que a delicada corrente era valiosa esperava que ao vende-la conseguisse dinheiro suficiente para conseguir custear sua viagem para o Brasil ,pelo que sabia através da pesquisa que fez na Internet que o Banco do avô ficava no Rio Grande do Sul ,um estado brasileiro que tinha como capital Porto Alegre, era para lá que iria — pensou  pagando a sua  passagem e sentando no Banco daquele coletivo que aquela hora estava vazio.

Uma semana depois

 — Aqui estou — Pensou andando pelo aeroporto Salgado Filho ainda sem saber que rumo tomar .

 Chegando na rua acabo pedindo informação a uma senhora que me indica uma pensão barata que posso pagar.

 Claro que é meio assustador estar em outro país,  longe de tudo que me é familiar.
Não tinha gostado nada de ter mentindo para eles que tinha tirado uns dias de férias para viajar com uma amiga, o que mais poderia fazer preocupa-los ainda mais com sua decisão.

Mas agora tudo que precisava era de coragem para enfrentar o encontro que teria com aquele homem que era seu pai e já sabia por onde começar a procura-lo segundo pesquisou na Internet o condomínio dele era na cidade e iria até no dia seguinte ,sabia que tinha pouco dinheiro para se manter até poder voltar para casa ,então teria de economizar pelo que andou vem do as coisas aqui em Porto Alegre eram bem mais caras de que seu sua cidade.

Quando saísse teria que levar todo dinheiro consigo, pois tinha medo de deixá-lo ali e ser roubada, afinal não conhecia aquelas pessoas e nem eles a ela — pensou deitando-se naquela cama pequena e tinha além as um armário no canto, tudo bem mais modesto do que tinha imaginado, mas não   era dada a frescuras sempre foi pobre

Na mansão Arani.  Henry estava no escritório  trabalhando tentando encontra e uma maneira de fazer com que Ravi aceitasse sua proposta de compra do Banco, tinha muito interesse em fazer uma fusão que tornaria o Banco a maior instituição financeira do país, mas só não sabia como convence-lo, o homem era obstinado e ambicioso, mesmo agora que ele estava roubando investimentos que seriam desdinasdo ao Banco dele ,o infeliz continua firme em não ceder, mas ele não iria descansar até encontrar uma solução para os seus problemas. Era uma grande pena seu filho único não ter a personalidade e atitude de Ravi ,ele sim deveria ser de sua família, confiaria a nele para passar o comando dos negócios cegamente, porque ele era duro, implacável, não era um banana dado a sentimentalismos baratos com o pamolha do seu filho que é incapaz de lutar pelo que quer que seja — pensou acendendo seu charuto cubano.
No quarto daquela pensão Maya pensava em como seria recebida pelo pai ,não fazia a menor ideia de como ele iria trata-la no primeiro momento, mas o que sabia era que o futuro dos seus pais estavam em suas mãos e por eles enfrentaria tudo e todos.

 Queridos leitores atendendo a pedidos tem história nova saindo ,espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssss

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