Aqui vai mais um capítulo, porque eu gosto muito de toda a gente que lê isto.
Leiam a nota no final, é importante!
#chamada#
•••: Estou?
Eu: Estou, Sophie?
Sophie: Sim, sou eu. Quem fala?
Eu: Por favor, tem calma, eu preciso da tua ajuda mas não podes dizer a ninguém...- como vi que não dizia nada continuei- Sou a Lauren... - depois disso só silêncio- Sophie ainda estás aí?
Sophie: Ahah... Têm muita piada! Agora a sério quem é?
Eu: Isto não é uma piada Sophie. Sou mesmo a Lauren. Sei que deves estar super chateada comigo por não dizer nada à dois anos, se calhar já nem te lembravas de mim... - lá vinham novamente as lágrimas. Funguei. - Mas eu prometo que te conto tudo o que te puder dizer assim que chegar, e claro se tu quiseres falar comigo. Mas se não quiseres saber de nada de mim eu entendo, a sério... - ouvi-a fungar do outro lado da linha- Sophie, estás a chorar?! - silêncio - Por favor responde-me.
Sophie: Lauren... És mesmo tu?! - noto a sua voz chorosa mas tenho que me aguentar, não a posso perder neste momento.
Eu: Sim...
Sophie: Não sei o que dizer. Quer dizer, desapareceste durante dois anos e agora ligas me? Toda a gente pensa que tu estás morta! Os teus pais... A tua mãe... Como esperas que acredite que és mesmo tu?!
Eu: Eu não espero que acredites só porque eu te digo... E apesar de saber que não tenho o direito de te pedir nada, gostava que me desses a chance de te provar que estou a dizer a verdade. Compreendo que tenha sido difícil para vocês aceitar o que aconteceu, e também não foi nada fácil para mim, mas era a minha única opção e a mais segura. Neste momento não te posso explicar muita coisa, a única coisa que te posso dizer é que já posso regressar a casa e tentar recuperar a minha vida... acredito que a normalidade seja impossível mas quero tentar aproximar-me dela.
Sophie: Mas... Onde é que estás?
Eu: Estou no metro a caminho de Lisboa.
Sophie: A que horas chegas?
Eu: Daqui a mais ou menos meia hora. Porquê, vais ajudar-me...?
Sophie: Sim... Quer dizer... Não... Quer dizer... Não sei... Não estava à espera que me ligasses, mas...
Eu: Se não me quiseres ajudar não faz mal... Eu compreendo. - disse um pouco triste. - A sério. Não o faças apenas porque sim... Eu... Eu não mereço. - lá estava eu a chorar novamente.
Sophie: Para! Será que não percebes...? Eu quero fazê-lo, não por pena, apenas porque eu gosto imenso de ti e tenho imensas saudades tuas. Ao fim de dois anos tenho a possibilidade de te voltar a ver, isso significa imenso para mim... Mas, ao mesmo tempo tenho medo, medo que te voltes a ir embora, medo de voltar a passar pelo mesmo que tenho estado a passar este tempo todo... - ela falou pausadamente, possivelmente para não chorar, fazendo com que eu me lavasse em lágrimas.
Eu: Sabes... Eu gostava... Gostava de te poder prometer que não volta a acontecer... Que não vou ter que voltar a desaparecer mas isso é impossível... A qualquer momento as coisas podem mudar e eu posso ter que voltar a fugir... Isso é triste... Eu sei mas eu quero acreditar que não é isso que vai acontecer... Quero acreditar que nunca mais vou ter que sair de perto daqueles que gosto. Mas eu não te vou pedir mais que me ajudes nem te vou impedir de o fazeres... Faz aquilo que achares melhor para ti! - Que esforço que eu acabei de fazer para conseguir dizer isto tudo.
Sophie: Espero não me arrepender daquilo que vou fazer... - disse num sussurro - Eu vou te aí buscar.
Eu: Espero o mesmo... obrigada.
Sophie: Até já.
Eu: Até já.
E a chamada foi desligada.
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E aqui esta mais um capítulo, espero ver as vossas opiniões nos comentários! Não se esqueçam de votar, por favor é a única maneira de alegrarem o meu dia.
Este capítulo é dedicado à minha amiga completamente passada que me convenceu a publicar esta história, obrigada @TheyCallMeRedFox leiam as histórias dela.
I ❤️ you
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Ninguém pode saber...
Teen FictionIsto não devia ter acontecido, isto não podia ter acontecido, não a mim, não nesta altura da minha vida!!! Mas aconteceu e eu não posso fazer nada para mudar isso, mas posso, agora que aprendi a controlar, tentar voltar a ter uma vida. Os dois últi...