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pequenas mentiras e meias de palhaço

"juntos nós somos uma conversa sem fim"
- Rupi Kaur

"juntos nós somos uma conversa sem fim"- Rupi Kaur

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Vinicius

Já faz uma semana desde o meu primeiro dia de aula na faculdade, ainda estou me acostumando a estar em um lugar enorme onde não conheço quase ninguém. Mas tem sido bom, apesar dos poucos dias já tenho gostado da maioria das minhas aulas e conversei com mais alguns colegas de classe além de João, que surpreendente tem se tornando um bom amigo. Ontem de noite fomos num barzinho perto da faculdade com alguns outros colegas de classe e foi divertido, nos enturmarmos com todo mundo.

Hoje já é sábado e combinei com Rafa de irmos jogar futebol com alguns amigos dele mais tarde. Vou passar no seu apartamento, que agora também sei ser o mesmo prédio de Catarina, e depois vamos juntos para o campo que fica em um dos parques da cidade.

Pensando nisso levanto da cama depois de mais de uma hora acordado e pego meu celular no criado-mudo, são oito e meia da manhã e sei que estou sozinho em casa e sem nada para fazer. Minha irmã foi passar o final de semana com o namorado e minha mãe saiu para correr como sempre faz aos sábados.

Começo a pensar o que posso fazer para passar o tempo quando um barulho desafinado das cordas do meu violão me interrompe. Olho para o lugar onde o violão está abandonado há alguns anos e vejo Branca de Neve, minha gata preta, batendo a pata nas cordas. Ela faz isso com bastante frequência, ao invés de usar os brinquedos que tem prefere arranhar qualquer outra coisa que veja pela frente.

Levanto e pego Branca no colo a trazendo para a cama comigo, logo minha gata se aconchega ao meu lado nos lençóis e começa a ronronar. Decido me juntar a ela e durmo mais um pouco.

Como passei o dia entediado, decidi ir a casa dos meu amigos mais cedo que o combinado, nos encontraríamos as quatro mas decidi chegar faltando quinze minutos para as três

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Como passei o dia entediado, decidi ir a casa dos meu amigos mais cedo que o combinado, nos encontraríamos as quatro mas decidi chegar faltando quinze minutos para as três. Um erro, devo dizer, porque apesar do porteiro que fica aqui os finais de semana ter me deixado subir — já que o velhinho está acostumado comigo vindo com bastante frequência visitar — percebi logo que não tinha ninguém em casa.

A falta que você faz Onde histórias criam vida. Descubra agora