Como ja é habitual a dedicatória e os agradecimentos estão no final do capítulo por isso não se esqueçam de ler.
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Sophie's P.O.V.
Desliguei a chamada. Ainda estava em choque, eu pensei... Aliás, toda a gente pensou que ela estava morta.
Ela era a minha melhor amiga, já nos conhecíamos a 12 anos e sempre nos demos super bem. Ela sempre foi o meu ponto de apoio, ela já me tinha salvo tantas vezes...
Não sei se fiz bem ou mal em aceitar ajudá-la, a minha cabeça dizia para não o fazer porque ela me tinha abandonado, mas o meu coração dizia que eu tinha que ir, ela também já tinha feito tanta coisa por mim.
Decidi seguir o meu coração.
Espero não me arrepender do que estou prestes a fazer...
Levanto me do sofá onde estava sentada desde que tinha atendido a chamada e vou até ao meu quarto.
Entro na casa de banho para tomar um duche para pensar em tudo o que fiquei a saber nos últimos 10 minutos.
Quando sai da casa de banho já tinha ideias mais concretas daquilo que ia fazer. Estava decidida a ouvi-la e a tentar dar-lhe uma segunda oportunidade.
Vesti-me com umas calças de ganga e uma t-shirt dos Nirvana. Peguei numa mala e pus lá dentro o meu telemóvel, as chaves de casa e os meus fones, sai de casa e dirigi-me ao meu carro.
Entrei e imediatamente os meus pensamentos foram para a pergunta "será que estou a fazer o correto?".
Obriguei-me a deixar de pensar nisso, decidi seguir o meu coração e tenho que acreditar que ele está certo. Liguei o carro e arranquei rumo à estação do metro de Lisboa.
Chego a estação e estaciono o carro no primeiro buraco que vejo. Vou em direção ao interior da estação e procuro pelo metro que deve estar mesmo a chegar, visto que não sei de onde é que a Lauren veio.
Chego perto do local onde o metro vai parar e ao fundo já o consigo ver...
É agora!
Lauren's P.O.V.
E aqui estou eu, prestes a reencontrar me com a minha melhor amiga, após dois anos. Iria sair na próxima paragem, eram apenas dois minutos de viagem mas a mim pareceram horas.
Finalmente o metro estava a parar, eu estava uma pilha de nervos. Peguei na minha mala e dirigi-me a saída, desci as três escada que davam para a estação, com cuidado para não cair com a minha enorme mala, olhei para a frente e congelei.
Ela estava aqui, ela tinha me vindo buscar, caminhei até ela silenciosamente e sem nenhuma expressão na minha cara, não sabia o que dizer. Finalmente arranjei coragem, não sei onde.
Eu: Olá!
Ela não respondeu. Abraçou me. Eu abracei a. Ela chorou. Eu chorei.
Isto foi, sem dúvida, um ótimo reencontro. Afastamo-nos quando páramos de chorar, ela ficou a olhar para mim e eu para ela.
Sophie: Olá! Queres ajuda com a mala? Eu tenho o meu carro lá fora mas acho melhor só falarmos em casa.
Eu: Então vamos, eu quero mesmo resolver tudo. Deixa estar que eu levo a mala.
Sophie: Ainda bem que estamos de acordo.
Sorrimos uma para a outra como que para atenuar a tensão daquele momento. Ela conduziu-nos até ao seu carro, entrámos e ela pôs logo o carro em andamento. O caminho foi feito silenciosamente, apenas se ouvia a música vinda do rádio e as nossas vozes a trautear as letras das canções.
Ela parou o carro em frente a uma linda cada com 2 andares, branca que tinha um belo jardim da parte da frente com flores de todas as cores.
Fiquei a olhar para a bela casa até que fui arrancada dos meus pensamentos por um pequeno riso. Olhei na direção do som e vi que era Sophie que estava a olhar para mim e a rir-se, provavelmente por causa da cara que eu fiz ao olhar para a casa. Como que a ler os meus pensamentos ela disse.
Sophie: Muita coisa mudou desde que te foste embora, mas isto ainda é recente.
Eu: Calculei que tivesse mudado muita coisa. Já agora parabéns, tens uma casa linda!
Sophie: Obrigada. Agora vamos entrar que temos muito para conversar...
Entrámos e ela disse-me onde deixar a mala. Logo de seguida dirigimo-nos ao sofá na sua enorme sala. Quando estávamos sentadas ficámos ainda um tempo a olhar uma para a outra.
Finalmente ela quebrou o silêncio.
Sophie: Então? Posso começar por fazer algumas perguntas?
Eu: Claro!
Sophie: Primeiro, porque é que voltaste agora? E segundo, porque é que ligaste para mim?
Sorri-lhe já estava à espera que ela perguntasse isso.
Eu: Eu voltei por duas razões, porque já não aguentava não saber nada de todos vocês e, principalmente, porque já ninguém ficava em perigo. - disse a última parte num sussurro, para ver se ela deixava passar - E eu liguei para ti porque és a pessoa em quem mais confio.
Ela abriu a boca para dizer alguma coisa mas voltou a fecha-la.
Eu: Podes perguntar... não estou em posição de não te responder!Sophie: Claro que eu quero que me digas tudo o que aconteceu, mas eu não quero que me digas só porque não tens outra opção. Quero que me contes apenas pelo que disseste ainda agora, porque confias em mim.
Eu: Okay... Mas pergunta na mesma. - disse-lhe - Eu vou tentar responder da melhor forma possível. - fui sincera na minhas palavras.
Sophie: Está bem. Onde é que andaste durante estes dois anos?
Eu: Estive em França, mais concretamente em Paris, andei de casa em casa a pedir um lugar onde ficar e comida. Quando finalmente arranjei um lugar para dormir tentei perceber tudo e arranjar-me de forma a puder voltar o mais depressa possível. - disse relembrando os acontecimentos.
Sophie: Mas... Porque é que foste para tão longe? Não podias simplesmente mudar de cidade? - ela olhou-me, incrédula, parecia estar a fazer um grande esforço para não chorar.
Eu: Calculei que me fossem procurar por todo o país, por isso decidi ir para mais longe. - vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto - Sophie... por favor, não chores! Eu não gosto de te ver chorar.
Sophie: Lauren... eu... isto não é nada... eu só quero perceber o que te aconteceu, porque é que te foste embora, porque é que nunca telefonaste nem deste notícias...
Eu: Eu fui-me embora porque era demasiado perigoso ficar, não podia pôr em perigo nenhum de vocês. Não dei notícias porque sabia que viriam atrás de mim e isso não podia acontecer... - comecei a chorar.
Sophie: Mas podes dizer-me mais concretamente o que te aconteceu?! Lembro-me que estávamos a falar por mensagens nesse dia e que de um momento para o outro me deixaste de responder, porquê? - perguntou limpando as lágrimas.
Eu: Eu... eu não te posso dizer, - disse ainda gaguejando devido ao choro, ela baixou o seu olhar para o chão - mas posso mostrar-te.
Sophie: Mostrar-me?! Como assim? - ela disse olhando de imediato para mim, mas sem perceber.
Eu: Espera... primeiro perciso que me prometas que não dizes a ninguém, e que tens muita calma porque aquilo que eu te vou mostrar está longe de ser normal!
Sophie: Okay.
Eu: (...)
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Aqui está mais um capitulo. O que estão a achar? Está uma bela porcaria, está razoável ou está bom, na vossa opinião?
Quero ver a vossa opinião nos comentários e quantos mais votos mais feliz eu fico...
(NÃO SE ESQUECAM QUE A ESTRELINHA ESTÁ LÁ A CHAMAR O VOSSO DEDO)
Este capitulo é dedicado a @Sofia_Mendes
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Ninguém pode saber...
Teen FictionIsto não devia ter acontecido, isto não podia ter acontecido, não a mim, não nesta altura da minha vida!!! Mas aconteceu e eu não posso fazer nada para mudar isso, mas posso, agora que aprendi a controlar, tentar voltar a ter uma vida. Os dois últi...