Aquele Dia das Inúmeras Formas de Amor

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O meu pedido pareceu deixar minha namorada ainda mais sedenta por um contato íntimo mais caliente. E eu não estou reclamando!

Paola me pegou no colo, minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, rumou em direção ao meu quarto em meio a beijos intensos que me faziam delirar. O calor que se apoderava do meu corpo parecia me consumir e tudo o que eu precisava era ter aquela deusa me amando.

Me vuelves loca, Aninha... – Ela sussurrou rente a pele de meu pescoço.

Cada chupão que ela deixava ali era combustível para a umidade entre as minhas pernas. Eu não conseguia manter meus olhos abertos. Os meus dedos arranhavam o couro cabeludo da minha chef de forma possessiva devido as intensas ondas de prazer que ela estava me proporcionando.

Quando Paola me jogou na cama e sorriu de lado, eu pensei que gozaria ali mesmo. Ela depositou os óculos no meu criado mudo de forma suave. Lentamente a argentina abaixou as alças dos vestidos, olhando nos meus olhos, cada milímetro de pele exposta me fazendo arfar... Caralho! Que mulher é essa?

¿Te gusta lo que ves? – Me perguntou com um sorriso sapeca nos lábios no mesmo instante que seus seios fartos ficavam expostos.

–Puta que pariu! – Foi o que eu consegui dizer ao me deparar com os mamilos num tom que estava entre o rosa escuro e o marrom claro.

O tecido correu pelo corpo esbelto da minha namorada e eu senti todo o ar abandonar meus pulmões quando ela ficou inteiramente nua a minha frente. Quando ela tinha tirado aquela calcinha?

–Vem cá! Vamos tirar esse vestido. – Ela disse me chamando com o dedo indicador.

As minhas pernas viraram gelatina. Paola Carosella era ainda mais linda do que eu imaginava. Cada curva era perfeita. O quadril largo, cintura fina. As pintinhas que formavam a minha constelação favorita espalhada não apenas por suas costas me despertava a enorme vontade de beijar cada uma, e eu faria isso naquela noite. Aquela noite era destinada a demonstração de todo o amor que eu nutria por aquela mulher!

Levantei-me com dificuldade sendo apoiada pela mais alta. Me deixou de costas e encostou nossos corpos ao passo que procurava o zíper da minha vestimenta. Ela era quente. Muito quente!

Ao achar o zíper ela segurou meus cabelos com a mão livre e começou a beijar e mordiscar minha nuca e ombros. Eu me arrepiei dos pés à cabeça enquanto meu ventre me dava sinais de excitação intensa.

Hueles muy bien, cariño. – Sussurrou enquanto deslizava o nariz pela linha do meu pescoço, sentindo meu cheiro.

Deixei minha cabeça pender para trás num pedido silencioso de mais beijos e mordidas no pescoço. Ela sorriu e atendeu a minha súplica. Porém seus dedos já tinham realizado sua missão e ela queria ver o meu vestido no chão do meu quarto. Se afastou, sentou na minha cama e sussurrou:

–¡Quiero ver cada centímetro de tu piel expuesto por ti, cariño!

Eu estava extremamente nervosa. Não era a primeira vez que eu fazia sexo, mas era a primeira vez que eu fazia sexo com uma mulher. Mas o maior problema nem é esse! O maior problema é que eu não estou indo para a cama com qualquer mulher... Eu 'tô indo para cama com a mulher mais linda e incrível do mundo, entendeu? É, tipo... CARALHO!

Tremendo levemente eu levei minhas mãos até os meus ombros e comecei a arrastar o tecido para baixo, rumo aos meus braços. A chef nem piscava. Cada centímetro que o tecido ia descendo e revelando o meu corpo, meu coração se acelerava. Parecia que ia entrar em colapso. Mas quando meus seios ficaram expostos eu não consegui me manter de olhos abertos. Soltei o tecido de uma vez, os olhos ainda fechados. Estava nervosa demais para conseguir provocar Paola de alguma forma.

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