pidge

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Ando tranquilamente pela vila e carrego comigo alguns livros de uma biblioteca da vila, cantarolava uma música um tanto nostalgica para mim e como sempre era ignorada por quem me visse, para muitos eu era apenas um estorvo, uma pedra no caminho, o porquê disto? Bem... até que é simples.

Meu nome é ketie, mas prefiro pigde, eu sou uma floffy(aut: apenas um nome que eu inventei) ômega, os floffys na verdade costumam nascer alfas, mas claro eu fui uma exceção e isso já é motivo suficiente para minha mãe me odiar, por sorte tenho meu pai e meu irmão, ou tinha já que eles foram enviados para uma missão e nunca mais voltaram, mas eu sei que eles vão voltar, bom...o motivo por eu ser tão desprezada entre minha raça é o meu cabelo, sim...floffys são muito rígidos quanto a seus costumes, por aqui mulheres não podem ter cabelo curto, eles dizem que isso é coisa de homem, dá pra acreditar nesses idiotas? São machistas isso sim.

Depois de uma longa caminhada chego em casa, ao chegar dou bom dia a minha mãe que como sempre me ignora, eu simplesmente não me importo mais, mas às vezes dá um vazio em meu peito, entrando em meu quarto ponho os livros sobre a minha mesa e sento-me logo começando a ler um dos livros.

Longos minutos se passaram e já estava de noite, ja podia ouvir os barulhos do meu estômago implorando por comida, fecho o quinto livro e desço até a cozinha, como sei que minha mãe, se é que ainda posso chamá-la assim, não vai cozinhar para mim eu mesma faço minha comida, misturo um pouco de coisa aqui e outra ali e pronto, meu jantar está pronto, depois de comer me deito na cama e me ponho a dormir.

Os raios solares invadem meu quarto na manhã informando que já é hora de se levantar, me levanto e me banho depois sai para escola, animada é claro, pois adorava estudar era como minha vida, mesmo o professor me ignorando e outros alunos tirando sarro de mim não me importo, não vou deixar de fazer o que gosto por causa de um bando de aliens machistas.

Na escola eu chego sem falar ou olhar para ninguém e me sento no fundo da sala, apenas leio enquanto o professor chegar, quando ele chega fecho o livro e me concentro na aula, no fim arrumo minhas coisas e faço o caminho pra casa, mas de longe já consegui ver um grupinho da escola parado, boa coisa não é.

– olha só quem apareceu– diz um dos floffy.

– a fêmea impura–

– não sou impura só porque modifiquei algo em meu corpo– falo.

– cala boca nerd!– ele me joga no chão.

Logo eles começam a rir e tentam pegar minha mochila, mas eu sou mais rápida e a pego primeiro e saio correndo em direção à floresta, após muito correr me sento sob a sombra fresca de uma árvore e começo a chorar, por que apenas não me deixam em paz?!, assim que me recomponho levanto-me e olho em volta, estava numa parte da floresta que nunca tinha visto antes, tinha um templo enorme coberto por vinhas e lodo.

Eu curiosa entro lá e fico impressionada com o que vejo, uma grande cápsula com um leão verde dentro, não sei explicar, mas me senti atraída por aquele leão, como se ele estivesse a me chamar, mas senti alguém se aproximando e não deu tempo de ver mais nada pois sai correndo de lá e quando voltei o leão tinha sumido.

O que houve? Leões não desaparecem do dia pra noite neh?

voltron-uma história diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora