Capítulo 2 - Mas já?!

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- Eu estou solteira. – Ela respondeu.

- Então quer dizer que você não está se relacionando com ninguém? – Falei com um sorriso no rosto.

- Não. – Ela respondeu. – Mas eu ainda não entendi o por que você estar me perguntando isso.

- É... – Falei e senti o meu rosto começar a esquentar.

- Não me diga que você está afim de mim. – Ela falou e eu corei mais ainda. – Adrien Agreste gostando de mim? Uau. – Ela falou.

- Você está fazendo isso começar a ficar embaraçoso. – Falei nervosamente.

- Calma loirinho. – Ela falou e passou a mão no meu cabelo. – Pensarei no seu caso. – Ela falou e eu comemorei internamente. – Mas já te aviso, independentemente da minha resposta, não transpareça nossa relação no trabalho. – Ela falou.

- Será que eu posso fazer uma coisa que pode te ajudar com a resposta? – Perguntei.

- O que você está em mente Sr. Agreste? – Ela falou, então aproveitando que nós estávamos sentados na diagonal do outro, quase de lado, eu selei nossos lábios em um beijo calmo. Ela hesitou, mas logo acabou correspondendo, terminamos nosso beijo perto da falta de ar.

– Gostou? – Falei assim que retomei um pouco de fôlego.

- Golpe baixo. – Ela falou com uma cara de irritada.

- Fazer essa cara não te ajuda em nada. – Falei lhe dando um beijo na bochecha.

- A-Adrien! – Ela falou me repreendendo. – V-Vamos pedir logo. – Ela falou pegando o cardápio e usando o mesmo para esconder seu rosto corado. Soltei um sorriso de canto e peguei o outro cardápio que estava na mesa.

Após o jantar, a Mari estava de saída, mas eu lhe ofereci companhia e ela não rejeitou, então a acompanhei até sua casa, e para minha surpresa, ou não, não importa o que a empresa rende, ela mora em uma casa humilde.

- Bem, é aqui, obrigada Adrien. – Ela falou me olhando.

- Que nada Mari, sempre que quiser. – Falei.

- Nos vemos amanhã na empresa? – Ela pergunta.

- Mas é claro, mas antes. – Falei e a puxei pela cintura, assim selando nossos lábios em um beijo calmo. Nos separamos e olhei fundo em seus lindos olhos azuis. – Promete que vai pensar com carinho na minha resposta? – Pergunto.

- Acho que irei. – Ela falou e me deu um selinho. – E acho que isso pode ser uma indicação.

- Uma grande indicação. – Falei e lhe dei mais um beijo. – Eu te amo.

- Também. – Ela falou e me deu por fim um selinho. – Até amanhã, ela disse abrindo a porta de sua casa.

- Até. – Falei e logo comecei o caminho para a minha casa. O sorriso bobo não saiu do meu rosto, finalmente estou com ela, a garota que eu amo dês do Ensino Médio. Em meio o caminho, me deparo com Chloé.

- Oi priminho! – Ela falou.

- Oi Chloé.

- Qual a dessa cara? Deixa-me adivinhar, você está apaixonado. – Ela falou.

- Sim. – Falei seguido de um suspiro.

- Quem é a sortuda? – Ela falou.

- A Marinette. – Respondi.

- Dupain Cheng? A que você era apaixonado durante o ensino médio inteiro? – Ela falou e eu assenti. – Nossa ela está sumida, onde você a encontrou?

- Ela vive trabalhando, e além do mais, ela é a minha chefe, dona da empresa. – Respondi.

- Ela é a dona da Emma? Mas por que eu nunca vi nenhuma notícia sobre isso?

- A Mari nunca foi muito de chamar a atenção, então até para boa parte dos funcionários, ela não se revela. Muitos deles acabam falando com a Alya, secretária dela.

- Entendi. Bem sorte para você primo. Agora tenho que ir. – Ela falou.

- Vai encontrar o Nathanael? – Perguntei e ela assentiu. – Tchau então.

- Tchau. – Ela falou e foi pegando seu caminho.

Cheguei em casa, tomei uma ducha, coloquei uma roupa mais confortável e me deitei, finalmente Marinette, finalmente eu te reencontrei e poderei ter a chance que eu sempre quis.

No dia seguinte, acordei por conta do alarme, então me levantei, coloquei a roupa de trabalho, tomei um café rápido e fui para a empresa, eu tinha passado na garagem, mas acabei me lembrando que eu acabei deixando meu carro na empresa, então tive que chamar um taxi.

Chegando na empresa logo a vi, ela estava a caminho do elevador, aumentei meu passo e a alcancei.

- Bom dia Mari. – Falei assim que eu cheguei ao seu lado.

- Bom dia Adrien. - Ela falou. – Preparado para as suas sessões de fotos de hoje? – Ela perguntou.

- Sempre estou preparado. – Logo respondi, então entramos no elevador, já como o mesmo estava vazio, eu aproveitei e abracei a cintura da Mari.

- O que você está pensando Sr. Agreste? – Ela perguntou com um sorriso no rosto.

- Não me chame de senhor, me faz me sentir velho. – Falei olhando em seus olhos.

- Me desculpe, se eu convivi chamando todos a partir dos 30 anos de senhor. – Ela falou.

- Então não se importa se eu acaso te chamar de senhora, já como você tem a mesma idade que eu. – Falei.

- Claro que não, até a Alya me chama de senhora às vezes por pedido meu. – Ela comentou.

- Tudo bem Sra. Agreste. – Falei brincando.

- Por que tem tanta certeza que eu vou lhe dar uma resposta positiva? – Ela perguntou.

- Por conta da declaração de ontem. – Falei e a vi corando.

- Não sei do que você está falando. – Ela falou ironicamente.

- Então isso vai te fazer lembrar. – Falei e a puxei para um beijo calmo, qual a mesma correspondeu. Interrompemos o beijo próximo da falta de ar. – Então, se lembrou?

- Eu nunca esqueceria. – Ela falou com um sorriso. – Eu te amo. – Ela falou com um tom mais baixo.

- Também te amo. – Falei e lhe dei um selinho. Logo a porta do elevador se abriu, havia chegado no meu andar. – Nos falamos depois?

- Estarei te esperando na portaria, após o expediente. – Ela falou, então a porta do elevador se fechou. Vou para a ala dos modelos e o primeiro que encontro é o Luka.

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Bem aqui está o segundo capítulo, nos vemos no próximo!

Minha PatroaWhere stories live. Discover now