19 - torment

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O abraço de alguém que pofia confiar era tudo o que precisava naquele momento. De alguma maneira, sabia que Josh era seu melhor amigo, mesmo não sendo tão próximos quanto o esperado.

- Heyoon me contou tudo. - Disse se separando dela. - Eu sinto muito.

- Nada disso é sua culpa beauchamp. - Sorriu um pouco forçado. - Como me achou?

- Estava dando uma volta na cidade e te vi correndo, fui atrás e o distraí. Provavelmente está bem longe. - Riu, colocando a mão nos bolsos. - Está doendo? - Perguntou olhando para as pernas dela.

- Sim, bem, na verdade ardendo, eu acho. - Se atrapalhou ao ver o garoto olhar para suas pernas. - E minhas... Minhas costas estão doendo pela pedrada.

- Ah sim, eu vi. Vem, vou te levar para a casa de Noah e depois vou buscar a Heyoon, precisamos todos conversar. - Contornou a cintura dela e a guiou até o carro, a fazendo se sentar com dificuldade.

[...]

- Ai, devagar Urrea! - Deinert gritou, ao sentir mais uma vez o garoto prensat o algodão contra sua pele arranhada.

- Desculpa, desculpa... - Sussurrou pela milésima vez.

Heyoon e Josh estavam sentados, entendiados, olhando para a cena do casal. A coreana estava deitada no colo do canadense, mexendo as pernas para cima, lembrando da letra de uma música.

- Então, o que quer fazer Sina? - Jeing questionou, vendo a garota loira morder os lábios, enquanto apertava a camiseta de Noah, não sabia o que estava passando no joelho dela, mas sabia que aquilo fazia seu corte, que por acaso era mais profundo que os outros, arder para cacete. - Ficar parada enquanto vê ele foder com a sua vida?

- O que você quer que eu faça heyoon? ele é um drogado que estupra e mata mulheres, e não se esqueça, um dia ele também vai acabar com você. - Disse vendo Noah guardar as coisas e sua perna parar de arder.

- Heyoon tem razão Sina, ficar parado como um idiota não vai resolver merda nenhuma. - Urrea se pronunciou.

Ambos ficaram pensando por alguns minutos, em um silêncio profundo. Bailey era forte demais, seria complicado acabar com aquele planinho escroto que se passa na cabeça dele.

Joshua levantou sua cabeça.

- Eu acho que tenho uma ideia...

[...]

Os cinco entraram dentro da casa de Sina, por sorte Bailey já estava lá. O mesmo franziu o cenho, confuso ao ver a situação.

- Oi meu amor, já melhorou seu humor? - A garota sorriu, pulando no sofá ao lado dele e selando seus lábios, o mesmo a agarrou pela cintura. - Não estava muito bem mais cedo, não é?

Noah se arrepiou ao ver aquela cena, mas era necessário, respirou fundo.

- É, sim, melhorei, estava mal. Aonde estava?

- Na casa de Noah, com eles. - Ela respondeu, se sentando no colo dele, o provocando de propósito. - Precisamos conversar, com Heyoon... - Mordeu seu lábio, Bailey delirava com a beleza da garota, ele logo assentiu com a cabeça, quase babando. - Vamos. - Pegou em sua mão, o levando até o quarto, com Jeong atrás de ambos.

Sina respirava o mais fundo possível, previsava criar coragem. O plano de Joshua era ótimo, torturar Bailey da mesma maneira que ele a torturava seria jogar na mesma moeda, mas Deinert insistia em ter um bom coração e rejeitou essa ideia milhares de vezes, mas foi convencida quando Heyoon ameaçou de jogar o filipino para a policia, se isso acontecesse Sina também seria presa como cúmplice de todo o caso, não estava pensando no garoto, mas sim nela mesma.

Sina puxou Bailey para dentro do quarto e a coreana fechou a porta, prensando May na parede, com a ajuda de Deinert. Para distrai-lo a garota platinada começou a beija-lo da forma mais intensa possível, enquanto a morena passava sua mão delicada pela parte íntima do mesmo, por cima da calça. Ele já estava excitado, pobre coitado, não sabia que tudo era uma mera armação.

- Você não é muito forte, não Baileyzinho? - Heyoon perguntou a ele, apertando um pouco sua mão em sua extensão.

Em questão de milésimos de segundos, Josh e Noah entraram no quarto, prensando Bailey contra a parede e entregando cordas as garotas.

- Mas que merda... - May não conseguiu continuar, ao sentir a mão grande de noah em seu pescoço.

- Cala a merda da sua boca. - Sussurrou em seu ouvido, apertando mais um pouco o pescoço do mesmo.

Sina e Heyoon amarraram os braços e as pernas dele, o deixando sem movimento. Ele estava engasgado, não conseguia falar e conseguiu menos ainda quando Sina colocou um pano em sua boca. Todos os soltaram, a intenção era fazer ele ficar parado em pé, mas Urrea continuou com a mão no pescoço dele.

- Noah... - Sina tocou em seu braço, heyoon e josh se entreolharam, confusos. O americano estava com um olhar penetrante e os dentes rígidos, a intenção era tortura-lo, mas Noah parecia querer mata-lo. Sua mão o apertava cada vez mais fundo e a respiração de Bailey ficava vada vez mais ofegante. - Noah mas que porra você está fazendo? Solta ele!

- Você vai para o inferno seu filho da puta. - Com sua outra mão deu um soco no rosto dele, finalmente o soltando e o fazendo cair no chão. A respiração dele ficou apressada, as veias em seu pescoço estavam saltadas e seus punhos estavam cerrados.

Deinert o segurou pelo braço, puxando o mesmo para um passo longe de Bailey, que estava caído no chão, felizmente ou infelizmente acordado.

- Yoon, me ajuda a coloca-lo na cama? - Josh disse, ainda assustado e a coreana assentiu. Ambos, com muito esforço, tentavam levar o grande homem para a cama enquanto noah e sina conversavam.

- O que foi aquilo? Pensei que iriamos seguir o plano de Josh e não enforca-lo até mata-lo. - A garota disse de cenho franzido.

- Fala sério Sina, olha tudo o que ele fez para você é para o resto das pessoas. O que eu fiz agora não é metade do que ele merece. - Passou a mão em seu cabelo, aparentemente nervoso e com raiva. - Para de defende-lo, você não é mais uma cobaia daquele idiota, você não está mais com ele. Agora você é minha, agora você vai fazer a porra das regras e parar de seguir os passos dele. Quero uma Deinert descente, não uma Deinert escrava de um assassino em série. - Disse sério. - Agora é você quem manda.

Sina suspirou, ele estava certo, agora ela estava no comando. A platinada olhou para trás de viu os braços de Bailey presos na cabeceira da cama e os pés presos embaixo dos lençóis. Não conseguia falar, nem se mexer, parecia querer chorar, mas seu olhar continuava assustador e escuro.

- Sim, agora sou eu quem mando. - Ela falou selando seus lábios aos de Urrea e andando até May, logo tirando o pano de sua boca. - Tem algo a pronunciar antes de ficar com esse pano na boca durante algumas horas? - Provocou.

- Vadia. - Bailey se pronunciou, sorrindo como o satanás.

Deinert sorriu e tascou um tapa forte no rosto do mesmo, fazendo uma pele, agora vermelha, formirgar de dor.

- Nunca viu uma princesa ser uma vadia má?

xoxo

o lado escuro do vermelho. ❨ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ❩Onde histórias criam vida. Descubra agora