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Em casa novamente, é, certamente, minha casa
Reconheço a estas paredes e a esta brasa
Que ainda queima na lareira desta sala
Nesta que é, certamente, ainda minha casa.
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Encontra-se em mesmo endereço, abandonada
Despois de anos servindo ao meu refúgio, tão calada
Porém, ouvindo-me como a quem nunca nesta casa
Esta que é, certamente, ainda minha brasa.
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Partilhando esquina com tantos versos, sem janelas ou sacada
Com o mesmo número de vezes que me manteve amada
Entre todas estas estrofes, que por sorte, estão edificadas
Elas que são, certamente, os degraus da minha escada.
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Não me pergunte por que fui desta morada
Porque nem saberia eu responder estas palavras
Apenas me deixe viver aqui, pois lá fora não há nada
Aqui onde é, certamente, minha única casa.
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