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NOTA IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO
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churrasco e paqueras

"Roubaram-lhe a solidão
e ficou ainda mais só"
- desconhecido

"Roubaram-lhe a solidão e ficou ainda mais só"- desconhecido

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Vinícius

Cansado e entediado. Esse era eu no meio do churrasco na casa de Gustavo, ele era um cara legal com seu cavanhaque e histórico de dar as melhores festas, mas essa não era um boa semana para mim e por isso não estava me divertindo.

Todos pareciam estar tendo o melhor tempo de suas vidas, Karina bebia uma cerveja enquanto conversava e ria alto com outras três meninas que faziam o mesmo, Rafael jogava sinuca com um casal e outro amigo de Gustavo, o dono da casa estava na churrasqueira com a ex-namorada — talvez não tão ex assim. Eu conhecia quase todos ali, amigos de Ka e Rafa que eu sempre acabava encontrando, mas eu não lembrava o nome de muitos deles.

Eu não me encaixava ali, não tanto quanto eles, amigo eu era apenas de três pessoas e não me sentia confortável, como se estivesse invadindo o ambiente de alguém. Decidi levantar da cadeira reclinável e andar até o cooler com as bebidas, puxando de lá uma cerveja.

— Pega uma para mim também. — uma menina me pede, atendo o pedido sem nem a olhar e vou em direção a mesa atrás de um abridor de garrafas.

Abro a minha e levanto o olhar vendo que a garota me seguiu, sorrio sem graça e abro sua garrafa também, esperando que ela volte para perto das amigas. O que ela não faz, enquanto parece tomar coragem para falar algo, eu dou um gole na cerveja, a observando. Ela parece ter mais ou menos a minha idade, talvez um ano mais velha já que provavelmente já faz faculdade para estar aqui hoje. Tem os olhos verdes escuros em mim, o cabelo pintado de loiro com a raiz mais escura aparecendo, ela é alta, com os olhos quase na altura dos meus.

— Ann... eu queria falar com você. — diz, arqueio as sobrancelhas com a frase que não me dá nenhuma informação.

— Você parecia meio solitário, estava indo falar com você bem na hora que levantou. — parece nervosa entrelaçando os dedos uns nos outros.

— O que ia falar? — digo, e completo vendo o olhar de confusão nos olhos da desconhecida: — Quando estava indo até onde eu estava.

— Ahh... eu não sei, esperava ver na hora. — solta uma risada tímida.

— Tudo bem. — dou mais um gole na bebida. — A hora é agora. — completo fazendo uma careta com as sobrancelhas e a menina da mais uma risada curta.

— Qual seu nome?

— Samantha. O seu?

— Vinicius.

— Nome bonito. — comenta, sem assunto.

— O que as velhinhas sempre me dizem. — ela solta uma risada novamente e alguém — que mais tarde descubro ser Gustavo — nos chama para provar um pedaço de carne que tinha ficado pronto.

A falta que você faz Onde histórias criam vida. Descubra agora