capítulo 15

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Bryan on:

- senhor Bryan? - Olivia me chama.

- diga. - a respondo sem tirar os olhos do computador.

- Maressa está pedindo permissão para entrar. - afff o que ela quer agora?

- entra. - digo sem paciência.

- oi amorzinho. - ela vem até mim e me dá um selinho, eu recuo e ela me olha confusa. - ainda tá naquela loucura de se apaixonar por aquela menininha?

- não é loucura. E não estou apaixonado. - rebato ela, aonde já se viu, eu apaixonado, é claro que quando tô perto dela, eu me desconcerto inteiro, mas isso não significa está apaixonado.

- bom é ótimo que não esteja apaixonado, então como é? Ela fica com quem ela quiser e você não? - a olho no ato. Que? Ficar com outras pessoas?

- do que está falando Maressa? - Eu respiro fundo. Não. Ela não está me traindo. Vamos ter um filho!

- bom, eu odeio fofoca você sabe amorzinho, mas esses dias para trás, na hora do almoço, a vi ao beijos e pegação com Paulo Gutierrez. - que?? Eu sabia! Repetia a mim mesmo que estava louco, que era um ciúme desnecessário, mas, eu vi, as risadas, os olhares. Paulo!! Ele era meu melhor amigo. Não poderia estar mais feliz que o mandei resolver aqueles problemas em Miami.

- você está mentindo. Ela está grávida de mim! - acusei ela por fim. Tive a impressão que ela deu uma congelada, mas ela continuou.

- se você prefere acreditar em uma menina que acabou de chegar, é linda, e vai pra cama com você rápido demais, do quem em mim, que jamais dei um problema pra empresa, muito pelo contrário, fiz voce mais rico bebê. - ela vem ate mim. - não se preocupa com aquela qualquer, você tem a mim. - ela estava toda oferecida pra mim, Ah quer saber, que se foda! Eu agarro ela e a puxo para meu colo. Nós estávamos nos beijando e eu explorava cada canto do seu corpo, Maressa era um mulherão. Nossa pegação é interrompida pelo meu celular tocando. Era minha mãe. Droga. A tiro do meu colo e a dispenso com um gesto.

- oi mãe. - digo indo no banheiro tirar o batom rosa choque do meu rosto.

- Bryan, meu amor, tenho novidades.

- novidades? Que tipo de novidade?

- estamos voltando pra Seatlle. - droga. Minha mãe sempre adorou controlar minha vida, mas acima de tudo, eu estava com saudade, mas quando ela disse que queria ir passar uma temporada na Suécia, fui o primeiro a apoiar.

- que legal mãe! Eh.. que dia vocês chegam?

- Humm... Em 30 minutos.

- que? Tão rápido?

- eu já sabia que se tivesse te avisado antes, você iria dar um jeito de me atrasar. Então, tô chegando, quero você e Kiara hoje comigo. - não era exatamente uma mentira que eu atrasaria ela. Mas gosto de como ela me conhece.

- não posso... Tenho trabalho. - eu estava ainda espantado com a acusação de Maressa, só quero ficar sozinho.

- nada disso. Quero meus filhos comigo.

- tá, tanto faz. Quer que eu avise Kiara?

- não, vou ligar pra ela também. Depois que sair da empresa, lá em casa. Beijos.

- beijo. - eu desligo o telefone, pensando bem não é tão mal idéia assim, pelo menos não verei Cloe, não consigo parar de pensar se ela realmente fez isso.

O resto do dia foi de 3 reuniões na parte da tarde, mal consegui almoçar. Sai da empresa por volta das 18:30 e fui em direção a casa dos meus pais, eu havia falado com Kiara e ela já estava lá. Quando cheguei fui recepcionada por um grande sorriso da minha mãe, meu pai, sempre foi uma pedra, mas mesmo assim disse que estava feliz em me ver. Sentamos os quatro como antigamente na mesa de jantar.

– então filho, você ainda está solteiro? – minha mãe me pergunta despreocupada e eu dou uma olhada leve para Kiara.

– er.. sim mãe. – se Cloe não era mulher o suficiente para assumir o que temos, e se pode sair por aí pegando outros caras, eu com certeza não vou assumir pra minha mãe. Percebo o olhar cortante de Kiara para mim, mas o que eu poderia fazer? Não mandei Cloe agarrar o meu melhor amigo.

– bom, nesse caso, tenho certeza que Luiza adoraria casar você com Marion. Conversei com ela esses dias, disse que a menina está fora de controle. Não vou entrar em detalhes, mas ela é de muito boa família, e muito bonita também. – ela faz propaganda de Marion, ahh Marion, ja comí. É boa de cama, mas ela ficou no meu pé o resto do mês, achando que nós teríamos algo sério.

– humm... Não sei mãe, não quero né envolver com ninguém sabe? O trabalho é muito, e toma o meu tempo, então, acho melhor não. – tento argumentar, lá vai ela se meter na minha vida novamente.

– não filho,pelo menos considere, que tal marcarmos um almoço? Aqui em casa mesmo. No.. domingo? Ai vocês conversam e vê se podem tentar alguma coisa.

– tá, marcado então. – uhh vai ser muito bom ver Marion. Do jeito que estou, tudo que eu preciso agora é alguém que queira abrir as pernas para mim.

– não conte comigo. – Kiara anuncia.

– nem pensar mocinha! Como assim?

– eu marquei de sair com uma amiga, sabe mamãe, ela tá grávida! E nós vamos fazer compra. – é claro que se referia a Cloe, e deu um ênfase no grávida, como se eu tivesse esquecido. Mas não vou ficar com uma mulher traidora só por causa de um filho.

– ahh.. convide sua amiga Kiara. Vou adorar conhecê-la, aí depois do almoço, vocês fazem as compras o que acha? – putss... Cloe aqui? Péssima ideia irmãzinha.. péssima ideia.

– feito então. Vai ser ótimo tê-la aqui.

Nesse momento pra desconversar começo a falar de negócios com meu pai, e quando percebo já passava de 00:00, decido não ir pra casa e dormir aqui. Vou até meu antigo quarto e me preparo pra dormir. Eu poderia sair amanhã cedo, e buscar roupa limpa em casa. Por fim, eu durmo com pensamentos em Cloe. Eu pensei.. que poderíamos ter algo bom, mas como sempre, mulher só sabe desgraçar a vida de um homem. E eu sou mais fodido ainda por ter aceitado que ela tomasse em tão pouco tempo uma parte do meu coração. Mas agora já estava tarde, já tinha me encantado. E pode demorar, mas eu vou arrancar essa mulher daqui.

O AnfitriãoOnde histórias criam vida. Descubra agora