Enigma (Romance Gay)

Família (Final)

Eu acho que vocês não esperavam que o final estava tão próximo, não é?

Pois então, meus amores. Esse realmente é o final e eu espero que até chegarem aqui vocês tenham curtido bastante, odiado e amado os personagens e até mesmo a minha pessoa. Quem nunca amou e odiou um autor atire a primeira pedra! 

KKKKKKKKKKK

Boa leitura e espero ver vocês em mais algum livro meu! 

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LEOMORD

- Vocês estão sabendo como cuidar de tudo, não é verdade? – Revirei os olhos com tal pergunta do médico. Aqueles dois não conseguiam sobreviver vinte minutos sem minha pessoa em suas vidas. – Ótimo! E mocinho, lembre-se de que você não pode ficar fazendo esforços extremos, certo? – Assenti e ele sorriu em minha direção, calmo. – Vocês já podem ir para casa, estão liberados!

Quase gritei de felicidade, porém, me controlei ao máximo e apenas acenei positivamente uma outra vez. Levantei da cama com a ajuda de Logan, já que Thomás estava com as malas e peguei um dos dois embrulhinhos que estavam em um pequeno berço ao lado da minha cama e fiz um carinho em seu pequeno narizinho. Sorri e peguei a outra, fazendo o mesmo com ela, porém, essa parece ter puxado muito mais de Logan do que de mim e Thom, porque ela tinha o rosto sério e quando falávamos com ela, nem ao menos esboçava a sombra de um sorriso.

Assim que chegamos em casa, já tinham algumas pessoas nos esperando, entre eles a minha mãe, o pai de Thor e Logan, o próprio Thor, juntamente com Barach. Estavam na frente de uma mesa com um bolo e alguns doces e salgados, com felicitações pelas nossas crianças e eu não poderia estar mais feliz com isso do que eu já estou.

- Não precisava! – Cumprimentei a todos com um abraço, inclusive o pai de Logan, mesmo que ele não gostasse muito desse tipo de demonstração de afeto, na verdade ele não gostava de nenhuma, mas eu não estava me importando com o que ele achava naquele momento. A minha felicidade falava mais alto e minhas ações estavam completamente diferentes do que eu imaginava que seriam.

Por isso que dizem que a partir do momento em que nós damos vida a um novo ser humano, começamos a enxergar o mundo de uma nova forma. De uma forma mais intensa e mais colorida, porque a parte de nós que aflorou, foi uma parte mais protetora. Nossos sentidos ficam cada vez mais aguçados. A visão melhora, o olfato e a audição, o tato fica uma coisa impressionante e a nossa sensação de percepção parece dobrar... agora não temos que nos atentarmos apenas a nós mesmos, mas sim a uma vidinha bem menos que demanda de mais atenção e no meu caso são duas vidas que demandarão minha atenção.

- Oi, Barach! – Falei com ele em um momento que o vi sozinho. Desde o momento em que cheguei, notei que o mesmo estava distante e parecia estar bastante desconfortável em nossa comemoração. – O que você tem?

- Nada não. – Sorriu pequeno em minha direção. – Você está de parabéns, seus bebês são muito lindos. – Notei que ele estava até mesmo envergonhado por falar comigo e eu não entendia o motivo, porém, deixei passar esse detalhe.

- Você está gostando da comida? – Ele assentiu. – Fico feliz! Sabe, sua barriga está ficando maior e tão linda que eu acho que poderia morrer de amores por ela. – Sorri. – O Thor está tratando você bem? Está ajudando com o que você precisa?

- Sim! Ele é muito atencioso. Atencioso até demais... – Revirou os olhos e eu sorri, assentindo. Eu sei o quanto Thor pode ser chato quando ele quer e depois que conheci o irmão dele, aí foi que eu vi que isso era coisa de família.

- E o que você está achando da gravidez? Está achando tranquila? Está se sentindo muito enjoado? – Perguntei enquanto tomava um gole do meu suco de maracujá.