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Na ausência das luzes seguirei teus passos,
Como sequela das cruzes, observarei teus lados.
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Como se cada dia fosse teu último a respirar,
Usurparei tua estadia e serei teu demônio particular.
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Tomarei teu sangue imaculado, influirei pasmo...
Em teu corpo vago, frágil, inseguro e assustado.
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Tornar-me-ei tua agonia, terei teus pensamentos,
Calarei tua apologia em defesa dos teus lamentos.
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Serei teu túmulo, e lar, irreversível e prestes,
Serei o cúmulo de vermes ostentado em tuas vestes.
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Cegarei teus olhos, dar-te-ei a calma desta era...
E deixarei teus ossos a sete palmos sob a terra.
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