LAUREN'S POV
Eu já não estava mais aguentando ficar trancada em casa por quase um mês inteiro. Eu já não ia pra escola, não podia ir na esquina porque minha mãe pensava que eu iria fazer alguma merda. Acabei errando novamente como sempre, fiz a maior besteira da minha vida, mas isso não justifica que eu tenha que ficar praticamente mantida em cativeiro. Eu não tenho ninguém para desabafar, pois minha mãe pegou meu celular e tirou tudo de mim, ou seja.. eu não tinha contato com meus amigos. Tudo bem que as vezes eu entrava na internet escondido para saber como Normani, Verônica e Justin estavam. Eles precisavam de noticiais minhas, do tipo, se estou bem, se melhorei, o que minha mãe iria fazer comigo, onde eu estava, o que eu estava fazendo e por quanto tempo mais iria ficar trancada dentro de casa. O tempo eu não sabia, mas eu já não ligava mais pra isso, acostumei a ficar trancada no quarto o dia inteiro dormindo, as vezes comendo, as vezes tocando violão, e as vezes lamentando minha nova vida dramática..
Minha vida se transformou em um caôs depois que fiz a maior merda da minha vida. Na qual vocês iram descobrir em breve.
- Lauren Michelle Jauregui Morgado! Acorda, você vai para escola hoje. - minha mãe nem me avisou que tinha me matriculado em alguma escola, nem perguntou se era isso que eu queria, mas ela não ligava. Parecia se importar mais em tentar me proteger do que me ouvir.
Fui despertando aos poucos com um pouco de dificuldade. Estava com o corpo dolorido, eu não havia dormido a noite passada pois passei a madrugada toda chorando e resmungando o quanto odiava a minha vida.
Entrei na cozinha e antes mesmo que eu pronunciasse algo sobre a nova escola, minha mãe apressou em dizer. - Chris irá te levar a aula hoje. Você vai estudar no Saint Mary de tarde. Não perguntei se você queria trocar de colégio antes porque eu já sabia a resposta. Mas como você mora por de baixo do meu teto e quem te sustenta sou, eu tomo suas decisões.
Revirei os olhos quando ela terminou a última frase e eu simplesmente a ignorei o resto da manhã. Subi as escadas correndo e adentrei em meu quarto, comecei a me arrumar com uma certa lentidão por conta do cansaço.
Terminei de me arrumar e peguei minha mochila, tirei o caderno antigo da outra escola da mochila e fui colocando um de reserva que eu havia comprado para quando as matérias do outro terminassem.
Arrumei toda a minha mochila e fui para a sala. Joguei a mesma sobre o sofá e fui até a geladeira para beber alguma coisa.
- Já são 01:27 da tarde e você entra daqui há três minutos Michelle. - meu irmão foi descendo as escadas adentrando na sala.
- E dai? Meu primeiro dia de aula. Se eu quiser entro até 02h00 que eles iram relevar. E não me chama de Michelle. - sem pensar duas vezes peguei um pano que estava na pia e arremecei contra o seu rosto quando ele já havia se aproximado da cozinha.
Vi o pano bater em seu rosto e logo cair no chão - Nossa! Um pano? Uau. Doeu. - ele disse sarcasticamente enquanto pegava o pano do chão e jogando em cima do meu peito.Soltei um riso e revirei os olhos, pegando o pano e colocando-o de volta na pia.
- Já são 01:35 e vocês continuam em casa? Michelle você vai chegar atrasada, trate de ir agora antes que eu mesma resolva te levar. - minha mãe veio em nossa direção com um olhar mortal, se ela não fosse humano, eu jurava que estaria pegando fogo de tanta raiva que ele transmitia.
- Ih. Já vou, é meu primeiro dia, eu chegando atrasada ou não. Não importa. - disse enquanto caminhava em direção ao sofá, pegando minha mochila e assim pendurando-a em um dos meus ombros.
A escola ficava há 7 minutos da minha casa, dava para ir andando todos os dias. Minha mãe fez questão de que meu irmão mais novo me levasse para a escola. Eu agradeci mentalmente porque eu tinha pavôr de colégio novo, de pessoas novas, de chamar atenção, de professores novos, de um lugar novo. O porque disso? Não importava tanto assim.
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You changed me for the better..
Fanfiction"Lauren Jauregui se metendo em encrenca era algo comum para todos em sua volta. Tudo que ela fazia gerava confusão. Sua vida era baseada em erros e por mais que ela tentasse mudar, nada do que ela fazia dava certo. Era como se o destino zoasse com a...