capítulo 5

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Cloe on:

Eu definitivamente apenas fingia que o último fim de semana não aconteceu, quando o vi na segunda ele estava tão seco, que nem me dei ao trabalho de tentar me aproximar para algo. Hoje, nada , nem mesmo ele, vai estragar meu dia. Eu pago o táxi e vou em direção a empresa, sei o que estão pensando, pedir um estágio na mesma empresa que aquele homem era suicídio certo? Porque já morávamos juntos e ainda trabalhar? Realmente, pensando por esse lado é loucura, mas querendo ou não, essa empresa é a melhor no ramo, e alguns anos de faculdade de administração tem que funcionar para alguma coisa.

Entrego minha identidade a uma loira com peitos enormes, eu não notaria em seus peitos se eles não tivessem quase pulando para fora do casaquinho dela, será que eu teria que me vestir assim? Enquanto espero que me entregue o meu cartão, e encaro insistentemente o peito da moça escuto elas cochichar algo olhando fixo para a porta, quando me viro... Lá está, 1 metro e  80 de pura tentação, arrancava suspiro por onde passava e seu cheiro era incomparável. Quando ele me vê, vem até mim, me olhando confuso. Não sei porque mas não gostei do jeito que as meninas secavam ele, acaso não perceberam que é o  chefe?

– o que faz aqui? Devia estar em casa... – ele me fita dando bom dia pra peituda. Ela quase morre ao receber um leve toque em sua mão, e garantindo que ela mesma pode escutar o respondo.

– não pode me manter naquela prisão o dia inteiro Bryan... – ele me olha mais confuso ainda.

– Humm.. na verdade posso. Aqui é o meu local de trabalho e não te quero aqui atasanando meu dia. – pego meu cartão e o encaro, grosso!!!! Provoco ainda mais.

– aqui pode ser SEU local de trabalho, mas muito em breve pretendo que também seja o meu baby, ou vc já tá cansado de dividir casa e trabalho comigo também?– o fixo. Eu me viro saindo em direção ao elevador e aperto o botão para onde devia ir. Último andar. Presidência. Ok, né? Não tinha como errar. Quando a porta está prestes a se fechar uma mão a para. Ele entra no elevador espalhando seu cheiro, me causando tontura.

– se sua intenção era me provocar, não conseguiu. – ele diz com um sorriso safado.

– nunca foi. – digo super seca. Ah meu bem, homem nenhum vai me tratar assim. O elevador chega e descemos no mesmo andar. Vejo alguma meninas sentadas em cadeiras esperando para entrar na sala da dona Kiara. Como não havia mais espaço eu resolvo ir pegar um café na máquina no corredor, quando escuto um telefone sobre a mesa tocar, eu decido não atender, é que... Não é da minha conta, e toca de novo e de novo... Até que Bryan sai da sala batendo porta.

– caramba onde está Olívia que não atende a porcaria do telefone! – ele dá uma volta no corredor e me vê na máquina. Ele passa como relâmpago McQueen perto de mim e diz – Cloe leve na minha sala um expresso sem açúcar, agora! – que? Por acaso acha que sou sua empregada, que é só bater o pé e me dizer as coisas que vou obedecer? Reviro o olho e decido levar, afinal eu moro na casa dele de graça né.

Quando entro ele está lendo uns papéis.

– aqui... – falo colocando sob a mesa.

– obrigada, não sei aonde está a irresponsável da minha secretária. Bom, depois eu resolvo, leve por favor esses papéis pra sala da minha irmã..

– perdão, mas agora ela está ocupada, tem um monte de secretárias para ela avaliar.

– compreendo, mas é sério. – diz sem desviar os olhos do papel. – passe na frente, isso é de suma importância.

– okay. – digo pegando os papéis e saindo da sala.

Eu vou em direção a sala de Kiara, sei que tem muitas candidatas na frente mas com um pouco de sorte ela me atenderá. Bato duas vezes e abro a porta, então recebo dois olhares em minha direção, um confuso e um assustado.
– perdão senhora, o Bryan pediu para que trouxesse esses papéis para você, perdão por interromper, eu também sou uma candidata. – levo os papéis até ela. – nos veremos em breve, com licença.

O AnfitriãoOnde histórias criam vida. Descubra agora