Gosto de visitar a antiga casa dos meus avós, o quintal é gigante e de noite, a neblina remete aos filmes de terro que eu tanto adoro. Hoje estou a procura de respostas, sobre um mistério que aconteceu aqui a muito tempo. Se tudo ocorrer bem vou conseguir finalizar uma boa história e cumprir com meu propósito. Andei Vasculhando os antigos documentos da família mais nada de interessante eu achei, resolvi oculpar a cabeça com um pouco de trabalho árduo. Capinei meu quintal de um ponto a outro, e por fim me sentei proximo a arvore que meu tataravô prantou, ela era imensa não era do tipo que dava frutos e mesmo com o tempo parecia forte como nunca. Cochilei por um tempo e na hora de ir embora tropecei em uma ponta de madeira preso a terra, a madeir estava entalhada com flores até onde se podia observar, ao desenterrar notei as iniciais do meu tataravô, vasculhei muitos documento nos quais ele assinava da mesma forma. Abri e só encotrei cartas velhas em grandes volumes. Li cautelosamente cada uma as cartas diziam...
"Hoje eu encontrei minha querida Anna perto da minha arvore, ela estava linda como sempre. Conversamos e namoramos até o sol se pôr, quando ela partiu fiquei ali ainda entorpecido pelos efeitos de seus beijos, quando um barulho vindo do terreno dos malditos whitons, o barulho era muito estranho e despertou minha curiosidade. Fui até o buraco que ligava mossas terras a deles, buraco que o pai usava para sabotar a safra de milho dos whitons. Fui furtivamente até o centro do milharal e lá vi coisas profanas, os whitons dançavam e grutavam coisas desconexas, suas mulheres se pintavam com sangue de cordeiro enquanto o senhor Allan (o dono) whitons colocava uma manta negra, vi um ou dois que não faziam parte da família. Depois de muito observar i medo tomou conta do meu corpo, quando vi o medalhão do meu pai na mão da senhorita Sarah esposa do senhor Allan, meu pai proucurava por ele em todo canto e nunca achou, talvez em uma de suas vizitas ao milharal dos vizinhos ele tenha deixado cair. Ouvir algo sobre amaldiçoar o dono do artefato que ali iam depositar e duas sombras demoníacas se erguiam da fogueira. Não fiquei ali pra ver mais fui direto pra casa e avisei meu pai, ele riu de mim e disse que Anna estava me tirando a razão. Insistir que não era brincadeira e ele não quis me ouvir. Nos meses seguintes as plantações da nossa terra não iam nada bem, tudo até mesmo o bananais eram consumidos por uma espécie de espulma negra, nenhum pesticida que meu pai usou deu jeito. Conseguir fazer com que meu pai me ouvisse e invadimos a fazenda dos whitons mais uma vez. Lá parecia haver um festa em comemoração a desgraça que nós assolava. Meu pai planejou junto com alguns fazendeiros uma vingança. Atearam fogo no milharal e prenderam a família whitons. Mesmo preso os whitons riam e falavam coisas profanas, algo sobre um ser que iria varer toda a nossa geração, e que aquele culto era mais tão antigo quanto as pirâmides no Egito. Disse algo sobre um ser que habitava a montanha ao sul de suas terra e que um dia eles o libertaram. Meu pai se cansou de ouvir as sandices do senhor Allan e atirou contra ele seus companheiros fizeram o mesmo com o resto da família. Meu pai disse as autoridades que eles a família whitons estavam profanado seu solo e atentando contra os mandamentos. A justiça nada fez ao meu pai e eu vivo com as maldições ditas pelo senhor Allan até hoje em meus sonhos.
Quando terminei de ler a carta uma alegria imensa dominou meu coração, o paradeiro do senhor do abismo me foi revelado, já poderia reunir todos do clã para o ritual do despertar. Eu alcancei o meu propósito.